Fidelidade pode não ser mais requerida em casamento

Na Itália, casais não precisarão mais prometer fidelidade um ao outro, se um projeto de lei que está em análise for aprovado. A proposta altera o artigo 143 do código civil italiano, removendo a palavra “fidelidade” do contrato de casamento.
O texto dos senadores que apoiam a medida diz que a promessa de não trair é “um legado cultural de uma ultrapassada e obsoleta visão de casamento, família e direitos e deveres dos cônjuges”.
A proposta foi apresentada pela senadora Laura Cantini, do Partido Democratico, considerado de centro-esquerda. “A obrigação da fidelidade deverá ser entendida não apenas como fidelidade sexual, mas sobretudo respeito e confiança no outro, que é um importante valor, que não deveria caber ao estado impor por lei”, diz a proposta de Cantini.
O documento foi trazido por Cantini em fevereiro deste ano, mas só agora chegou ao comitê judiciário do Senado. A emenda também se baseia em uma decisão anterior da Suprema Corte italiana que declarou que juízes não poderiam legalmente culpar uma separação “na mera falha de observar o dever da fidelidade”. Ao invés disso, a outra parte teria que provar que a infidelidade do companheiro levou a um término irreconciliável.
Segundo o jornal Telegraph, uma pesquisa de 2014 aponta que 55% dos homes e cerca de 33% das mulheres da Itália já traíram seus parceiros. O levantamento concluiu que, na Europa, os italianos são os mais propensos a trair.
Na Itália, casais não precisarão mais prometer fidelidade um ao outro, se um projeto de lei que está em análise for aprovado. A proposta altera o artigo 143 do código civil italiano, removendo a palavra “fidelidade” do contrato de casamento.
O texto dos senadores que apoiam a medida diz que a promessa de não trair é “um legado cultural de uma ultrapassada e obsoleta visão de casamento, família e direitos e deveres dos cônjuges”.
A proposta foi apresentada pela senadora Laura Cantini, do Partido Democratico, considerado de centro-esquerda. “A obrigação da fidelidade deverá ser entendida não apenas como fidelidade sexual, mas sobretudo respeito e confiança no outro, que é um importante valor, que não deveria caber ao estado impor por lei”, diz a proposta de Cantini.
O documento foi trazido por Cantini em fevereiro deste ano, mas só agora chegou ao comitê judiciário do Senado. A emenda também se baseia em uma decisão anterior da Suprema Corte italiana que declarou que juízes não poderiam legalmente culpar uma separação “na mera falha de observar o dever da fidelidade”. Ao invés disso, a outra parte teria que provar que a infidelidade do companheiro levou a um término irreconciliável.
Segundo o jornal Telegraph, uma pesquisa de 2014 aponta que 55% dos homes e cerca de 33% das mulheres da Itália já traíram seus parceiros. O levantamento concluiu que, na Europa, os italianos são os mais propensos a trair.
Autor postado em 24/12/2016
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