Corrida de Reis: mulheres acima dos 50 anos conciliam trabalho e treinos.

A 28ª Corrida de Reis, que acontece neste domingo, em Cuiabá (MT), a partir das 7h45 (08h45 no horário de Brasília), é a principal prova de rua do Centro-Oeste. Neste ano, os participantes estão fazendo bonito. A presença feminina aumentou em 30% e quase 10 mil pessoas vão correr, estabelecendo um recorde de inscrições. Além de reunir atletas de alto nível nacional e internacional, a competição, que será exibida pelo Esporte Espetacular, conta com a participação de corredoras de mais de 50 anos que dividem suas vidas entre filhos, trabalho, marido e treino. E elas garantem: vão completar os 10k do percurso com louvor!
Dona Joana Mazini, de 58 anos, é uma das atletas que fazem parte da categoria feminina de 56 a 60 anos. Muito católica, ela acha a prova especial pela homenagem aos três Reis Magos. Com muito orgulho de sua idade, gosta de inspirar as pessoas mais novas, treina três vezes por semana, pratica ioga e faz musculação.

Dona Joana, de amarelo, começou a correr para cuidar da coluna e se apaixonou (Foto: Arquivo Pessoal)
- Comecei a correr em 2008, porque tive problema na coluna e não podia ir à academia. No começo, eu só caminhava e depois comecei a dar uns trotes. Meu professor Valdecarlos passou a estudar e trabalhar o meu corpo e eu comecei a correr. Hoje, já não consigo mais parar - disse dona Joana.
Mesmo trabalhando oito horas por dia, com gestão de pessoas, e em casa para os filhos e o marido, dona Joana não deixa de praticar suas atividades físicas. Nesta edição da Corrida de Reis, ela tem uma meta: baixar seu tempo.
- É a quarta vez que participo da Corrida dos Reis. Pretendo fechar essa em uma hora e chegar em primeiro lugar na minha categoria. Em 2010, fiz em 1h09m e me descuidei em 2011, mas dessa vez eu trabalhei corpo e mente - contou, confiante, Joana.

Senhors Mazini acompanha sua esposa Joana em
todas as provas e treinos (Foto: Arquivo Pessoal)
Quem apoia e confia na corredora é o seu marido, o senhor Mazini. Ele não corre, prefere o futevôlei, mas acompanha a eposa em todas as provas e vibra com cada conquista de sua esposa.
- Eu até já corri, mas o impacto é grande para mim. Acho interessante que Joana corra e incentivo bastante. Fico torcendo e falo para ela treinar bem e diminuir o tempo. É bom para saúde para o ego - contou Mazini, de 61 anos.
Dos serviços gerais à pista
Maria Leonora, carinhosamente chamada de dona Leo, é um exemplo de pessoa e de atleta. Aos 58 anos, trabalha com serviços gerais e tem o apoio dos filhos que a leva aos treinos.

Dona Leo conquistou a primeira colocação já em
sua primeira prova (Foto: Arquivo Pessoal)
- Eu quase nem sei explicar como comecei a correr porque foi uma coisa de impulso. Nunca tinha corrido e achava que não dava conta, até que teve uma minimaratona e uma menina da minha empresa falou para eu fazer, mas eu não acreditava em mim. Fui, tirei o primeiro lugar e gostei - falou Maria Leonora.
Há apenas um ano na corrida, dona Leo participa de treinamento em grupo três vezes na semana e já tem medalha de campeã. No ano passado, ela completou a Corrida de Reis em primeiro lugar de sua categoria.
- O professor dá treinos segundas, quartas e sextas. Ele é bem rígido e eu gosto de ir sempre, não falto. O meu trabalho me ajuda bastante no esporte. Sempre fui uma mulher que trabalhou para criar meus filhos. Tenho uma estrutura física bem apropriada, mas não sabia se era capaz. Só não treino mais do que isso porque não dá mesmo - completou dona Leo.
Leonora, que antes não tinha nenhum objetivo no esporte, sonha em participar da prova de rua mais importante do Brasil, a São Silvestre. Já treina forte para o final do ano e segue todas as orientações do professor. Mas, antes de realizar este desejo, está completamente focada na competição de domingo.
- Acho que a Corrida dos Reis é muito importante pela tradição. Eu gostaria que todos participassem, inclusive meus filhos de 21 e 26 anos. Se não quiserem competir com outras pessoas, que corram por satisfação pessoal - concluiu a atleta.
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Dona Joana Mazini, de 58 anos, é uma das atletas que fazem parte da categoria feminina de 56 a 60 anos. Muito católica, ela acha a prova especial pela homenagem aos três Reis Magos. Com muito orgulho de sua idade, gosta de inspirar as pessoas mais novas, treina três vezes por semana, pratica ioga e faz musculação.

Dona Joana, de amarelo, começou a correr para cuidar da coluna e se apaixonou (Foto: Arquivo Pessoal)
Mesmo trabalhando oito horas por dia, com gestão de pessoas, e em casa para os filhos e o marido, dona Joana não deixa de praticar suas atividades físicas. Nesta edição da Corrida de Reis, ela tem uma meta: baixar seu tempo.
- É a quarta vez que participo da Corrida dos Reis. Pretendo fechar essa em uma hora e chegar em primeiro lugar na minha categoria. Em 2010, fiz em 1h09m e me descuidei em 2011, mas dessa vez eu trabalhei corpo e mente - contou, confiante, Joana.

Senhors Mazini acompanha sua esposa Joana em
todas as provas e treinos (Foto: Arquivo Pessoal)
- Eu até já corri, mas o impacto é grande para mim. Acho interessante que Joana corra e incentivo bastante. Fico torcendo e falo para ela treinar bem e diminuir o tempo. É bom para saúde para o ego - contou Mazini, de 61 anos.
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Maria Leonora, carinhosamente chamada de dona Leo, é um exemplo de pessoa e de atleta. Aos 58 anos, trabalha com serviços gerais e tem o apoio dos filhos que a leva aos treinos.

Dona Leo conquistou a primeira colocação já em
sua primeira prova (Foto: Arquivo Pessoal)
Há apenas um ano na corrida, dona Leo participa de treinamento em grupo três vezes na semana e já tem medalha de campeã. No ano passado, ela completou a Corrida de Reis em primeiro lugar de sua categoria.
- O professor dá treinos segundas, quartas e sextas. Ele é bem rígido e eu gosto de ir sempre, não falto. O meu trabalho me ajuda bastante no esporte. Sempre fui uma mulher que trabalhou para criar meus filhos. Tenho uma estrutura física bem apropriada, mas não sabia se era capaz. Só não treino mais do que isso porque não dá mesmo - completou dona Leo.
Leonora, que antes não tinha nenhum objetivo no esporte, sonha em participar da prova de rua mais importante do Brasil, a São Silvestre. Já treina forte para o final do ano e segue todas as orientações do professor. Mas, antes de realizar este desejo, está completamente focada na competição de domingo.
- Acho que a Corrida dos Reis é muito importante pela tradição. Eu gostaria que todos participassem, inclusive meus filhos de 21 e 26 anos. Se não quiserem competir com outras pessoas, que corram por satisfação pessoal - concluiu a atleta.
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Autor: ,postado em 06/01/2012
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