Feira de São Joaquim aguarda reforma

Em pleno domingo de manhã, muita gente troca o lazer por compras na Feira de São Joaquim, maior feira livre do Brasil, ocupando uma área de aproximadamente 37 mil metros quadrados e com mais de 2 mil estabelecimentos. Logo de entrada os atendentes já abordam as pessoas com ofertas que vão de verduras, cereais, animais vivos, como galinha e bode, vestuário, calçados, bombonières, a produtos para umbanda.
E ainda tem os restaurantes, muito concorridos, com pratos típicos da terra (feijoada e mocotó) para dar “sustância” o dia todo a quem gosta de beber, de acordo com alguns boêmios de plantão que lá se encontravam como foi o caso do comerciante Eduardo Elias que saboreava um prato de mocotó, regado a cerveja, por volta das 10h20, “hoje vim tarde, gosto de vir cedo de 8 a 9 horas porque com esta sustância aqui posso beber o dia todo e nada acontece pois já to forrado”, ensinou.
A feira tem “de um tudo”, como alegou seu Epaminondas Gomes, aposentado, frequentador do local há mais de 40 anos. “Era menino quando vinha aqui trazido por minha avó e a gente comprava de um tudo. Naquele tempo não existia supermercado e a feira era o lugar de compras para a casa”, relembrou. Hoje ele estava lá para comprar verduras, frutas, frango e ovos de quintal para os filhos e netos.
“O bom que é tudo fresquinho, além de ser uma diversão para mim vir aqui e encontrar velhos amigos estes produtos são saudáveis para meus netos”, assegurou. Apesar do otimismo por encontrar tudo do bom e melhor neste local, “seo” Epaminondas lastima a situação em que se encontra a feira. “Está precisando de reforma”, desabafou.
A situação do espaço é decadente, quem entra lá já se depara poças de água, restos de frutas e verduras no chão, com o odor de ração para animais, como galinhas (por sinal amontoadas em espaços pequenos para a quantidade), misturado ao cheiro de verduras e frutas podres. Mesmo assim os clientes acham que vale a pena enfrentar tudo isto por preços mais baixos e qualidade.
“Quando posso venho aqui porque acho interessante comprar aqui. Os produtos têm qualidade, variedade e os preços são em conta, só por estes fatos acho que vale a pena vir aqui comprar, mesmo que percamos uma manhã de lazer, pois é único dia que posso vir aqui”, afirmou a fiscal de caixa, Vera Lúcia Andrade, moradora do bairro de Pirajá.
Por outro lado os comerciantes reclamam da infraestrutura do espaço e aguardam o projeto de reforma, como revelou Antonio Santana, banca de verduras, há 30 anos feirante. “vai ser bom melhorar isto aqui, vai facilitar mais a nossa vida, só que estamos aguardando há mais de dois anos que se fala nisto e até agora nada”, lastimou.
Projeto de reforma
Existe um projeto de reforma, aprovado pelo Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia (Ipac) que teve seu edital, para a licitação das obras, publicado em 23 de fevereiro de 2010, cujo o início das obras está previsto para o primeiro semestre deste ano.
Esta obra será executada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder), conta com recursos da ordem de R$ 32 milhões, oriundos do Ministério do Turismo e contrapartida do Governo do Estado. Na Feira de São Joaquim, serão executadas obras de drenagem, instalações hidráulicas e pavimentação. Durante a intervenção, 275 boxes serão restaurados e outros 745 substituídos por novos.
As intervenções preveem ainda a redistribuição de galpões e boxes de vendas de peixes, carnes e animais vivos, de acordo com as exigências da Vigilância Sanitária. Durante a reforma, os feirantes cujos estabelecimentos fiquem impossibilitados de continuar funcionando, serão transferidos para um galpão cedido pela Codeba.
Consta ainda neste projeto a construção de cobertura em alguns espaços e a integração da feira com a Baía de Todos-os-Santos, através de um espaço que contará com um píer e vista para o mar.
E ainda tem os restaurantes, muito concorridos, com pratos típicos da terra (feijoada e mocotó) para dar “sustância” o dia todo a quem gosta de beber, de acordo com alguns boêmios de plantão que lá se encontravam como foi o caso do comerciante Eduardo Elias que saboreava um prato de mocotó, regado a cerveja, por volta das 10h20, “hoje vim tarde, gosto de vir cedo de 8 a 9 horas porque com esta sustância aqui posso beber o dia todo e nada acontece pois já to forrado”, ensinou.
“Quando posso venho aqui porque acho interessante comprar aqui. Os produtos têm qualidade, variedade e os preços são em conta, só por estes fatos acho que vale a pena vir aqui comprar, mesmo que percamos uma manhã de lazer, pois é único dia que posso vir aqui”, afirmou a fiscal de caixa, Vera Lúcia Andrade, moradora do bairro de Pirajá.
Por outro lado os comerciantes reclamam da infraestrutura do espaço e aguardam o projeto de reforma, como revelou Antonio Santana, banca de verduras, há 30 anos feirante. “vai ser bom melhorar isto aqui, vai facilitar mais a nossa vida, só que estamos aguardando há mais de dois anos que se fala nisto e até agora nada”, lastimou.
Projeto de reforma
Existe um projeto de reforma, aprovado pelo Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia (Ipac) que teve seu edital, para a licitação das obras, publicado em 23 de fevereiro de 2010, cujo o início das obras está previsto para o primeiro semestre deste ano.
Esta obra será executada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder), conta com recursos da ordem de R$ 32 milhões, oriundos do Ministério do Turismo e contrapartida do Governo do Estado. Na Feira de São Joaquim, serão executadas obras de drenagem, instalações hidráulicas e pavimentação. Durante a intervenção, 275 boxes serão restaurados e outros 745 substituídos por novos.
As intervenções preveem ainda a redistribuição de galpões e boxes de vendas de peixes, carnes e animais vivos, de acordo com as exigências da Vigilância Sanitária. Durante a reforma, os feirantes cujos estabelecimentos fiquem impossibilitados de continuar funcionando, serão transferidos para um galpão cedido pela Codeba.
Consta ainda neste projeto a construção de cobertura em alguns espaços e a integração da feira com a Baía de Todos-os-Santos, através de um espaço que contará com um píer e vista para o mar.
Autor postado em 14/03/2011
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