Missa marca 19 anos da morte de Dulce

Mesmo depois de aposentada, Rodrigues Barbosa, que trabalhava na geriatria da Osid continua visitando o local onde dedicou boa parte da sua vida. “Venho aqui quase todos os dias por ela (irmã Dulce), pelo seu trabalho pela comunidade carente. Ela é uma santa. A vejo como uma força especial”, disse em relação a beatificação de irmã Dulce. “Vai continuar fazendo o bem”, acrescentou.
De acordo com ela, a religiosa não cansava de voltar e pedir ajuda aos necessitados. “Muitas vezes as pessoas a mandavam voltar muitas vezes pensando que ela iria desistir, mas o que acontecia era o contrário e ao retornar Irma Dulce sempre dizia: ‘Vim buscar o que pertence aos pobres’”, disse Nide, emocionada com a beatificação do Anjo Bom da Bahia. “Ela fez o que cristo pede e doou a vida pelos irmãos”, acrescentou.
“Independentemente de crença religiosa devemos acreditar na força do bem”, ressaltou o motorista Reginaldo Buri Menezes. De acordo com ele, o que o Anjo Bom da Bahia fez para a sociedade está sendo de fundamental importância até nos dias atuais. “E vai ser sempre, pois Irma Dulce dedicou a vida para ajudar e isso é importante para todo o mundo”.
Beatificação – Prevista para o próximo dia 22 de maio a beatificação de irmã Dulce vai contar com a presença de familiares da venerável, além de fieis, amigos, religiosos e políticos. Nesta sexta-feira (17), vai acontecer a apresentação do projeto de beatificação para a imprensa, às 14 horas nas Osid.
Revitalização do Santuário
A partir da beatificação de Irmã Dulce, estavam previstas a ampliação e melhoria do santuário e memorial da freira, requalificação Urbana do Largo de Roma, além de outras melhorias na região. O Ministério do Turismo iria disponibilizar R$ 9 milhões para a realização das intervenções no local.
O objetivo é melhorar e aumentar o turismo religioso naquela religião, que atualmente abriga as relíquias do Anjo Bom da Bahia, na Igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Também localizado naquela área está o Hospital Santo Antônio, que atente através do Sistema Único de Saúde (SUS) pessoas de diversas parte do País.
Nascida em 26 de maio de 1914 em Salvador, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes iniciou os trabalhos religiosos aos 13 anos, quando transformou a residência da família, na Rua da Independência, Centro, num centro de atendimento às pessoas carentes. Conhecida como o “Anjo Bom da Bahia”, criou Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), maior instituição filantrópica do País.
Autor postado em 14/03/2011
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