Com segunda pior média no ataque, Bahia sofre com falta de gols no Baianão
Jacobina, Fluminense de Feira e Bahia de Feira. Três, dos quatro adversários que o Bahia enfrentou neste começo de campanha no Campeonato Baiano, todos têm em comum o fato de não terem sido vazados nos duelos diante do Tricolor. Com dois gols em quatro partidas realizadas no Baianão, o Bahia tem média de 0,5 gol por jogo até aqui. Tem, ao lado do Jacuipense*, a segunda pior média na competição, só superando justamente o Jacobina, último rival e lanterna.
Na Copa do Nordeste, a média de gols do Bahia não é muito diferente. Em dois jogos, o time marcou duas vezes, todos contra o Altos – o Botafogo-PB não foi vazado. No total, juntando confrontos pelo Baianão e Nordestão, o Tricolor tem quatro gols anotados em seis jogos na temporada, uma média de 0,66.
Uma das explicações para a média baixa de gols no Bahia pode estar no modelo de jogo implementado pelos rivais. Quando encontra adversários fechados, o Tricolor tem dificuldade para superar a falta de espaços e criar chances efetivas. O próprio técnico Guto Ferreira admitiu que o time rende mais quando joga diante de equipes que saem para o jogo.
- Se você analisar as partidas do Bahia, até eu não deveria colocar essa situação porque quem vai ouvir vai armar a equipe contra, as duas equipes que tentaram sair contra o Bahia, nós triunfamos, que foi o Jacuipense e Altos. O Orlando [técnico do Jacobina] veio com a linha aqui embaixo, começamos a criar algumas situações, mas faltou chegada – disse Guto após a partida contra o Jacobina.
Também passa pela fase ruim do ataque do Bahia o momento de alguns jogadores de frente. Régis está machucado, Élber ainda não engrenou e Edigar Junio busca retomar o ritmo de 2017. O último, artilheiro do Bahia no Brasileirão do ano passado, não marcou nos três jogos que disputou na temporada.
E, claro, também tem a questão do tempo disponível para trabalho. Tecla mais batida por Guto Ferreira ao longo das entrevistas coletivas, o período curto para recuperação entre uma partida e outra é vista pelo treinador do Bahia como o maior empecilho para aprimoramento nos treinos.
- Eu acho que a explicação [para a fase ruim do Bahia] é o momento de cada jogador também, momento do trabalho. Praticamente não estamos treinando, os treinamentos são poucos. É recuperação. Situação de trocar os jogadores para não lesionar e assim mesmo tivemos lesões. Você perde em vários fatores, mas não em perder o jogador. Você é obrigado a colocar algum jogador para ir ganhando ritmo, pensando lá na frente, mas eles ainda não estão no “time”. Só que se você não coloca, lá na frente você vai ter e lá na frente você precisa descansar alguém porque está com ritmo alucinante e não consegue. Acho que é uma série de situações até que a equipe chegue o seu patamar físico, técnico e tático. "Ah, mas por que os outros estão na frente?" O nosso adversário está na frente. Trabalho sequenciado com poucas mudanças – avaliou Guto.
O Bahia de Guto Ferreira tem uma nova oportunidade para melhorar a situação nesta quarta-feira, quando enfrenta o Vitória da Conquista, às 18h30 (horário local), na Arena Fonte Nova. O jogo é válido pelo Campeonato Baiano, e os ingressos estão à venda.
Jacobina, Fluminense de Feira e Bahia de Feira. Três, dos quatro adversários que o Bahia enfrentou neste começo de campanha no Campeonato Baiano, todos têm em comum o fato de não terem sido vazados nos duelos diante do Tricolor. Com dois gols em quatro partidas realizadas no Baianão, o Bahia tem média de 0,5 gol por jogo até aqui. Tem, ao lado do Jacuipense*, a segunda pior média na competição, só superando justamente o Jacobina, último rival e lanterna.
Na Copa do Nordeste, a média de gols do Bahia não é muito diferente. Em dois jogos, o time marcou duas vezes, todos contra o Altos – o Botafogo-PB não foi vazado. No total, juntando confrontos pelo Baianão e Nordestão, o Tricolor tem quatro gols anotados em seis jogos na temporada, uma média de 0,66.
Uma das explicações para a média baixa de gols no Bahia pode estar no modelo de jogo implementado pelos rivais. Quando encontra adversários fechados, o Tricolor tem dificuldade para superar a falta de espaços e criar chances efetivas. O próprio técnico Guto Ferreira admitiu que o time rende mais quando joga diante de equipes que saem para o jogo.
- Se você analisar as partidas do Bahia, até eu não deveria colocar essa situação porque quem vai ouvir vai armar a equipe contra, as duas equipes que tentaram sair contra o Bahia, nós triunfamos, que foi o Jacuipense e Altos. O Orlando [técnico do Jacobina] veio com a linha aqui embaixo, começamos a criar algumas situações, mas faltou chegada – disse Guto após a partida contra o Jacobina.
Também passa pela fase ruim do ataque do Bahia o momento de alguns jogadores de frente. Régis está machucado, Élber ainda não engrenou e Edigar Junio busca retomar o ritmo de 2017. O último, artilheiro do Bahia no Brasileirão do ano passado, não marcou nos três jogos que disputou na temporada.
E, claro, também tem a questão do tempo disponível para trabalho. Tecla mais batida por Guto Ferreira ao longo das entrevistas coletivas, o período curto para recuperação entre uma partida e outra é vista pelo treinador do Bahia como o maior empecilho para aprimoramento nos treinos.
- Eu acho que a explicação [para a fase ruim do Bahia] é o momento de cada jogador também, momento do trabalho. Praticamente não estamos treinando, os treinamentos são poucos. É recuperação. Situação de trocar os jogadores para não lesionar e assim mesmo tivemos lesões. Você perde em vários fatores, mas não em perder o jogador. Você é obrigado a colocar algum jogador para ir ganhando ritmo, pensando lá na frente, mas eles ainda não estão no “time”. Só que se você não coloca, lá na frente você vai ter e lá na frente você precisa descansar alguém porque está com ritmo alucinante e não consegue. Acho que é uma série de situações até que a equipe chegue o seu patamar físico, técnico e tático. "Ah, mas por que os outros estão na frente?" O nosso adversário está na frente. Trabalho sequenciado com poucas mudanças – avaliou Guto.
O Bahia de Guto Ferreira tem uma nova oportunidade para melhorar a situação nesta quarta-feira, quando enfrenta o Vitória da Conquista, às 18h30 (horário local), na Arena Fonte Nova. O jogo é válido pelo Campeonato Baiano, e os ingressos estão à venda.
Autor: ,postado em 07/02/2018
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