Falcão lamenta ausências constantes, mas vê grupo com desejo de título

No dia em que Falcão completou 30 dias no comando do Bahia, o GLOBOESPORTE.COM publicou uma notícia onde destacava os feitos do primeiro mês do treinador no Tricolor. O maior destaque era o incrível aproveitamento de 90, 4%. Mas no futebol, as coisas mudam rapidamente. Bastaram 11 dias e um clássico para a situação mudar. Nos últimos três jogos, aproveitamento de apenas 44, 4%. No geral, o aproveitamento do treinador caiu para 76,6%.
No entanto, para Falcão, pouca coisa, mudou. Depois do triunfo conquistado no último minuto sobre o Vitória da Conquista, o treinador defendeu o elenco e disse não vê queda de produção no elenco.
- Não acho que o time está “se perdendo”. Não analiso resultado achando que está tudo certo, até porque tem vezes e que a gente ganha e que eu não saio satisfeito e tem outras vezes em que a gente não sai de campo com a vitória e acho que poderíamos ter ganho. Mesmo quando não fizemos uma boa atuação, como contra o Juazeiro, mas criamos chances. Agora o segundo tempo contra o Vitória foi um jogo que não gostei. Já contra o Conquista, fizemos um segundo tempo muito bom. Criamos e nos impomos. Estou feliz – disse o treinador.
Para Falcão, o pensamento sobre a queda de rendimento tem origem na cultura brasileira de diminuir o adversário. E se empolgou ao dizer que o triunfo desta quarta-feira foi de um time que está com o desejo de ser campeão.
- No Brasil, a gente tem a ideia de não lembrar o adversário. Você não joga contra ninguém. Existe um adversário. O mais importante é a reação que eles tiveram na partida desta quarta. Foi a vitória do esforço, da competência e de um time que quer ser campeão – disse.
O treinador comentou ainda o fato de ter perdido o meia Morais, suspenso, para a partida deste domingo, contra o Itabuna. Falcão lamentou o fato de nunca ter todo o grupo à disposição.
- Está sempre faltando alguém, por isso sempre insisto que quem não está jogando tem que estar sempre pronto para entrar. Vamos trabalhar com o que nos tivermos, mas o que temos é um grupo que quer ser campeão. E tem muita gente com quem eu ainda não trabalhei. Tem o Ávine, o Coelho, que jogou pouco, o Zé Roberto. Essas coisas fazem parte, mas certamente prejudicam o trabalho – disse.
Autor: ,postado em 23/03/2012
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