Bahia sufocado por tolerância zero

A diretoria investiu? Sim! Investiu, contratou mais de um time depois do Baiano. O time é de alto nível? É, tem jogadores diferenciados, de talento. Os salários estão sendo pagos em dia? Estão, pelo menos, ninguém está reclamando. A torcida está apoiando a equipe? Está.
O tricolor tem a melhor média de público do Brasileiro. O técnico René Simões tem apoio do grupo? Tem, os jogadores, nas entrevistas, saíram em defesa do técnico. Então, o que está acontecendo com o Bahia? ...sem respostas.
Depois de sete longos anos longe da 1ª Divisão do Campeonato Brasileiro, a volta do Bahia à Série A tem sido um drama, uma grande frustração para o torcedor tricolor. Os números, as estatísticas são cruéis. Em 11 jogos o Bahia está a cinco rodadas sem vencer, com uma campanha pífia de duas vitórias fora de casa, quatro derrotas e cinco empates, 11 pontos ganhos e o 16º colocado da Série A com apenas 33% de aproveitamento.
O mais cruel para a torcida tricolor, que lota as arquibancadas do Estádio Governador Roberto Santos, o time não conseguiu vencer um jogo em casa, tirando do torcedor o direito pleno de comemorar a volta do clube à elite, à 1ª Divisão do Campeonato Brasileiro.
A consequência disso é que a cada rodada o clima de tensão, as cobranças são cada vez maiores em razão da má fase da equipe no início da competição, instalando no Centro de Treinamentos do Fazendão, no Estádio do Parque de Pituaçu, nos bares, restaurantes, ruas, bairros e avenidas da capital baiana, um clima de “tolerância zero” no dia a dia do “Bahêaaa”.
No País do futebol, todos são “técnicos” ou “dirigentes” por nascença, e até mesmo a imprensa esportiva de Salvador não tem uma opinião em comum, cada comentarista, cada narrador, cada repórter tem uma opinião divergente. Que venha o Vasco da Gama, amanhã, no Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, para o Bahia pelo menos confirmar uma unanimidade baiana e nacional: “é o visitante mais “indigesto” da Série A”.
"Minha culpa, minha máxima culpa"
O presidente do Bahia já cobrou publicamente do técnico René Simões “melhores resultados no Brasileiro”. Mas ficou por aí. Nem os dirigentes, nem o grupo de jogadores no CT do Fazendão, culpam diretamente o treinador pela má campanha do time tricolor neste início da Série A do Campeonato Brasileiro.
“Ao contrário”, diz o repórter setorista do tricolor, Dito Lopes, da Rádio Excelsior e TV Bandeirantes na Bahia. “No dia a dia do clube, a gente percebe claramente uma preocupação muito grande dos jogadores em proteger, salvar, um tipo de “blindagem” em volta de René Simões, com medo de que ele venha a ser dispensado e tudo seja modificado no CT do Fazendão”, completou Dito Lopes.
No sábado passado, na véspera do jogo contra o Coritiba, o técnico René Simões fez uma grata surpresa ao grupo de jogadores concentrados no Hotel dentro do Condomínio Busca Vida, promovendo um jantar com a participação de suas esposas e filhos, numa descontração oportuna e gratificante.
Este tipo de ação social, de amigo e até “paizão” de alguns, fecham o grupo em torno do nome do técnico tricolor, e nas entrevistas os atletas assumem diretamente a responsabilidade dos seus erros e limitações.
“A gente sabe que a responsabilidade é nossa, não é só do treinador. A gente que tá dentro de campo, a gente que corre, a gente que joga”, disse o atacante Souza, que está fora do time há vários rodadas, mas que deve voltar ao time no jogo desta quinta-feira, contra o Vasco da Gama, ao site ibahia.com.br.
O tricolor tem a melhor média de público do Brasileiro. O técnico René Simões tem apoio do grupo? Tem, os jogadores, nas entrevistas, saíram em defesa do técnico. Então, o que está acontecendo com o Bahia? ...sem respostas.
Depois de sete longos anos longe da 1ª Divisão do Campeonato Brasileiro, a volta do Bahia à Série A tem sido um drama, uma grande frustração para o torcedor tricolor. Os números, as estatísticas são cruéis. Em 11 jogos o Bahia está a cinco rodadas sem vencer, com uma campanha pífia de duas vitórias fora de casa, quatro derrotas e cinco empates, 11 pontos ganhos e o 16º colocado da Série A com apenas 33% de aproveitamento.
O mais cruel para a torcida tricolor, que lota as arquibancadas do Estádio Governador Roberto Santos, o time não conseguiu vencer um jogo em casa, tirando do torcedor o direito pleno de comemorar a volta do clube à elite, à 1ª Divisão do Campeonato Brasileiro.
A consequência disso é que a cada rodada o clima de tensão, as cobranças são cada vez maiores em razão da má fase da equipe no início da competição, instalando no Centro de Treinamentos do Fazendão, no Estádio do Parque de Pituaçu, nos bares, restaurantes, ruas, bairros e avenidas da capital baiana, um clima de “tolerância zero” no dia a dia do “Bahêaaa”.
No País do futebol, todos são “técnicos” ou “dirigentes” por nascença, e até mesmo a imprensa esportiva de Salvador não tem uma opinião em comum, cada comentarista, cada narrador, cada repórter tem uma opinião divergente. Que venha o Vasco da Gama, amanhã, no Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, para o Bahia pelo menos confirmar uma unanimidade baiana e nacional: “é o visitante mais “indigesto” da Série A”.
"Minha culpa, minha máxima culpa"
O presidente do Bahia já cobrou publicamente do técnico René Simões “melhores resultados no Brasileiro”. Mas ficou por aí. Nem os dirigentes, nem o grupo de jogadores no CT do Fazendão, culpam diretamente o treinador pela má campanha do time tricolor neste início da Série A do Campeonato Brasileiro.
“Ao contrário”, diz o repórter setorista do tricolor, Dito Lopes, da Rádio Excelsior e TV Bandeirantes na Bahia. “No dia a dia do clube, a gente percebe claramente uma preocupação muito grande dos jogadores em proteger, salvar, um tipo de “blindagem” em volta de René Simões, com medo de que ele venha a ser dispensado e tudo seja modificado no CT do Fazendão”, completou Dito Lopes.
No sábado passado, na véspera do jogo contra o Coritiba, o técnico René Simões fez uma grata surpresa ao grupo de jogadores concentrados no Hotel dentro do Condomínio Busca Vida, promovendo um jantar com a participação de suas esposas e filhos, numa descontração oportuna e gratificante.
Este tipo de ação social, de amigo e até “paizão” de alguns, fecham o grupo em torno do nome do técnico tricolor, e nas entrevistas os atletas assumem diretamente a responsabilidade dos seus erros e limitações.
“A gente sabe que a responsabilidade é nossa, não é só do treinador. A gente que tá dentro de campo, a gente que corre, a gente que joga”, disse o atacante Souza, que está fora do time há vários rodadas, mas que deve voltar ao time no jogo desta quinta-feira, contra o Vasco da Gama, ao site ibahia.com.br.
Autor postado em 27/07/2011
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