Flu sofre, vence o Arsenal e garante melhor campanha da fase de grupos

O primeiro objetivo do Fluminense na Libertadores foi cumprido. Mas não faltaram emoções. O Tricolor sofreu, perdeu pênalti contra um atleta de linha no gol, e jogou apenas o suficiente para vencer o Arsenal de Sarandí-ARG por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, no Estádio Júlio Grondona, em Buenos Aires. Assimo como em 2008, o clube das Laranjeiras terminou com a melhor campanha da fase de grupos da competição sul-americana: cinco vitórias, apenas uma derrota e 15 pontos em 18 possíveis. O desempenho garantiu o direito de decidir sempre em casa nas próximas fases do torneio. O adversário do Fluminense nas oitavas será Emelec-EQU ou Internacional. A chance é grande de que a partida de ida, fora do Rio de Janeiro, seja realizada já na próxima quarta-feira. Carlinhos e Rafael Moura, este último já aos 47 minutos do segundo tempo, marcaram os gols diante do Arsenal. Aguirre descontou.
O resultado melhorou ainda mais o retrospecto recente do Fluminense em terras argentinas. Nas últimas quatro partidas, foram três vitórias e um empate. A última derrota foi curiosamente para o próprio Arsenal, na fase de grupos da Libertadores há quatro anos. As baixas da partida desta quarta ficaram por conta do atacante Wellington Nem e do zagueiro Leandro Euzébio. O primeiro foi substituído após sentir uma contratura na coxa direita. Já o camisa 4 sofreu uma pancada na costela. Ambos serão reavaliados na próxima quinta-feira.
Superioridade, lesões e vitória parcial
Com o time da casa já eliminado, o caldeirão do Estádio Júlio Grondona não pulsava quando a bola rolou. De tão vazio, dava até para ouvir da arquibancada os gritos dos jogadores no gramado. Em pequeno número, a torcida do Arsenal mantinha a tradição argentina de cantar a todo momento, mas quem vibrava era a torcida tricolor. Os pouco mais de 200 brasileiros viram o Fluminense dominar com tranquilidade as ações no primeiro tempo mesmo sem ter uma grande exibição. Com menos de 20 minutos, a equipe do técnico Abel Braga já tinha criado três chances. Desinteressado e poupando quase todos os seus titulares, o time de Sarandí dava espaços e pouco criava. Tanto que o goleiro Diego Cavalieri só trabalhou pela primeira vez na metade da etapa inicial, após bom chute de Caffa.
Autor: ,postado em 19/04/2012
Comentários
Não há comentários para essa notícia