Carpegiani faz mistério sobre time titular e não descarta Hernane:
É certo que o Bahia vai encarar o Flamengo, nesta quinta-feira, com novidades no time titular. Com o retorno de Mendoza e a lesão de Rodrigão, o técnico Paulo Cézar Carpegiani vai ter que fazer mudanças na equipe principal. Porém, ainda não é possível afirmar quais serão as alterações. O último treino antes da partida, realizado nesta quarta-feira, foi fechado para a imprensa.
O mais provável é que o Bahia entre em campo com uma mudança simples, com Mendoza entrando no lugar de Rodrigão. Com isso, Edigar vai atuar como centroavante. A provável escalação do Bahia tem: Jean, Eduardo, Tiago, Lucas Fonseca e Juninho Capixaba; Edson e Renê Júnior; Zé Rafael, Vinícius e Mendoza; Edigar Junio. Carpegiani, porém, não descarta utilizar Hernane como referência na frente.
- Temos um grupo e vamos usar ele da melhor maneira que pudermos. Logicamente que muda um pouco, são características de jogadores diferentes. Temos uma boa opção que no caso é o Hernane também. Não gosto de noticiar o time. Treino o time, treino as opções. São jogadores com características diferentes, do Hernane para o Mendoza, por exemplo. Muda um pouquinho? Muda. Mas a maneira tática da equipe não muda no sentido tático. O que muda são as características – disse o treinador em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira.
Para o jogo contra o Flamengo, Carpegiani espera que os jogadores do Bahia não repitam os erros cometidos na partida contra o Corinthians. Por isso, o treinador passou boa parte do tempo no trabalho da última terça-feira passando um vídeo para o grupo.
- Eu tenho sempre a preocupação de passar como vem o adversário. Temos que ter atenção. No último jogo, por exemplo, tenho aproveitado e observado a colocação. As duas oportunidades que eles (Corinthians) tiveram foi um erro de posicionamento. Um erro inadmissível. Na única oportunidade que tiveram. No segundo tempo também tivemos esse erro de atenção. Essas coisas temos que corrigir. Mostramos ontem enquanto a outra equipe estava em campo. As duas oportunidades que o Corinthians teve foi de muita desatenção. São detalhes. Quando a gente ouve que o Corinthians perdeu nos próprios erros, eu coloco que tivemos erros. Não vejo nenhuma equipe que possa fazer frente ao Corinthians. Enfim, são detalhes, e é esse tipo de preparação que eu faço – acredita Carpegiani.
Depois do Flamengo, o Bahia encara o Vitória no próximo domingo, na Fonte Nova. Perto de realizar o seu primeiro clássico pelo Tricolor, Carpegiani garante que ainda não pensa no adversário de domingo. O técnico, porém, elogiou o time treinador por Vagner Mancini e lembrou uma entrevista em que opinou sobre a situação do Vitória e disse que o time não iria cair para a Segunda Divisão.
- Nem me passou pela cabeça. Sei que tem um clássico, mas a minha concentração está no Flamengo. Vi o Vitória jogar, jogou muito bem. Não quero entrar em detalhes disso, não compete a mim analisar outras equipes. Estou concentrado na minha. Se eu me preocupar com o Vitória, vou esquecer do Flamengo. Mas vai ser um jogo igual. O que vai tornar diferente é a grande rivalidade, desde que não parta para outras coisas. Estava em um programa de televisão e disse que o Vitória não ia cair. No empate em 0 a 0 com o Cruzeiro vi que mudou a cara do Vitória e tem muito mérito do Mancini. Tem a expectativa do torcedor, mas vamos pensar nisso a partir de sexta-feira. São os mesmos três pontos que teremos a disputar contra o Flamengo.
O Bahia enfrenta o Flamengo às 20h (horário de Salvador), na Ilha do Urubu. Com 35 pontos, o Tricolor ocupa a 10ª posição na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro.
Confira outros trechos da entrevista coletiva de Paulo Cézar Carpegiani:
Desgaste físico
- Eu tenho que respeitar algumas coisas. Antes dos jogos da Seleção, o campeonato nacional vinha se desenvolvendo de domingo em domingo. Jogamos quinta, domingo e quinta. Tivemos um jogo difícil com o Palmeiras, fizemos um posicionamento caminhando depois. Essa semana estamos repetindo em igualdade de condições. Ontem não treinamos, mas hoje, com chuva, existe a necessidade de repetir. Futebol é repetição. Temos o retorno do Mendoza, e é necessário treinar mesmo com chuva. Ontem passei coisas do adversário, e estamos prontos. Vai ser um treino de posicionamento para que eles assimilem o que a gente quer. O grupo é consciente, e estamos preparados.
Método de treinamento
-Teoria somente não é suficiente. Tem que passar para a prática. Na teoria a gente ensina, repete, mostra e sou muito preocupado. O jogador não gosta de fazer. Mas eu paro e explico. O jogador tem que saber o que está fazendo e isso é importante. A lição tem que estar na ponta da língua e na prática tem que ser executada. A minha palestra é uma lembrança do que passei na semana. O departamento médico me pediu para dar uma segurada porque os jogadores ainda sentiram o jogo de domingo. Aproveitei para mostrar nossos erros e acertos. Agora vamos para o campo para seguir trabalhando. Temos que ter muito progresso para almejar algo grande.
Conhecimento sobre time
- Quando faço meu trabalho tático, fico preocupado como acontece a dinâmica da marcação. Para recuperar a posse, é preciso ser organizado. O time de baixo, eu não sei mesmo dizer quem é quem. Fomos jogar contra o Corinthians, e tive a oportunidade de ver o Allione, fiquei satisfeito, o Matheus Sales, que tem qualidade e fiquei esperançoso. Aqui eu nem deixo correr o treino. Na segunda-feira fiz o treino e observei. Até estou levando um jogador em função do treinamento, de uma posição que estamos carentes. Isso me deixa tranquilo. Vou para o jogo pensando no que fazer para melhorar ou segurar o jogo. Se eu decidir na hora, fatalmente vamos errar.
Evolução
- A evolução é a sequência. Temos muito a crescer ainda e a eliminar uma série de coisas. Na parte ofensiva, no meio e no setor defensivo. As duas oportunidades do Corinthians foram desatenção nossa. Tem a compactação... É uma complexidade muito grande. São poucas equipes que têm essa compactação e é algo muito difícil. Mas vamos tentar caminhar para isso ou chegar perto. Muitas vezes você impõe ritmo e perde no contra-ataque. Se eu perder criando o jogo, vou ficar satisfeito. Mas perder sem buscar o resultado, aí vou ter preocupações.
É certo que o Bahia vai encarar o Flamengo, nesta quinta-feira, com novidades no time titular. Com o retorno de Mendoza e a lesão de Rodrigão, o técnico Paulo Cézar Carpegiani vai ter que fazer mudanças na equipe principal. Porém, ainda não é possível afirmar quais serão as alterações. O último treino antes da partida, realizado nesta quarta-feira, foi fechado para a imprensa.
O mais provável é que o Bahia entre em campo com uma mudança simples, com Mendoza entrando no lugar de Rodrigão. Com isso, Edigar vai atuar como centroavante. A provável escalação do Bahia tem: Jean, Eduardo, Tiago, Lucas Fonseca e Juninho Capixaba; Edson e Renê Júnior; Zé Rafael, Vinícius e Mendoza; Edigar Junio. Carpegiani, porém, não descarta utilizar Hernane como referência na frente.
- Temos um grupo e vamos usar ele da melhor maneira que pudermos. Logicamente que muda um pouco, são características de jogadores diferentes. Temos uma boa opção que no caso é o Hernane também. Não gosto de noticiar o time. Treino o time, treino as opções. São jogadores com características diferentes, do Hernane para o Mendoza, por exemplo. Muda um pouquinho? Muda. Mas a maneira tática da equipe não muda no sentido tático. O que muda são as características – disse o treinador em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira.
Para o jogo contra o Flamengo, Carpegiani espera que os jogadores do Bahia não repitam os erros cometidos na partida contra o Corinthians. Por isso, o treinador passou boa parte do tempo no trabalho da última terça-feira passando um vídeo para o grupo.
- Eu tenho sempre a preocupação de passar como vem o adversário. Temos que ter atenção. No último jogo, por exemplo, tenho aproveitado e observado a colocação. As duas oportunidades que eles (Corinthians) tiveram foi um erro de posicionamento. Um erro inadmissível. Na única oportunidade que tiveram. No segundo tempo também tivemos esse erro de atenção. Essas coisas temos que corrigir. Mostramos ontem enquanto a outra equipe estava em campo. As duas oportunidades que o Corinthians teve foi de muita desatenção. São detalhes. Quando a gente ouve que o Corinthians perdeu nos próprios erros, eu coloco que tivemos erros. Não vejo nenhuma equipe que possa fazer frente ao Corinthians. Enfim, são detalhes, e é esse tipo de preparação que eu faço – acredita Carpegiani.
Depois do Flamengo, o Bahia encara o Vitória no próximo domingo, na Fonte Nova. Perto de realizar o seu primeiro clássico pelo Tricolor, Carpegiani garante que ainda não pensa no adversário de domingo. O técnico, porém, elogiou o time treinador por Vagner Mancini e lembrou uma entrevista em que opinou sobre a situação do Vitória e disse que o time não iria cair para a Segunda Divisão.
- Nem me passou pela cabeça. Sei que tem um clássico, mas a minha concentração está no Flamengo. Vi o Vitória jogar, jogou muito bem. Não quero entrar em detalhes disso, não compete a mim analisar outras equipes. Estou concentrado na minha. Se eu me preocupar com o Vitória, vou esquecer do Flamengo. Mas vai ser um jogo igual. O que vai tornar diferente é a grande rivalidade, desde que não parta para outras coisas. Estava em um programa de televisão e disse que o Vitória não ia cair. No empate em 0 a 0 com o Cruzeiro vi que mudou a cara do Vitória e tem muito mérito do Mancini. Tem a expectativa do torcedor, mas vamos pensar nisso a partir de sexta-feira. São os mesmos três pontos que teremos a disputar contra o Flamengo.
O Bahia enfrenta o Flamengo às 20h (horário de Salvador), na Ilha do Urubu. Com 35 pontos, o Tricolor ocupa a 10ª posição na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro.
Confira outros trechos da entrevista coletiva de Paulo Cézar Carpegiani:
Desgaste físico
- Eu tenho que respeitar algumas coisas. Antes dos jogos da Seleção, o campeonato nacional vinha se desenvolvendo de domingo em domingo. Jogamos quinta, domingo e quinta. Tivemos um jogo difícil com o Palmeiras, fizemos um posicionamento caminhando depois. Essa semana estamos repetindo em igualdade de condições. Ontem não treinamos, mas hoje, com chuva, existe a necessidade de repetir. Futebol é repetição. Temos o retorno do Mendoza, e é necessário treinar mesmo com chuva. Ontem passei coisas do adversário, e estamos prontos. Vai ser um treino de posicionamento para que eles assimilem o que a gente quer. O grupo é consciente, e estamos preparados.
Método de treinamento
-Teoria somente não é suficiente. Tem que passar para a prática. Na teoria a gente ensina, repete, mostra e sou muito preocupado. O jogador não gosta de fazer. Mas eu paro e explico. O jogador tem que saber o que está fazendo e isso é importante. A lição tem que estar na ponta da língua e na prática tem que ser executada. A minha palestra é uma lembrança do que passei na semana. O departamento médico me pediu para dar uma segurada porque os jogadores ainda sentiram o jogo de domingo. Aproveitei para mostrar nossos erros e acertos. Agora vamos para o campo para seguir trabalhando. Temos que ter muito progresso para almejar algo grande.
Conhecimento sobre time
- Quando faço meu trabalho tático, fico preocupado como acontece a dinâmica da marcação. Para recuperar a posse, é preciso ser organizado. O time de baixo, eu não sei mesmo dizer quem é quem. Fomos jogar contra o Corinthians, e tive a oportunidade de ver o Allione, fiquei satisfeito, o Matheus Sales, que tem qualidade e fiquei esperançoso. Aqui eu nem deixo correr o treino. Na segunda-feira fiz o treino e observei. Até estou levando um jogador em função do treinamento, de uma posição que estamos carentes. Isso me deixa tranquilo. Vou para o jogo pensando no que fazer para melhorar ou segurar o jogo. Se eu decidir na hora, fatalmente vamos errar.
Evolução
- A evolução é a sequência. Temos muito a crescer ainda e a eliminar uma série de coisas. Na parte ofensiva, no meio e no setor defensivo. As duas oportunidades do Corinthians foram desatenção nossa. Tem a compactação... É uma complexidade muito grande. São poucas equipes que têm essa compactação e é algo muito difícil. Mas vamos tentar caminhar para isso ou chegar perto. Muitas vezes você impõe ritmo e perde no contra-ataque. Se eu perder criando o jogo, vou ficar satisfeito. Mas perder sem buscar o resultado, aí vou ter preocupações.
Autor: ,postado em 01/10/2017
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