Benazzi incorpora Arthur Maia: ‘Não volta mais para o juniores’

O coletivo da manhã desta quarta-feira, no Barradão, não serviu apenas para confirmar o time que enfrenta o Guarani na próxima sexta-feira. A disputa também foi decisiva para a efetivação do meia Arthur Maia, jovem promessa da base, como jogador do profissional.- Eu vou levar o Arthur, porque isso já vinha sendo comentado, já conhecia o jogador. Vou dar oportunidade para ele, como podia ser outro. Mas vou dar oportunidade e vou manter o jogador, não adianta me pedir emprestado. Quem manda é o profissional – disse o técnico.
Segundo o treinador, ao contrário das últimas passagens do meia pelo grupo principal, desta vez ele não deve voltar a integrar a equipe da base. Benazzi deixou claro que o jogador deve permanecer no profissional e se mostrou contrário à migração constante entre as categorias no clube.
- Eu faço dessa maneira: eu vou trazer o jogador e ele não vai voltar mais. Não adianta pedir o jogador para disputar competição no júnior, que vai precisa ganhar. Juniores não é para ganhar campeonato, é para formação de jogadores para o profissional. Arthur tem uma qualidade muito grande e também conversou comigo sobre isso. Esse vai e volta machuca aquele que fica no lugar do Maia e, quando o Maia volta, o cara tem que sair de novo da equipe. Para o treinador também fica muito difícil. Essas coisas a gente tem que saber trabalhar – afirmou o treinador.
Além de Arthur Maia, Benazzi também aprovou a atuação do zagueiro Dankler. Pelo visto, o técnico pode fazer da base sua principal fonte de talentos para o profissional.
- Os garotos têm muita velocidade e toque de bola, porque eles têm uma equipe muito boa, que ganha tudo que disputa, e que não tinham me mostrado. Agora eles vão ficar sem equipe se não prestarem atenção, porque hoje eu gostei de dois jogadores. E tem outros que eu vou observando – avisou o técnico.
Assim, os meninos do juniores podem ficar preparados. A partir de agora, os coletivos contra a equipe profissional podem servir como porta de entrada para o grupo principal.
- Os coletivos serão sempre contra o júnior, porque quando profissional joga contra profissional ninguém chega forte nem aumenta a velocidade. Tem que ser contra o júnior, porque, se não correr, toma quatro e fica feio – finalizou Benazzi.
Autor postado em 07/09/2011
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