Vitória joga para ficar entre os 10
A sequência de quatro derrotas consecutivas – Goiás, Portuguesa de Desportos, Náutico e Boa Esporte - teve o impacto de um tsunami nas pretensões do Vitória de voltar à 1ª Divisão do Campeonato Brasileiro em 2012. O rubro-negro baiano caiu do 5º para o 12º lugar na tabela de classificação, numa perda tão grande, que somente uma série semelhante de triunfos recoloca o clube no G-4 da 2ª Divisão do Campeonato Brasileiro.
Foram quatro derrotas no período de apenas 15 dias, de 15 a 30 de julho, que transformaram totalmente a vida do rubro-negro baiano, instalando uma crise no Departamento de Futebol, que culminou com a saída do técnico Geninho, do então Gestor de Futebol Oscar Yamato, a volta de Ricardo Silva ao comando da equipe, a invasão da sede por parte de torcedores revoltados com a derrota de 1 a 0 para o Boa Esporte, de Minas Gerais.
Diante de tudo isso, foi inevitável a desvalorização, perda de credibilidade dos dirigentes que ficaram no cargo, e o afastamento de seis jogadores, que na realidade, já não estavam mesmo fazendo parte do grupo à disposição da Comissão Técnica. Na prática, um ou dois, Vitor Saba, efetivamente rescindiram contrato e deixaram o CT da Toca do Leão.
Depois do “Tsunami”, o clube efetivou a vinda do técnico Vágner Benazzzi, a contratação do atacante Fábio Santos, e venceu o Salgueiro por 2 a 0, em Pernambuco, no 2º triunfo do Vitória fora de casa, pela Série B. Uma nova política de trabalho foi implantada por Benazzi no Centro de Treinamentos da Toca do Leão, com critérios rígidos de disciplina, e o grupo traçou um projeto de quatro vitórias a partir do jogo contra o Salgueiro, em Pernambuco.
Amanhã o Vitória pega o Americana, de São Paulo, no Barradão, depois na terça-feira, dia 16, faz um difícil jogo contra o Criciúma, em Santa Catarina, e continua no Sul do País para pegar o São Caetano no Estádio Anacleto Campanella, na grande São Paulo, dia 20, ainda com a obrigação de vencer para chegar aos 29 pontos ganhos, com oito vitórias, e voltar ao G-4 da Série B do Brasileiro. O Vitória sabe que vai ser difícil, muito difícil.
Benazzi entre 4-4-2 e o 3-5-2 contra Americana
O Vitória venceu o Salgueiro, mas não jogou bem. Isso, todos sabem, inclusive o técnico Vágner Benazzi, que tem perdido algumas horas de sono para estudar o esquema tático do Americana, assistindo os vídeos dos últimos jogos do adversário paulista, para definir a forma de jogar do time baiano, amanhã à noite, às 21h, no Estádio do Barradão.
No início dos trabalhos desta semana, prejudicados pela contusão de alguns jogadores considerados titulares, como o meia Zé Luís, o lateral-esquerdo Fernandinho, e o artilheiro Neto Baiano, que estavam sob cuidados médicos, o técnico do Vitória deixou evidente sua dúvida entre a escolha do esquema tático a ser utilizado contra o Americana: o 4-4-2, de características mais ofensivas, ou o 3-5-2, com a utilização dos três zagueiros.
Mas com o decorrer dos trabalhos, ficou praticamente definido que o Vitória vai num 4-4-2 com variação para o 4-3-3, com a utilização dos três volantes, dando mais liberdade a Lúcio para formar o trio de ataque ao lado de Neto Baiano, ou Fábio Luís, e Marquinhos. O Departamento Médico já garantiu as presenças de Zé Luís e Fernandinho no jogo de amanhã no Barradão.
Benazzi encerra hoje os trabalhos para o jogo contra o adversário paulista, e embora oficialmente o time não esteja escalado, deve voltar ao Barradão com: Fernando, Nino Paraíba, Gabriel Paulista, Léo Fortunato e Fernandinho; Zé Luís, Uellinton, Neto Coruja e Lúcio Flávio; Neto Baiano e Marquinhos.
Fernando conquista sua vaga de ídolo
A maior prova, certeza, de que um time de futebol não está bem na competição, é quando ele ganha uma partida, e seu melhor jogador em campo foi o goleiro. E o “herói” daquele jogo é quase sempre esquecido, deixado de lado pela imprensa, pela torcida, porque na máxima do futebol, “o que vale mesmo é a vitória, os três pontos”.
Mas não foi assim com Fernando, um dos heróis da volta do Bahia à 1ª Divisão em 2011, e que aos poucos vai conquistando no coração da torcida do Vitória, a vaga de ídolo, de “paredão”, que ficou vaga desde a saída do colombiano Viáfara, após a perda do título do Campeonato Baiano deste ano, para o Bahia de Feira. Contrariando a tudo e a todos, o goleiro do Vitória foi reconhecido sim como o maior responsável pelo triunfo diante do Salgueiro, em Pernambuco, pelas quatro a cinco defesas incríveis que fez.
Uma delas virou tema de matéria especial: a bola chutada pelo centroavante Fabrício Ceará desviou na barreira, e num reflexo impressionante, o goleiro Fernando Leal voou como um pássaro, e ágil como um gato deu um tapa na bola que subiu e passou por cima do travessão saindo à linha de fundo, um lance comparado pelo Globo Esporte na TV Bahia com a de Gordon Banks no jogo Brasil x Inglaterra, na Copa de 70, quando o goleiro inglês pegou uma cabeçada de Pelé.
“Foi uma defesa difícil e de puro reflexo. Felizmente, consegui evitar o gol e o Vitória voltou a vencer”, lembra Fernando Leal, que já tem vaga de ídolo no coração da torcida do Vitória.
Neto vetado. Fábio Santos na expectativa
O atacante Neto Baiano foi vetado pelo departamento médico e não enfrenta o Americana, amanhã, às 21h, em Pituaçu. O artilheiro do Vitória na Série B do Campeonato Brasileiro se contundiu no duelo com o Salgueiro, quando deixou o campo reclamando de dores na coxa. Apesar de os exames não apontarem nenhuma lesão, Neto não treinou ontem e acabou vetado.
Com a ausência do titular, o recém-contratado Fábio Santos deve mesmo fazer sua estreia com a camisa rubro-negra. Se Vágner Benazzi optar pelo novato, uma coisa é certa: motivação não vai faltar. "Estou bastante motivado com essa chance e concentrado. Espero que eu possa estar inspirado para que a gente vença", disse o jogador, que ainda aproveitou para pedir que a torcida compareça em bom número.
A escalação oficial ainda não foi divulgada. Benazzi não quer abrir mão do mistério, já que acredita que esta tática é importante no futebol. No final dos trabalhos de ontem à tarde, o treinador divulgou a lista com 21 jogadores relacionados para o duelo. Confira: Douglas e Fernando; Romário, Nino e Fernandinho; Léo Fortunato, Reniê e Gabriel Paulista; Esdras, Mineiro, Neto Coruja, Uelliton e Zé Luis; Xuxa, Geovanni, Lúcio Flávio, Geraldo e Renan Silva; Marquinhos, Marcelo e Fábio Santos.
Adversário tem um ataque inoperante
Décimo colocado na Série B do Campeonato Brasileiro, o Americana, adversário do Vitória no jogo de amanhã, às 21h, no Barradão, enfrenta um grande problema: a falta de gols. O ataque inoperante vem preocupando os dirigentes paulistas que começam a se movimentar para buscar uma solução viável à questão.
Nas últimas quatro rodadas a equipe marcou apenas uma vez, soma-se a isso o fato de estar a cinco rodadas sem vencer, o que pode ajudar na demissão do técnico Toninho Cecílio, caso não consiga pontuar em Salvador.
No confronto diante do Criciúma, no dia 29 de julho, pela 14ª rodada, uma peça importante para o setor, o atacante Reinaldo acabou deixando o gramado ainda no primeiro tempo sentindo muitas dores no joelho direito. Após a ressonância foi constatado que ele teria que passar por uma cirurgia para recompor o ligamento cruzado anterior e o tempo de recuperação é de seis meses. Assim, o atacante dificilmente irá jogar novamente nesta Série B.
As esperanças de gols sempre estiveram nos pés de Dodô, mas o experiente atacante não vem correspondendo e passa mais tempo no departamento médico do que dentro de campo. Ele está de fora desde a derrota do Americana para o Goiás, na 12ª rodada e deve desfalcar o time também diante do Vitória.
Foram quatro derrotas no período de apenas 15 dias, de 15 a 30 de julho, que transformaram totalmente a vida do rubro-negro baiano, instalando uma crise no Departamento de Futebol, que culminou com a saída do técnico Geninho, do então Gestor de Futebol Oscar Yamato, a volta de Ricardo Silva ao comando da equipe, a invasão da sede por parte de torcedores revoltados com a derrota de 1 a 0 para o Boa Esporte, de Minas Gerais.
Diante de tudo isso, foi inevitável a desvalorização, perda de credibilidade dos dirigentes que ficaram no cargo, e o afastamento de seis jogadores, que na realidade, já não estavam mesmo fazendo parte do grupo à disposição da Comissão Técnica. Na prática, um ou dois, Vitor Saba, efetivamente rescindiram contrato e deixaram o CT da Toca do Leão.
Depois do “Tsunami”, o clube efetivou a vinda do técnico Vágner Benazzzi, a contratação do atacante Fábio Santos, e venceu o Salgueiro por 2 a 0, em Pernambuco, no 2º triunfo do Vitória fora de casa, pela Série B. Uma nova política de trabalho foi implantada por Benazzi no Centro de Treinamentos da Toca do Leão, com critérios rígidos de disciplina, e o grupo traçou um projeto de quatro vitórias a partir do jogo contra o Salgueiro, em Pernambuco.
Amanhã o Vitória pega o Americana, de São Paulo, no Barradão, depois na terça-feira, dia 16, faz um difícil jogo contra o Criciúma, em Santa Catarina, e continua no Sul do País para pegar o São Caetano no Estádio Anacleto Campanella, na grande São Paulo, dia 20, ainda com a obrigação de vencer para chegar aos 29 pontos ganhos, com oito vitórias, e voltar ao G-4 da Série B do Brasileiro. O Vitória sabe que vai ser difícil, muito difícil.
Benazzi entre 4-4-2 e o 3-5-2 contra Americana
O Vitória venceu o Salgueiro, mas não jogou bem. Isso, todos sabem, inclusive o técnico Vágner Benazzi, que tem perdido algumas horas de sono para estudar o esquema tático do Americana, assistindo os vídeos dos últimos jogos do adversário paulista, para definir a forma de jogar do time baiano, amanhã à noite, às 21h, no Estádio do Barradão.
No início dos trabalhos desta semana, prejudicados pela contusão de alguns jogadores considerados titulares, como o meia Zé Luís, o lateral-esquerdo Fernandinho, e o artilheiro Neto Baiano, que estavam sob cuidados médicos, o técnico do Vitória deixou evidente sua dúvida entre a escolha do esquema tático a ser utilizado contra o Americana: o 4-4-2, de características mais ofensivas, ou o 3-5-2, com a utilização dos três zagueiros.
Mas com o decorrer dos trabalhos, ficou praticamente definido que o Vitória vai num 4-4-2 com variação para o 4-3-3, com a utilização dos três volantes, dando mais liberdade a Lúcio para formar o trio de ataque ao lado de Neto Baiano, ou Fábio Luís, e Marquinhos. O Departamento Médico já garantiu as presenças de Zé Luís e Fernandinho no jogo de amanhã no Barradão.
Benazzi encerra hoje os trabalhos para o jogo contra o adversário paulista, e embora oficialmente o time não esteja escalado, deve voltar ao Barradão com: Fernando, Nino Paraíba, Gabriel Paulista, Léo Fortunato e Fernandinho; Zé Luís, Uellinton, Neto Coruja e Lúcio Flávio; Neto Baiano e Marquinhos.
Fernando conquista sua vaga de ídolo
A maior prova, certeza, de que um time de futebol não está bem na competição, é quando ele ganha uma partida, e seu melhor jogador em campo foi o goleiro. E o “herói” daquele jogo é quase sempre esquecido, deixado de lado pela imprensa, pela torcida, porque na máxima do futebol, “o que vale mesmo é a vitória, os três pontos”.
Mas não foi assim com Fernando, um dos heróis da volta do Bahia à 1ª Divisão em 2011, e que aos poucos vai conquistando no coração da torcida do Vitória, a vaga de ídolo, de “paredão”, que ficou vaga desde a saída do colombiano Viáfara, após a perda do título do Campeonato Baiano deste ano, para o Bahia de Feira. Contrariando a tudo e a todos, o goleiro do Vitória foi reconhecido sim como o maior responsável pelo triunfo diante do Salgueiro, em Pernambuco, pelas quatro a cinco defesas incríveis que fez.
Uma delas virou tema de matéria especial: a bola chutada pelo centroavante Fabrício Ceará desviou na barreira, e num reflexo impressionante, o goleiro Fernando Leal voou como um pássaro, e ágil como um gato deu um tapa na bola que subiu e passou por cima do travessão saindo à linha de fundo, um lance comparado pelo Globo Esporte na TV Bahia com a de Gordon Banks no jogo Brasil x Inglaterra, na Copa de 70, quando o goleiro inglês pegou uma cabeçada de Pelé.
“Foi uma defesa difícil e de puro reflexo. Felizmente, consegui evitar o gol e o Vitória voltou a vencer”, lembra Fernando Leal, que já tem vaga de ídolo no coração da torcida do Vitória.
Neto vetado. Fábio Santos na expectativa
O atacante Neto Baiano foi vetado pelo departamento médico e não enfrenta o Americana, amanhã, às 21h, em Pituaçu. O artilheiro do Vitória na Série B do Campeonato Brasileiro se contundiu no duelo com o Salgueiro, quando deixou o campo reclamando de dores na coxa. Apesar de os exames não apontarem nenhuma lesão, Neto não treinou ontem e acabou vetado.
Com a ausência do titular, o recém-contratado Fábio Santos deve mesmo fazer sua estreia com a camisa rubro-negra. Se Vágner Benazzi optar pelo novato, uma coisa é certa: motivação não vai faltar. "Estou bastante motivado com essa chance e concentrado. Espero que eu possa estar inspirado para que a gente vença", disse o jogador, que ainda aproveitou para pedir que a torcida compareça em bom número.
A escalação oficial ainda não foi divulgada. Benazzi não quer abrir mão do mistério, já que acredita que esta tática é importante no futebol. No final dos trabalhos de ontem à tarde, o treinador divulgou a lista com 21 jogadores relacionados para o duelo. Confira: Douglas e Fernando; Romário, Nino e Fernandinho; Léo Fortunato, Reniê e Gabriel Paulista; Esdras, Mineiro, Neto Coruja, Uelliton e Zé Luis; Xuxa, Geovanni, Lúcio Flávio, Geraldo e Renan Silva; Marquinhos, Marcelo e Fábio Santos.
Adversário tem um ataque inoperante
Décimo colocado na Série B do Campeonato Brasileiro, o Americana, adversário do Vitória no jogo de amanhã, às 21h, no Barradão, enfrenta um grande problema: a falta de gols. O ataque inoperante vem preocupando os dirigentes paulistas que começam a se movimentar para buscar uma solução viável à questão.
Nas últimas quatro rodadas a equipe marcou apenas uma vez, soma-se a isso o fato de estar a cinco rodadas sem vencer, o que pode ajudar na demissão do técnico Toninho Cecílio, caso não consiga pontuar em Salvador.
No confronto diante do Criciúma, no dia 29 de julho, pela 14ª rodada, uma peça importante para o setor, o atacante Reinaldo acabou deixando o gramado ainda no primeiro tempo sentindo muitas dores no joelho direito. Após a ressonância foi constatado que ele teria que passar por uma cirurgia para recompor o ligamento cruzado anterior e o tempo de recuperação é de seis meses. Assim, o atacante dificilmente irá jogar novamente nesta Série B.
As esperanças de gols sempre estiveram nos pés de Dodô, mas o experiente atacante não vem correspondendo e passa mais tempo no departamento médico do que dentro de campo. Ele está de fora desde a derrota do Americana para o Goiás, na 12ª rodada e deve desfalcar o time também diante do Vitória.
Autor postado em 11/08/2011
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