Ana Sátila é vice-campeã mundial no K1 Extremo e sobe ao pódio pela 2ª vez
Após se tornar a primeira atleta do Brasil a conquistar uma medalha no Campeonato Mundial de Canoagem Slalom, a jovem Ana Sátila, de 21 anos, voltou a subir ao pódio neste domingo. Em uma disputa recheada de emoção desde a primeira corrida, a atleta de Primavera do Leste foi passando fase a fase e, na decisão, conseguiu chegar na segunda colocação, garantindo o vice-campeonato mundial. Foi a primeira vez que a categoria, em estudo para integrar o programa olímpico, provavelmente a partir de Paris 2024, foi disputada em um mundial. A campeã foi Caroline Trompeter, da Alemanha. Amalie Hilgertova, da República Tcheca, foi bronze.
- Foi muito difícil e emocionante, cada etapa que eu peguei foi muito complicada. Estou muito feliz de passar por tudo, sabia que ia ser difícil. Conseguir colocar emoção e alegria de estar na água não tem preço. Estou muito feliz - disse Ana Sátila após a medalha.
Com o resultado, Ana Sátila se torna a primeira brasileira a conquistar duas medalhas em um mesmo Mundial de canoagem. Aliás, é possível dizer até que a jovem de Primavera do Leste, com apenas 21 anos, é a maior atleta da história do país nessa modalidade.
Na tomada de tempo, Ana Sátila foi a 12ª colocada na primeira descida, com 70s86. Sua irmã Omira chegou em 13º lugar, com 72s34. As duas avançaram, contudo, porque o número de países não alcançou 32. Omira ficou na quinta bateria, e Ana na terceira. Nas oitavas de final, ambas as brasileiras ficaram em segundo e, assim, foram para as quartas. Nessa fase, contudo, se encontraram. A mais velha, Ana Sátila, de 24 anos, venceu, e Omira Estácia, em terceiro, deu adeus ao seu primeiro Campeonato Mundial sênior.
Na semifinal, Ana Sátila ficou em segundo na sua série, avançando para a decisão, que contou com apenas quatro atletas. Mas foi com tensão. Ela, inclusive, achou que tinha perdido a prova ao chegar em terceiro. Mas se aproveitou da desclassificação de Martina Wegmann, e os telões confirmaram a segunda colocação e a vaga na grande decisão. Na final, novamente, ficou em segundo e subiu ao pódio mais uma vez.
Ao invés de competidores descendo individualmente no trajeto e marcando tempos no cronômetro, coloca quatro atletas lado a lado em uma corrida radical nas corredeiras. Mesmo assim, eles ainda precisam passar pelas portas, observando as cores, vermelhas ou verdes (há menos obstáculos que nas outras categorias mais convencionais da canoagem slalom). No meio do caminho, é preciso efetuar o rolamento (360 graus obrigatório).
Uma diferença importante é que, se tocarem nas portas com o corpo ou equipamentos, os atletas não são penalizados com dois segundos, mas podem ser desclassificados, por exemplo, se não executarem o rolamento de forma correta, se saírem do barco, se cruzarem a linha de chegada com a cabeça para baixo, se não seguirem as regras e orientações de segurança (uso de capacetes e proibição de elementos cortantes nos remos) ou não cruzarem as portas de forma correta.
Na primeira descida, participam todos os barcos inscritos, e os atletas fazem apenas uma tomada de tempo. Normalmente, só pode avançar um por país, a não ser que o número de inscritos não seja suficiente para encher as chaves, como aconteceu no Mundial de Pau, na França. Com os classificados, são montadas várias chaves com quatro barcos, definidas de acordo com o tempo de cada atleta. A partir daí, em cada descida, dois barcos avançam para a fase seguinte até que só sobrarão quatro, que disputam a medalha na decisão.
Diferentemente das tomadas de tempo, nas baterias os atletas lutam para chegar na frente de seus rivais. Os canoístas largam lado a lado, de um ponto pré-definido no trajeto. Obviamente, com a participação simultânea de quatro competidores em uma mesma pista, as corredeiras e os obstáculos, é comum ver choques entre eles. Uma corrida demora entre 45 e 60 segundos.
Após se tornar a primeira atleta do Brasil a conquistar uma medalha no Campeonato Mundial de Canoagem Slalom, a jovem Ana Sátila, de 21 anos, voltou a subir ao pódio neste domingo. Em uma disputa recheada de emoção desde a primeira corrida, a atleta de Primavera do Leste foi passando fase a fase e, na decisão, conseguiu chegar na segunda colocação, garantindo o vice-campeonato mundial. Foi a primeira vez que a categoria, em estudo para integrar o programa olímpico, provavelmente a partir de Paris 2024, foi disputada em um mundial. A campeã foi Caroline Trompeter, da Alemanha. Amalie Hilgertova, da República Tcheca, foi bronze.
- Foi muito difícil e emocionante, cada etapa que eu peguei foi muito complicada. Estou muito feliz de passar por tudo, sabia que ia ser difícil. Conseguir colocar emoção e alegria de estar na água não tem preço. Estou muito feliz - disse Ana Sátila após a medalha.
Com o resultado, Ana Sátila se torna a primeira brasileira a conquistar duas medalhas em um mesmo Mundial de canoagem. Aliás, é possível dizer até que a jovem de Primavera do Leste, com apenas 21 anos, é a maior atleta da história do país nessa modalidade.
Na tomada de tempo, Ana Sátila foi a 12ª colocada na primeira descida, com 70s86. Sua irmã Omira chegou em 13º lugar, com 72s34. As duas avançaram, contudo, porque o número de países não alcançou 32. Omira ficou na quinta bateria, e Ana na terceira. Nas oitavas de final, ambas as brasileiras ficaram em segundo e, assim, foram para as quartas. Nessa fase, contudo, se encontraram. A mais velha, Ana Sátila, de 24 anos, venceu, e Omira Estácia, em terceiro, deu adeus ao seu primeiro Campeonato Mundial sênior.
Na semifinal, Ana Sátila ficou em segundo na sua série, avançando para a decisão, que contou com apenas quatro atletas. Mas foi com tensão. Ela, inclusive, achou que tinha perdido a prova ao chegar em terceiro. Mas se aproveitou da desclassificação de Martina Wegmann, e os telões confirmaram a segunda colocação e a vaga na grande decisão. Na final, novamente, ficou em segundo e subiu ao pódio mais uma vez.
Ao invés de competidores descendo individualmente no trajeto e marcando tempos no cronômetro, coloca quatro atletas lado a lado em uma corrida radical nas corredeiras. Mesmo assim, eles ainda precisam passar pelas portas, observando as cores, vermelhas ou verdes (há menos obstáculos que nas outras categorias mais convencionais da canoagem slalom). No meio do caminho, é preciso efetuar o rolamento (360 graus obrigatório).
Uma diferença importante é que, se tocarem nas portas com o corpo ou equipamentos, os atletas não são penalizados com dois segundos, mas podem ser desclassificados, por exemplo, se não executarem o rolamento de forma correta, se saírem do barco, se cruzarem a linha de chegada com a cabeça para baixo, se não seguirem as regras e orientações de segurança (uso de capacetes e proibição de elementos cortantes nos remos) ou não cruzarem as portas de forma correta.
Na primeira descida, participam todos os barcos inscritos, e os atletas fazem apenas uma tomada de tempo. Normalmente, só pode avançar um por país, a não ser que o número de inscritos não seja suficiente para encher as chaves, como aconteceu no Mundial de Pau, na França. Com os classificados, são montadas várias chaves com quatro barcos, definidas de acordo com o tempo de cada atleta. A partir daí, em cada descida, dois barcos avançam para a fase seguinte até que só sobrarão quatro, que disputam a medalha na decisão.
Diferentemente das tomadas de tempo, nas baterias os atletas lutam para chegar na frente de seus rivais. Os canoístas largam lado a lado, de um ponto pré-definido no trajeto. Obviamente, com a participação simultânea de quatro competidores em uma mesma pista, as corredeiras e os obstáculos, é comum ver choques entre eles. Uma corrida demora entre 45 e 60 segundos.
Autor: ,postado em 01/10/2017
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