A chegada de um novo ano é encarada com otimismo pela maioria das pessoas. O primeiro de janeiro é a data simbólica de um recomeço. Para a torcida do Bahia, esta data tem um significado ainda maior. O Tricolor foi fundado no dia 1º de janeiro de 1931 e, neste domingo, completa 81 anos de existência em busca de renascer para grandes conquistas no futebol brasileiro.
Com a permanência na Série A do Campeonato Brasileiro e a vaga na Copa Sul-Americana (desde 1989 o clube não disputava uma competição internacional), o torcedor tem motivos de sobra para comemorar. O único lamento é o fato de não conquistar um título desde 2002. Jejum antagônico ao slogan do clube que “Nasceu para vencer”.
Torcida do Bahia tem motivo de sobra para comemorar (Foto: Eric Luis Carvalho/Globoesporte.com)
A fundação do Bahia começou a ser planejada no final do ano 1930. Integrantes da Associação Atlética da Bahia e do Clube Bahiano de Tênis, insatisfeitos em suas respectivas equipes, decidiram fundar a nova agremiação.
No primeiro jogo oficial, venceu o Ypiranga (seu primeiro rival) por 2 a 0. No mesmo dia, conquistou o primeiro título disputado, o Torneio Início do Campeonato Baiano de 1931. Meses depois, levantou mais um troféu. Já não mais como promessa e, sim, uma realidade do futebol no estado, se tornou campeão baiano de 1931 com duas rodadas de antecedência. As conquistas em menos de um ano de fundação lhe renderam um slogan usado até os dias de hoje: "Nasceu para vencer".
Conquistas
Marito foi um dos campeões da Taça Brasil em
1959 (Foto: Divulgação Site Oficial do Bahia)
Em seus 81 anos de existência, o Bahia conquistou 76 títulos profissionais. As conquistas mais importantes, sem dúvida, são a Taça Brasil de 59 e o Brasileiro de 88. Outro feito marcado na memória de qualquer torcedor foi o heptacampeonato baiano entre 1973 e 1979.
Nos últimos anos, no entanto, o clube viveu situação bem diferente dos seus tempos áureos. Em 2003, caiu para a Segunda Divisão e, com direito a dois anos na Série C (considerado então o porão do futebol brasileiro), passou sete longos anos longe da elite do futebol nacional.
Ídolos
Diversos foram os jogadores que se destacaram com a camisa do Bahia nestes 80 anos de existência. Alguns se tornaram ídolos e outros ficaram marcados por campeonatos, lances ou um gol.
Marcelo Ramos e Beijoca são dois dos ídolos do Bahia (Foto: Eric Luis Carvalho/Globoesporte.com)Entre eles estão: Roberto Rebouças, Alberto Leguelé, Picolé, Marcelo Ramos, Jean, Nadinho, João Marcelo, Juvenal Amarijo, Serginho, Preto Casagrande, Charles Fabian, Carlito, Osni Lopes, Raudinei, Uéslei, Zé Carlos, Léo Briglia, Ávine, Baiano, Beijoca, Bobô, Daniel Alves, Emerson, Nonato e Ronaldo Passos.
