Óleo nas praias baianas traz riscos à saúde. Confira alguns cuidados

O avanço das manchas de óleo pelas praias do litoral nordestino tem gerado não somente uma preocupação com o meio ambiente mas também com a saúde das pessoas. Na Bahia, pelo menos 49 praias já foram afetadas entre a capital, a região metropolitana de Salvador e o litoral sul do estado.
Diante do acidente, especialistas chamam atenção para o risco e os cuidados que devem ser observados por quem circula pelas áreas atingidas. “Por se tratar de petróleo bruto, benzeno, tolueno, xileno e naftaleno podem ser encontrados nesse óleo”, afirma o engenheiro ambiental e professor da UNIFACS Victor Vieira, que também é especialista na Indústria do Petróleo.
O especialista explica que tais substâncias provocam efeitos nocivos ao organismo e podem contribuir para o aparecimento de câncer. Além disso, o contato do óleo com a pele pode provocar alergias, coceiras e dermatites. Em caso de inalação dos gases provenientes da decomposição desse óleo, há sintomas como náuseas, dor de cabeça, vômito e, em caso de exposição prolongada, problemas no sistema nervoso central.
Outro risco é a ingestão de alimentos contaminados pelo óleo como peixes, mariscos e outros pescados. A professora do curso de Nutrição da UNIFACS Gabriela Nóbrega, que é mestre em Alimentos, Nutrição e Saúde, explica que nesse caso podem ocorrer inflamação no estômago e intestino, a curto prazo, e alteração da função do fígado e efeitos psicológicos e sociais, tais como ansiedade, estresse e depressão, no longo prazo.
“Diante disso, no atual momento, é melhor evitar o consumo destes alimentos, substituindo-os por outras proteínas de origem animal, ou consumir peixes de águas profundas ou distantes das praias do Nordeste”, orienta a professora Gabriela.
Já, ao circular pelas praias atingidas, é importante não ter contato direto com o óleo. “Evite pisar nas manchas de óleo ou tocá-las sem a utilização de luvas. No caso do contato com a pele, é necessário remover a substância, lavando bem o local com sabão neutro”, chama atenção o professor Victor.
O que fazer caso encontre manchas de óleo na praia:
1 – Evitar o contato direto com o óleo: não toque, não pise e também não inale substâncias presentes nele
2 – Em Salvador, entrar em contato com a Limpurb através do telefone 156. A Limpurb está preparada para seguir o protocolo determinado pelo IBAMA e os demais órgãos
3 - Nas demais regiões da Bahia, entrar em contato com o INEMA (0800-71-1400), IMA (71 99679-2383), Tamar (71 3676-1045)
4 - Caso encontre animais com vestígios da substância, entrar em contato com a polícia ambiental (190) ou a guarda civil (71 3002-5312)
5 – Evitar comer alimentos pescados em praias afetadas pelas manchas
Raio-X das praias
As manchas de óleo chegaram ao estado no início de outubro. Até o momento, já foram afetadas as praias de Piatã, Praia do Flamengo, Jardim dos Namorados, Jardim de Alah, Placaford, Buracão, Ondina, Pituba, Boca do Rio, Stella Maris e Farol da Barra, em Salvador. Fora da capital, praias na Ilha de Itaparica, Morro de São Paulo, Boipeba, Itacaré, Jandaíra, Esplanada, Entre Rios e Maraú somam-se à lista.
Informações à Imprensa:
MATHEUS FORTES / FERNANDO BARROS
matheus@comunicativaassociados.com.br
fernando@comunicativaassociados.com.br
Tel.: (71) 98218-1780/ 3450-5347/ 48
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O avanço das manchas de óleo pelas praias do litoral nordestino tem gerado não somente uma preocupação com o meio ambiente mas também com a saúde das pessoas. Na Bahia, pelo menos 49 praias já foram afetadas entre a capital, a região metropolitana de Salvador e o litoral sul do estado.
Diante do acidente, especialistas chamam atenção para o risco e os cuidados que devem ser observados por quem circula pelas áreas atingidas. “Por se tratar de petróleo bruto, benzeno, tolueno, xileno e naftaleno podem ser encontrados nesse óleo”, afirma o engenheiro ambiental e professor da UNIFACS Victor Vieira, que também é especialista na Indústria do Petróleo.
O especialista explica que tais substâncias provocam efeitos nocivos ao organismo e podem contribuir para o aparecimento de câncer. Além disso, o contato do óleo com a pele pode provocar alergias, coceiras e dermatites. Em caso de inalação dos gases provenientes da decomposição desse óleo, há sintomas como náuseas, dor de cabeça, vômito e, em caso de exposição prolongada, problemas no sistema nervoso central.
Outro risco é a ingestão de alimentos contaminados pelo óleo como peixes, mariscos e outros pescados. A professora do curso de Nutrição da UNIFACS Gabriela Nóbrega, que é mestre em Alimentos, Nutrição e Saúde, explica que nesse caso podem ocorrer inflamação no estômago e intestino, a curto prazo, e alteração da função do fígado e efeitos psicológicos e sociais, tais como ansiedade, estresse e depressão, no longo prazo.
“Diante disso, no atual momento, é melhor evitar o consumo destes alimentos, substituindo-os por outras proteínas de origem animal, ou consumir peixes de águas profundas ou distantes das praias do Nordeste”, orienta a professora Gabriela.
Já, ao circular pelas praias atingidas, é importante não ter contato direto com o óleo. “Evite pisar nas manchas de óleo ou tocá-las sem a utilização de luvas. No caso do contato com a pele, é necessário remover a substância, lavando bem o local com sabão neutro”, chama atenção o professor Victor.
O que fazer caso encontre manchas de óleo na praia:
1 – Evitar o contato direto com o óleo: não toque, não pise e também não inale substâncias presentes nele
2 – Em Salvador, entrar em contato com a Limpurb através do telefone 156. A Limpurb está preparada para seguir o protocolo determinado pelo IBAMA e os demais órgãos
3 - Nas demais regiões da Bahia, entrar em contato com o INEMA (0800-71-1400), IMA (71 99679-2383), Tamar (71 3676-1045)
4 - Caso encontre animais com vestígios da substância, entrar em contato com a polícia ambiental (190) ou a guarda civil (71 3002-5312)
5 – Evitar comer alimentos pescados em praias afetadas pelas manchas
Raio-X das praias
As manchas de óleo chegaram ao estado no início de outubro. Até o momento, já foram afetadas as praias de Piatã, Praia do Flamengo, Jardim dos Namorados, Jardim de Alah, Placaford, Buracão, Ondina, Pituba, Boca do Rio, Stella Maris e Farol da Barra, em Salvador. Fora da capital, praias na Ilha de Itaparica, Morro de São Paulo, Boipeba, Itacaré, Jandaíra, Esplanada, Entre Rios e Maraú somam-se à lista.
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Autor postado em 30/10/2019
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