Bida garante fôlego ao Vitória

Não pelo valor, R$ 1 milhão, que pode ser considerado até irrisório diante do volume de dinheiro que circula no mundo do futebol. Mas com o acumulo de déficit, um prejuízo financeiro médio de R$ 20 mil por rodada no estádio Manoel Barradas, em jogos pelo Estadual 2011, o Departamento Financeiro do Vitória ganha um fôlego especial num momento importante do clube rumo à conquista do título inédito na sua história, de pentacampeão baiano.
A história é quem poderá registrar, no futuro, a importância da venda do passe de Bida ao Atlético Goianiense, um jogador que ganharia o passe livre dentro de três meses, com o término do seu contrato, e recebia um dos quatro maiores salários do Departamento de Futebol. Além disso, o meia tinha declarado publicamente que não voltaria a jogar pelo rubro-negro baiano, e constantemente estava sob cuidados do Departamento Médico.
A venda do passe de Bida, deduzindo-se as despesas, os direitos do jogador, vai garantir o aporte de R$ 700 mil no caixa rubro-negro dentro dos próximos 60 dias, justamente o período dos jogos decisivos do Campeonato Baiano. Um fôlego financeiro expressivo dentro do custo mensal, mínimo, de R$ 2,2 milhões que o Vitória precisa para colocar seus jogadores, o time profissional, e as equipes das Divisões de Base, em campo.
Da folha mensal de R$ 2,2 milhões, o Vitória gasta atualmente R$ 700 mil com o time profissional, R$ 300 mil com as Divisões de Base, R$ 180 mil, mensais com compromissos, acordos, na Justiça Trabalhista, R$ 50 mil com pagamentos de impostos atrasados, além de despesas que vão desde a folha funcional, dos empregados, até café, leite, pão, almoço, água, luz, telefone, gasolina, viagens, dos profissionais e juniores, e, no Campeonato Baiano, um déficit médio de R$ 20 mil por jogo no Barradão.
O balancete do Vitória é fechado mês a mês, graças as outras arrecadações do clube, principalmente dos sócios, com o “Sou Mais Vitória, patrocínios, como os contratos com a OAS, Petrobras, Habbi’s, a cota da Rede Bahia com a transmissão dos seus jogos pelo Campeonato Baiano, as placas fixas em volta do campo do Barradão, venda de materiais esportivos, entre outras.
Meia é o 10° a deixar a Toca do Leão
Com a venda de Bida para o Atlético Goianiense, aumentou para dez o número de jogadores que deixaram a Toca do Leão desde o início deste ano. Esta contagem pode ficar ainda maior com o acréscimo daqueles que não agradaram a comissão técnica no Campeonato Baiano e serão dispensados antes do início da Série B do Brasileiro.
Dos jogadores que não estão mais na Toca do Leão, sete foram emprestados, um pediu para sair, um foi na base da troca e um vendido. Os emprestados são: Rafael Granja, Adriano Pardal, Marconi, Marclei, Leílson, Badio e Marlon. Pedrão, que atuou apenas 45 minutos, pediu para sair no final de fevereiro. Adailton foi negociado com o Atlético Paranaense na troca (por empréstimo) com Marcelo. Por último, Bida foi vendido ao Atlético Goianiense.
A lista tem, pelo menos, mais dois nomes certo ainda neste primeiro semestre. O lateral-esquerdo Ernani não convenceu, foi perseguido pela torcida e dificilmente ficará para a disputa da Série B do Brasileiro.
O outro a engrossar o adeus ao rubro-negro deve ser o atacante Neto Baiano. O contrato se encerra no meio deste ano e a diretoria do Vitória não anda convencida a estender o vínculo do jogador no clube.
Apenas 160 ingressos vendidos
No boletim de arrecadação do jogo Vitória 2 x 1 Serrano, quarta-feira à noite no Barradão, pela 2ª rodada da 2ª Fase do Campeonato Baiano, o público pagante foi de 4 mil 482 torcedores, com arrecadação de R$ 35.605,00. Mas deste público, apenas 160 torcedores foram à Toca do Leão e compraram ingressos na bilheteria do clube, impondo ao time da capital um prejuízo financeiro superior a R$ 20 mil.
O prejuízo financeiro só não é maior, e justifica os números do borderô da partida, em função da presença dos sócios do “Sou Mais Vitória”, e da promoção dos mil ingressos da Petrobras. Só que este dinheiro já foi absolvido pelo clube, e todas as vezes que o time entra em campo, o Departamento Financeiro tem que desembolsar dinheiro para pagar as despesas básicas da partida, como arbitragem, quadro móvel, segurança, limpeza, impostos, custos dos ingressos, entre outros compromissos.
Mas nem sempre foi assim com o Vitória, que por ter seu próprio estádio, consegue equacionar melhor estas despesas, porque não tem que pagar o aluguel de Pituaçu, por exemplo, nos jogos do Bahia. O problema é que a torcida ainda está de bronca com a eliminação do time da Copa do Brasil, logo na 1ª fase, pelo Botafogo da Paraíba, e não tem ido aos jogos do time no Barradão.
A história é quem poderá registrar, no futuro, a importância da venda do passe de Bida ao Atlético Goianiense, um jogador que ganharia o passe livre dentro de três meses, com o término do seu contrato, e recebia um dos quatro maiores salários do Departamento de Futebol. Além disso, o meia tinha declarado publicamente que não voltaria a jogar pelo rubro-negro baiano, e constantemente estava sob cuidados do Departamento Médico.
A venda do passe de Bida, deduzindo-se as despesas, os direitos do jogador, vai garantir o aporte de R$ 700 mil no caixa rubro-negro dentro dos próximos 60 dias, justamente o período dos jogos decisivos do Campeonato Baiano. Um fôlego financeiro expressivo dentro do custo mensal, mínimo, de R$ 2,2 milhões que o Vitória precisa para colocar seus jogadores, o time profissional, e as equipes das Divisões de Base, em campo.
Da folha mensal de R$ 2,2 milhões, o Vitória gasta atualmente R$ 700 mil com o time profissional, R$ 300 mil com as Divisões de Base, R$ 180 mil, mensais com compromissos, acordos, na Justiça Trabalhista, R$ 50 mil com pagamentos de impostos atrasados, além de despesas que vão desde a folha funcional, dos empregados, até café, leite, pão, almoço, água, luz, telefone, gasolina, viagens, dos profissionais e juniores, e, no Campeonato Baiano, um déficit médio de R$ 20 mil por jogo no Barradão.
O balancete do Vitória é fechado mês a mês, graças as outras arrecadações do clube, principalmente dos sócios, com o “Sou Mais Vitória, patrocínios, como os contratos com a OAS, Petrobras, Habbi’s, a cota da Rede Bahia com a transmissão dos seus jogos pelo Campeonato Baiano, as placas fixas em volta do campo do Barradão, venda de materiais esportivos, entre outras.
Meia é o 10° a deixar a Toca do Leão
Com a venda de Bida para o Atlético Goianiense, aumentou para dez o número de jogadores que deixaram a Toca do Leão desde o início deste ano. Esta contagem pode ficar ainda maior com o acréscimo daqueles que não agradaram a comissão técnica no Campeonato Baiano e serão dispensados antes do início da Série B do Brasileiro.
Dos jogadores que não estão mais na Toca do Leão, sete foram emprestados, um pediu para sair, um foi na base da troca e um vendido. Os emprestados são: Rafael Granja, Adriano Pardal, Marconi, Marclei, Leílson, Badio e Marlon. Pedrão, que atuou apenas 45 minutos, pediu para sair no final de fevereiro. Adailton foi negociado com o Atlético Paranaense na troca (por empréstimo) com Marcelo. Por último, Bida foi vendido ao Atlético Goianiense.
A lista tem, pelo menos, mais dois nomes certo ainda neste primeiro semestre. O lateral-esquerdo Ernani não convenceu, foi perseguido pela torcida e dificilmente ficará para a disputa da Série B do Brasileiro.
O outro a engrossar o adeus ao rubro-negro deve ser o atacante Neto Baiano. O contrato se encerra no meio deste ano e a diretoria do Vitória não anda convencida a estender o vínculo do jogador no clube.
Apenas 160 ingressos vendidos
No boletim de arrecadação do jogo Vitória 2 x 1 Serrano, quarta-feira à noite no Barradão, pela 2ª rodada da 2ª Fase do Campeonato Baiano, o público pagante foi de 4 mil 482 torcedores, com arrecadação de R$ 35.605,00. Mas deste público, apenas 160 torcedores foram à Toca do Leão e compraram ingressos na bilheteria do clube, impondo ao time da capital um prejuízo financeiro superior a R$ 20 mil.
O prejuízo financeiro só não é maior, e justifica os números do borderô da partida, em função da presença dos sócios do “Sou Mais Vitória”, e da promoção dos mil ingressos da Petrobras. Só que este dinheiro já foi absolvido pelo clube, e todas as vezes que o time entra em campo, o Departamento Financeiro tem que desembolsar dinheiro para pagar as despesas básicas da partida, como arbitragem, quadro móvel, segurança, limpeza, impostos, custos dos ingressos, entre outros compromissos.
Mas nem sempre foi assim com o Vitória, que por ter seu próprio estádio, consegue equacionar melhor estas despesas, porque não tem que pagar o aluguel de Pituaçu, por exemplo, nos jogos do Bahia. O problema é que a torcida ainda está de bronca com a eliminação do time da Copa do Brasil, logo na 1ª fase, pelo Botafogo da Paraíba, e não tem ido aos jogos do time no Barradão.
Autor postado em 25/03/2011
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