Grandes competições marcam o primeiro dia de disputa dos Jogos Indígenas

O futebol, paixão nacional, e a corrida com Maraka foram os grandes atrativos dos Jogos Indígenas Pataxó neste sábado (16/4). Evento que está sendo realizado na aldeia Coroa Vermelha, em Santa Cruz de Cabrália, com apoio do Governo do Estado, por meio da Sudesb, desde a sexta-feira (15/4), até o dia 19 de abril, data comemorativa ao Dia do Índio.
Vestidos tipicamente, os índios mostraram que, além das habilidades nos esportes característicos da cultura indígena, também são bons de bola. Seis atletas na linha e um no gol, com cada partida tendo 20 minutos, com intervalo de três minutos. Assim foi realizado cada jogo que reuniu equipes masculinas e femininas.
A índia Pataxó, Andxeoara, 16 anos, fez dois gols. “Aqui na Aldeia temos um time de futebol, com 20 mulheres e treinamos quase todos os dias no final da tarde. Já estamos participando de alguns torneios, mas os Jogos Indígenas são diferentes. É o momento de confraternização da nossa cultura. Não quero nunca ficar de fora deste evento”.
A corrida com maraka foi outro destaque do dia. Nesta modalidade, os índios, além de agilidade, atenção e equilíbrio, têm que interagir com a sua equipe para, na hora do revezamento, entregar o instrumento sem deixar cair. “O segredo deste esporte não é apenas correr rápido. É importante centrar a atenção para passar o maraka com confiança”, explicou o atleta Pataxó, Kâhu.
Neste primeiro dia disputa aconteceu também a prova de corrida rústica, canoagem e arco e flecha, além da corrida com tora. A modalidade corrida com tora foi comparada pelo locutor dos jogos, Taquari, com a semelhança de um dos testes do casamento indígena. “No casamento tradicional indígena, existe alguns testes. O índio antes de casar deve preparar a força, o psicológico e a coragem. E um dos testes é carregar um tronco equivalente ao peso da noiva. Outra avaliação é relacionada ao arco. O índio precisa caçar um animal mostrando que tem condições de sustentar a família”, explicou.
Márcia Simas – direto de Coroa Vermelha
Ascom-Sudesb
Foto Márcia Simas - Ascom/Sudesb
Vestidos tipicamente, os índios mostraram que, além das habilidades nos esportes característicos da cultura indígena, também são bons de bola. Seis atletas na linha e um no gol, com cada partida tendo 20 minutos, com intervalo de três minutos. Assim foi realizado cada jogo que reuniu equipes masculinas e femininas.
A índia Pataxó, Andxeoara, 16 anos, fez dois gols. “Aqui na Aldeia temos um time de futebol, com 20 mulheres e treinamos quase todos os dias no final da tarde. Já estamos participando de alguns torneios, mas os Jogos Indígenas são diferentes. É o momento de confraternização da nossa cultura. Não quero nunca ficar de fora deste evento”.
A corrida com maraka foi outro destaque do dia. Nesta modalidade, os índios, além de agilidade, atenção e equilíbrio, têm que interagir com a sua equipe para, na hora do revezamento, entregar o instrumento sem deixar cair. “O segredo deste esporte não é apenas correr rápido. É importante centrar a atenção para passar o maraka com confiança”, explicou o atleta Pataxó, Kâhu.
Neste primeiro dia disputa aconteceu também a prova de corrida rústica, canoagem e arco e flecha, além da corrida com tora. A modalidade corrida com tora foi comparada pelo locutor dos jogos, Taquari, com a semelhança de um dos testes do casamento indígena. “No casamento tradicional indígena, existe alguns testes. O índio antes de casar deve preparar a força, o psicológico e a coragem. E um dos testes é carregar um tronco equivalente ao peso da noiva. Outra avaliação é relacionada ao arco. O índio precisa caçar um animal mostrando que tem condições de sustentar a família”, explicou.
Márcia Simas – direto de Coroa Vermelha
Ascom-Sudesb
Autor postado em 18/04/2011
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