Neymar: Nem rei nem vilão

Com duas atuações irregulares e nenhum gol, o atacante Neymar ainda está devendo futebol na Copa América. Porém, para o técnico Mano Menezes, é preciso ter calma nas cobranças ao jogador da mesma maneira em que é preciso maneirar no endeusamento ao camisa 11 da Seleção Brasileira, que chegou à Argentina como estrela máxima ao lado do argentino Lionel Messi.
Um dia após o empate de 2 a 2 com o Paraguai, Mano Menezes utilizou como exemplo a capa da revista Veja de duas semanas atrás para falar sobre o exagero que existe na valorização do jogador. Segundo o treinador, o atacante tem sido muito marcado e precisa levantar a cabeça para soltar a bola mais rapidamente e aproveitar os espaços que aparecem nas costas dos adversários.
“Considero o Neymar um dos grandes promissores que temos no futebol brasileiro hoje, uma realidade no seu clube, o Santos, e ele se colocou como realidade nos primeiros amistosos da seleção. Agora enfrenta uma competição mais dura pela primeira vez, juntamente com nós todos. Ele não é aquele quase rei que na semana passada vi na capa de uma revista, com coroa e tudo. Também não é um jogador que com duas atuações nem tão boas se transforma em vilão”, opinou Mano.
Pela Seleção Brasileira, Neymar não tem conseguido repetir as atuações que teve pelo clube santista. Tanto contra Venezuela quanto diante do Paraguai, Neymar foi bem marcado, cenário que deve ser o mesmo do jogo contra o Equador, nesta quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), em Córdoba.
"Ele está sofrendo uma marcação muito dura e está aprendendo a sair aos poucos. Tem três jogadores fazendo bloqueio do lado dele, e ele precisava ver isso rápido, levantar cabeça com mais rapidez e dar o passe para ocupar espaço que o adversário está deixando. Quando a bola escapar, o adversário não vai mais colocar três ali. Depois o espaço vai aparecer de novo e ele vai fazer o que sempre fez", explicou Mano Menezes.
Mano não descarta mudanças
Em uma entrevista que durou quase cinquenta minutos, ontem, o técnico Mano Menezes abriu a possibilidade de fazer mais mudanças no time para a partida contra o Equador, nesta quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), pela Copa América.
"Não vou ficar mudando a todo momento, você oscila muito e cria insegurança. Mas mudanças pontuais são sempre possíveis porque temos grandes jogadores. Não podemos mexer na maneira dela jogar. Podemos colocar características pessoais, por rendimento. Porque são grandes jogadores e o papel do técnico é esse", disse.
Apesar de na própria resposta dizer que não mudará a todo momento, Mano deixou nas entrelinhas algumas observações que fará antes de escalar a equipe para o jogo decisivo de quarta. Se não vencer os equatorianos, os brasileiros vão precisar torcer por combinação de resultados para avançar.
"Certamente vamos utilizar outros jogadores, como é o caso do Fred, que entrou e fez um gol. Ele é o jogador daquele lugar, dentro da área. Precisamos de força para definição. Ele possibilita criarmos oportunidades. Reserva é uma questão de momento. Não é ser reserva, é estar reserva. Todo mundo é titular e ganhador", avaliou.
Um dia após o empate de 2 a 2 com o Paraguai, Mano Menezes utilizou como exemplo a capa da revista Veja de duas semanas atrás para falar sobre o exagero que existe na valorização do jogador. Segundo o treinador, o atacante tem sido muito marcado e precisa levantar a cabeça para soltar a bola mais rapidamente e aproveitar os espaços que
"Ele está sofrendo uma marcação muito dura e está aprendendo a sair aos poucos. Tem três jogadores fazendo bloqueio do lado dele, e ele precisava ver isso rápido, levantar cabeça com mais rapidez e dar o passe para ocupar espaço que o adversário está deixando. Quando a bola escapar, o adversário não vai mais colocar três ali. Depois o espaço vai aparecer de novo e ele vai fazer o que sempre fez", explicou Mano Menezes.
Autor postado em 11/07/2011
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