Derrota na estreia faz Carpegiani desabafar: “Falta de garra, de ambição”
Não foi somente o comentarista Walter Casagrande que ficou espantado e reclamou da postura dos jogadores do Vitória durante a derrota para o Palmeiras, por 3 a 0, nesta tarde, no Barradão (veja a declaração no vídeo abaixo). O técnico Paulo Cézar Carpegiani, durante sua entrevista coletiva, seguiu pela mesma linha. Com um tom de voz abatido após sua estreia, Carpegiani não escondeu a decepção com o que viu em campo nesta tarde
Sem tentar camuflar os sentimentos e sua análise, Carpegiani falou abertamente sobre os primeiros 90 minutos no banco de reservas do Vitória. De acordo com ele, os erros táticos aconteceram, mas não são suas maiores preocupações.
- Acredito que todo mundo viu. Realmente deixamos muito a desejar, sob todos os aspectos. Não temos muito o que dizer, todo mundo viu o que ocorreu. Não podemos desmerecer uma equipe que é outro patamar, outro tipo de investimento, que é candidata a meu ver. Acredito que o Palmeiras, se fixar, passa a ser o grande candidato. Já uma diferença, mas a diferença foi muito grande. Encontramos uma equipe apática, sem a compostura que tínhamos que ter. Encontramos dificuldades normais de três dias de treinamento.
Esperava de minha equipe muito mais, mas sou obrigado a reconhecer que a falta de tempo também contribuiu, mas principalmente a falta de ambição, falta de garra, de disposição. Temos que agregar tudo isso. Temos que tirar esse time, ter algo mais. Tem muita gente no departamento médico, e o pior é que não vão voltar. Vai demorar um pouco de tempo. Estamos encontrando dificuldade, mas vamos tratar de superar. Vitória é muito grande. Também estou preocupado.
O treinador, inclusive, reconheceu que os jogadores não compreenderam bem o que foi passado nos treinamentos.
- Não gosto de falar muito em nomes, individualmente. Mas começou o jogo e não era aquilo que treinei. Por isso que libero o treinamento para vocês. Desde o princípio já estava frouxo no meio. Segundo tempo melhorou um pouco. Um paradoxo. Por incrível que pareça, tivemos 58% de posse de bola, mas não criamos. O que me preocupa é essa inconstância, essa falta de entrega, de maturidade, que me passou essa equipe. Isso que me preocupa muito mais do que a parte como time, como equipe.
Com 19 pontos conquistados, o Vitória é o 17º colocado na Série A do Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro volta a campo na quinta-feira, quando enfrenta o Flamengo, no Maracanã, pela 20ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
Confira outros temas da coletiva de Carpegiani
Como recuperar
- Futebol é uma psicologia total. Você tem curvas que vivem de bons momentos, algumas descidas, e tem que contornar isso. É uma psicologia total. Depende do momento. O momento é difícil e isso mina a confiança. Mas temos que superar isso. Não existe outra situação. Temos que enfrentar isso e encontrar soluções. Oxalá tenha o retorno de um ou outro jogador e que a gente possa formar uma equipe mais competitiva, mais aguerrida, sem essa dificuldade. Não tenho ainda a colocação de como essa equipe reage dentro de casa, se fora encontra as mesmas dificuldades. Vamos tratar de recompor as forçar. Não há muito o que dizer.
Entrada de André Lima
- É um jogador de área. Fui consultado, fui conversar com o departamento médico, foi uma ideia totalmente minha. Não esperava que fosse um placar dilatado quando fosse usá-lo. André não é um jogador dinâmico, de movimentação, é de presença na área. Ainda assim tentei arriscar, mas o time já estava muito abatido. Não vou tirar o mérito da equipe adversária, que soube nos impor o ritmo desde o começo do jogo.
Mais uma goleada
- Quando não tem uma equipe compacta, estoura tudo em cima da zaga. Se analisar os gols, mérito do adversário, mas tiveram um, dois erros nossos de posicionamento. Mas eles tiveram outras oportunidades. É uma preocupação nossa. Vamos ver o que a gente tem. Amanhã vou ter o coletivo com a base, vamos ver. Fazer uma equipe um pouco mais competitiva para que a gente possa enfrentar o outro adversário com mais ou menos igualdade de condições.
Meio de campo
- Na realidade, o Ramon não é volante, é zagueiro. Volante, volante mesmo, não tem. Rodrigo não é volante, é segundo homem, teve dificuldade de posicionamento no primeiro tempo. Ele tem que se aperfeiçoar nisso. Muito bom jogador, de força, mas que precisa ter noção melhor do posicionamento. Iniciou o jogo perdido. Você não tinha escolha. Queria ter um volante. O único que tenho está no departamento médico. O volante, volante que nós temos. Tem que ter paciência.
Não foi somente o comentarista Walter Casagrande que ficou espantado e reclamou da postura dos jogadores do Vitória durante a derrota para o Palmeiras, por 3 a 0, nesta tarde, no Barradão (veja a declaração no vídeo abaixo). O técnico Paulo Cézar Carpegiani, durante sua entrevista coletiva, seguiu pela mesma linha. Com um tom de voz abatido após sua estreia, Carpegiani não escondeu a decepção com o que viu em campo nesta tarde
Sem tentar camuflar os sentimentos e sua análise, Carpegiani falou abertamente sobre os primeiros 90 minutos no banco de reservas do Vitória. De acordo com ele, os erros táticos aconteceram, mas não são suas maiores preocupações.
- Acredito que todo mundo viu. Realmente deixamos muito a desejar, sob todos os aspectos. Não temos muito o que dizer, todo mundo viu o que ocorreu. Não podemos desmerecer uma equipe que é outro patamar, outro tipo de investimento, que é candidata a meu ver. Acredito que o Palmeiras, se fixar, passa a ser o grande candidato. Já uma diferença, mas a diferença foi muito grande. Encontramos uma equipe apática, sem a compostura que tínhamos que ter. Encontramos dificuldades normais de três dias de treinamento.
Esperava de minha equipe muito mais, mas sou obrigado a reconhecer que a falta de tempo também contribuiu, mas principalmente a falta de ambição, falta de garra, de disposição. Temos que agregar tudo isso. Temos que tirar esse time, ter algo mais. Tem muita gente no departamento médico, e o pior é que não vão voltar. Vai demorar um pouco de tempo. Estamos encontrando dificuldade, mas vamos tratar de superar. Vitória é muito grande. Também estou preocupado.
O treinador, inclusive, reconheceu que os jogadores não compreenderam bem o que foi passado nos treinamentos.
- Não gosto de falar muito em nomes, individualmente. Mas começou o jogo e não era aquilo que treinei. Por isso que libero o treinamento para vocês. Desde o princípio já estava frouxo no meio. Segundo tempo melhorou um pouco. Um paradoxo. Por incrível que pareça, tivemos 58% de posse de bola, mas não criamos. O que me preocupa é essa inconstância, essa falta de entrega, de maturidade, que me passou essa equipe. Isso que me preocupa muito mais do que a parte como time, como equipe.
Com 19 pontos conquistados, o Vitória é o 17º colocado na Série A do Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro volta a campo na quinta-feira, quando enfrenta o Flamengo, no Maracanã, pela 20ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
Confira outros temas da coletiva de Carpegiani
Como recuperar
- Futebol é uma psicologia total. Você tem curvas que vivem de bons momentos, algumas descidas, e tem que contornar isso. É uma psicologia total. Depende do momento. O momento é difícil e isso mina a confiança. Mas temos que superar isso. Não existe outra situação. Temos que enfrentar isso e encontrar soluções. Oxalá tenha o retorno de um ou outro jogador e que a gente possa formar uma equipe mais competitiva, mais aguerrida, sem essa dificuldade. Não tenho ainda a colocação de como essa equipe reage dentro de casa, se fora encontra as mesmas dificuldades. Vamos tratar de recompor as forçar. Não há muito o que dizer.
Entrada de André Lima
- É um jogador de área. Fui consultado, fui conversar com o departamento médico, foi uma ideia totalmente minha. Não esperava que fosse um placar dilatado quando fosse usá-lo. André não é um jogador dinâmico, de movimentação, é de presença na área. Ainda assim tentei arriscar, mas o time já estava muito abatido. Não vou tirar o mérito da equipe adversária, que soube nos impor o ritmo desde o começo do jogo.
Mais uma goleada
- Quando não tem uma equipe compacta, estoura tudo em cima da zaga. Se analisar os gols, mérito do adversário, mas tiveram um, dois erros nossos de posicionamento. Mas eles tiveram outras oportunidades. É uma preocupação nossa. Vamos ver o que a gente tem. Amanhã vou ter o coletivo com a base, vamos ver. Fazer uma equipe um pouco mais competitiva para que a gente possa enfrentar o outro adversário com mais ou menos igualdade de condições.
Meio de campo
- Na realidade, o Ramon não é volante, é zagueiro. Volante, volante mesmo, não tem. Rodrigo não é volante, é segundo homem, teve dificuldade de posicionamento no primeiro tempo. Ele tem que se aperfeiçoar nisso. Muito bom jogador, de força, mas que precisa ter noção melhor do posicionamento. Iniciou o jogo perdido. Você não tinha escolha. Queria ter um volante. O único que tenho está no departamento médico. O volante, volante que nós temos. Tem que ter paciência.
Autor: ,postado em 19/08/2018
Comentários
Não há comentários para essa notícia