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Material de construção terá mais crédito em Salvador


Material de construção terá mais crédito em Salvador

O financiamento de material de construção pode ser a tábua de salvação para reverter a atual crise no comércio varejista de Salvador, que até o próximo dia 16 vai estar realizando a Quinzena do Construcard, uma linha de crédito da Caixa Econômica Federal com juros de 2,7% ao mês e prestações em até 240 meses. A promoção, que foi lançada ontem em Salvador, na Casa do Comércio, coloca no mercado R$ 7 bilhões para serem usados por mais de 100 mil famílias em todo o país.

A expectativa da Federação do Comércio do Estado da Bahia (Fecomércio-BA) e dos empresários do setor de material de construção é que a linha de crédito possa trazer os clientes de volta para as lojas. Diminuindo, assim, as perdas sucessivas no comércio varejista em todo o estado. Na Bahia são 7.900 lojas de material de construção, conforme os dados da Associação das Empresas de Material de Construção na Bahia, que estão prontas para participarem da promoção.

Conforme explicou o presidente da Fecomércio-BA, Carlos de Souza Andrade, existe uma expectativa do empresariado varejista no aquecimento das vendas, mas de uma forma que ainda não seja suficiente para reverter os prejuízos de quedas registrados ao longo do ano. “Se tivermos um movimento de vendas no Natal igual ao que foi registrado no ano passado devermos comemorar. Por isso, a criação de uma linha de crédito no setor de materiais de construção é a grande oportunidade”, disse.

O Construcard é uma linha de crédito para compra de material de construção em lojas credenciadas pela Caixa. Ao contratar o financiamento, o consumidor recebe um cartão e tem até seis meses para comprar todo o material que precisar em qualquer uma das lojas credenciadas. Com o cartão, você pode comprar, além de materiais de construção mais comuns (como tijolos, esquadrias, pisos, telhas e tintas), armários não removíveis, piscinas, elevadores, caixas d’água, aquecedores solares, aero geradores e equipamentos de energia fotovoltaica.

Credito visa reaquecer comércio no setor e pode até ser ampliado

O superintendente da Caixa Econômica Federal para a Região Nordeste,  José Anselmo Lopes Cunha, disse que  com as inovações de produtos e a facilidade de acesso ao crédito, o comércio varejista pode dar um salto neste final de ano, recuperando parte das perdas de vendas sofridas ao longo de 2016.

Conforme deixou claro, o crédito de R$ 7 bilhões é válido para todo o Brasil e pode ser ampliado, a depender da demanda. De antemão, contudo, ele antecipou que na Bahia a promoção vai ser estendida por mais uma semana, não definindo, porém, se serão mantidas as mesmas taxas de juros, de 2,7% ao mês. “As compras no setor de material de construção tem um fator de estímulos de todo o comércio varejista. Sendo um ótimo gerador de emprego, uma vez que mobiliza toda a cadeia de vendas”, disse.

O financiamento destina-se à compra de material de construção, que pode ser feita no prazo de dois a seis meses, quando só então se começa a pagar as prestações. Nos seis primeiros meses após o prazo definido pelas compras, o cliente paga apenas os juros dos valores utilizados na sua carteira de crédito e numa segunda fase, o financiamento pode ser pago à vista ou em até 240 meses.

O superintendente da Caixa disse ainda que, atualmente, já estão pré-aprovados limites de crédito para mais de 400 mil clientes que já podem se dirigir às agências do banco para contratação do Construcard. As novidades no produto englobam tecnologia de cartão com chip, serviço de SMS e aplicativo de compras. O cliente contrata o financiamento nas agências da Caixa, recebe o cartão na hora e pode realizar as compras no dia seguinte. Por SMS, os clientes podem receber informações sobre saldo disponível e compras realizadas.

Além disso, poderão baixar um aplicativo para consulta de extrato, saldo e até a realização de bloqueio e desbloqueio do cartão.
Mesmo com todo otimismo manifestado durante o lançamento do Construcard, o presidente da Federação do Comércio, Carlos Andrade  disse que o setor só espera uma recuperação da economia a partir do final do primeiro semestre de 2017. “Mesmo estando otimista, com os primeiros sinais de mudanças na política econômica, não podemos deixar de ser realistas, pois o momento agora é de ajuste e só teremos os resultados de recuperação das atividades econômicas em médio prazo”, disse.

 

Autor postado em 04/12/2016


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