Brasileiros repetem dobradinha, e Andre Brasil é ouro nos 100m no México
Um dia depois de travarem intensa batalha na final dos 50m livre S10, Phelipe Rodrigues e Andre Brasil voltaram à piscina do Centro Olímpico Francisco Marques para mais um duelo no Mundial Paralímpico de Natação da Cidade do México. O embate da vez foi nos 100m livre S10. Em mais uma dobradinha brasileira no pódio, Andre foi campeão com o tempo de 52s60. Phelipe ficou com a prata com 53s24, e o bronze foi para o espanhol David Levecq com 56s19. Ao todo, o Brasil faturou cinco medalhas neste domingo, sendo um ouro, três pratas e um bronze.
A vitória teve um sabor de revanche para Andre, uma vez que Phelipe o derrotou na briga pelo primeiro lugar dos 50m livre neste sábado. Após a vitória, o carioca deixou a piscina sem falar com a imprensa. Após o pódio, o nadador de 33 anos desabafou, relatando novamente estar passando por problemas pessoais.
- Queria ter mais tempo para aproveitar o meu filho, mas estou aqui fazendo o meu trabalho. Hoje consegui trocar um minuto de prosa com o meu filhote. Só queria que ele soubesse que eu o amo demais. Trocaria cada medalha que eu tenho por estar sempre com ele. Não foi um ano fácil. Só preciso me encontrar. Vou voltar pro Brasil depois do Campeonato, não vou ter férias. Não é o momento de pausa e sim resgatar forças interna - disse Andre, muito emocionado na zona mista.
O semblante de Phelipe era exatamente o oposto. Sereno, o pernambucano demonstrou satisfação com a prata, mesmo tendo objetivado o ouro.
- Senti um pouco o desgaste pela prova de ontem, o que não diminui o mérito do Andre. Não fiz o meu melhor tempo, mas pelo menos saí com mais uma medalha em um Mundial. Nossa rivalidade é bem bacana, pois nos respeitamos muito e nos damos muito bem. Só que quando chegamos na piscina é um querendo chegar na frente do outro - disse Phelipe.
Edênia Garcia fatura a prata nos 100m costas S3
Na classe S3, que reúne atletas com grande grau de deficiência física, Edênia Garcia conquistou a prata nos 100m costas, prova na qual é especialista. A cearense, que até o último ano competia na S4, subiu ao pódio com o tempo de 56s17, ficando atrás apenas da chinesa Qiuping Peng, com 52s21. Com 30 anos de idade, Edênia é a atleta mais experiente da delegação brasileira no México. Este é o sexto Mundial da nadadora natural de Crato.
- Não tenho palavras para descrever esse momento. É um recomeço nessa nova classe depois de 16 anos na S4. Agora vivo uma nova realidade e estou aproveitando ao máximo. Foi uma prova bonita, que me fez emocionar - disse Edênia, que soma agora 13 medalhas em Mundiais.
As outras medalhas obtidas por brasileiros neste sábado foram a prata de Cecília Araújo nos 100m livre S8 (1m08s96) e o bronze de Thomaz Matera nos 400m livre S13 com o tempo de 4m43s66.
Um dia depois de travarem intensa batalha na final dos 50m livre S10, Phelipe Rodrigues e Andre Brasil voltaram à piscina do Centro Olímpico Francisco Marques para mais um duelo no Mundial Paralímpico de Natação da Cidade do México. O embate da vez foi nos 100m livre S10. Em mais uma dobradinha brasileira no pódio, Andre foi campeão com o tempo de 52s60. Phelipe ficou com a prata com 53s24, e o bronze foi para o espanhol David Levecq com 56s19. Ao todo, o Brasil faturou cinco medalhas neste domingo, sendo um ouro, três pratas e um bronze.
A vitória teve um sabor de revanche para Andre, uma vez que Phelipe o derrotou na briga pelo primeiro lugar dos 50m livre neste sábado. Após a vitória, o carioca deixou a piscina sem falar com a imprensa. Após o pódio, o nadador de 33 anos desabafou, relatando novamente estar passando por problemas pessoais.
- Queria ter mais tempo para aproveitar o meu filho, mas estou aqui fazendo o meu trabalho. Hoje consegui trocar um minuto de prosa com o meu filhote. Só queria que ele soubesse que eu o amo demais. Trocaria cada medalha que eu tenho por estar sempre com ele. Não foi um ano fácil. Só preciso me encontrar. Vou voltar pro Brasil depois do Campeonato, não vou ter férias. Não é o momento de pausa e sim resgatar forças interna - disse Andre, muito emocionado na zona mista.
O semblante de Phelipe era exatamente o oposto. Sereno, o pernambucano demonstrou satisfação com a prata, mesmo tendo objetivado o ouro.
- Senti um pouco o desgaste pela prova de ontem, o que não diminui o mérito do Andre. Não fiz o meu melhor tempo, mas pelo menos saí com mais uma medalha em um Mundial. Nossa rivalidade é bem bacana, pois nos respeitamos muito e nos damos muito bem. Só que quando chegamos na piscina é um querendo chegar na frente do outro - disse Phelipe.
Edênia Garcia fatura a prata nos 100m costas S3
Na classe S3, que reúne atletas com grande grau de deficiência física, Edênia Garcia conquistou a prata nos 100m costas, prova na qual é especialista. A cearense, que até o último ano competia na S4, subiu ao pódio com o tempo de 56s17, ficando atrás apenas da chinesa Qiuping Peng, com 52s21. Com 30 anos de idade, Edênia é a atleta mais experiente da delegação brasileira no México. Este é o sexto Mundial da nadadora natural de Crato.
- Não tenho palavras para descrever esse momento. É um recomeço nessa nova classe depois de 16 anos na S4. Agora vivo uma nova realidade e estou aproveitando ao máximo. Foi uma prova bonita, que me fez emocionar - disse Edênia, que soma agora 13 medalhas em Mundiais.
As outras medalhas obtidas por brasileiros neste sábado foram a prata de Cecília Araújo nos 100m livre S8 (1m08s96) e o bronze de Thomaz Matera nos 400m livre S13 com o tempo de 4m43s66.
Autor: ,postado em 04/12/2017
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