Realidade na seleção, irmã de Ana Sátila foca em Tóquio 2020
A timidez ainda está ali, mas é cada vez menor. Se antes era uma promessa, hoje Omira Estácia pode se dizer uma realidade da canoagem. Aos 18 anos, a menina, passo a passo, constrói sua própria estrada. Irmã mais nova de Ana Sátila, maior nome do slalom feminino brasileiro, a canoísta disputa o seu segundo Mundial adulto com a participação no Rio de Janeiro e já tem sonhos de gente grande. Nesta quarta-feira, ela compete nas eliminatórias do K1 feminino. Ainda entrará em cena no C1 e no K1 extremo até domingo e mesmo sabendo das dificuldades, enxerga possibilidades de brigar por um lugar em Tóquio 2020, pulando a expectativa inicial de debutar em Jogos Olímpico apenas em Paris 2024.
Omira e a irmã cresceram na água. O pai, Cláudio Vargas, foi ex-atleta amador de natação. As meninas, contudo, queriam mais adrenalina. Se avanturaram nas águas do Rio das Mortes, em Primavera do Leste, município no interior do Mato Grosso. Aos 22 anos, Ana Sátila tem no currículo o título mundial júnior no K1, em 2014, além de participação em Olimpíadas e duas medalhas no Mundial adulto de 2017, em Pau, na França. Omira vem seguindo os mesmos passos. Esse ano, foi sexta colocada no Mundial sub-23 no K1 e conquistou a medalha de prata no K1 extreme na etapa da Polônia da Copa do Mundo, em julho.
Ana, por sinal, é um espelho para Omira. Ela admira a irmã, ouve seus conselhos e não a vê como uma rival, pelo contrário.
- Não consideramos o contra ali. Não vemos assim. Eu ainda tenho um nível abaixo dela. E a Ana sempre me ajuda. me dá dicas, essas coisas. É uma vantagem que eu tenho. E ela é uma inspiração e não uma concorrente. Ela pode me ajudar a chegar no nível que ela está hoje. Andamos muito juntas. Viajamos juntas agora. Estamos dentro da água, fora da água, estamos no mesmo quarto - explica a menina.
Em seu segundo Mundial, Omira se vê mais pronta e menos ansiosa. Por isso, acredita que pode repetir em Deodoro os bons desempenhos da temporada.
- É muito diferente. Competi em algumas Copas do Mundo. Estava no meu primeiro Mundial sênior. Fiz também o Mundial sub-23, fui bem, então vou melhor nesse Mundial aqui também (risos). Me sinto mais experiente, menos nervosa. O nível de análise que tenho, de concentração antes da prova. Cada competição que você faz é algo que você vai ganhando.
A timidez ainda está ali, mas é cada vez menor. Se antes era uma promessa, hoje Omira Estácia pode se dizer uma realidade da canoagem. Aos 18 anos, a menina, passo a passo, constrói sua própria estrada. Irmã mais nova de Ana Sátila, maior nome do slalom feminino brasileiro, a canoísta disputa o seu segundo Mundial adulto com a participação no Rio de Janeiro e já tem sonhos de gente grande. Nesta quarta-feira, ela compete nas eliminatórias do K1 feminino. Ainda entrará em cena no C1 e no K1 extremo até domingo e mesmo sabendo das dificuldades, enxerga possibilidades de brigar por um lugar em Tóquio 2020, pulando a expectativa inicial de debutar em Jogos Olímpico apenas em Paris 2024.
Omira e a irmã cresceram na água. O pai, Cláudio Vargas, foi ex-atleta amador de natação. As meninas, contudo, queriam mais adrenalina. Se avanturaram nas águas do Rio das Mortes, em Primavera do Leste, município no interior do Mato Grosso. Aos 22 anos, Ana Sátila tem no currículo o título mundial júnior no K1, em 2014, além de participação em Olimpíadas e duas medalhas no Mundial adulto de 2017, em Pau, na França. Omira vem seguindo os mesmos passos. Esse ano, foi sexta colocada no Mundial sub-23 no K1 e conquistou a medalha de prata no K1 extreme na etapa da Polônia da Copa do Mundo, em julho.
Ana, por sinal, é um espelho para Omira. Ela admira a irmã, ouve seus conselhos e não a vê como uma rival, pelo contrário.
- Não consideramos o contra ali. Não vemos assim. Eu ainda tenho um nível abaixo dela. E a Ana sempre me ajuda. me dá dicas, essas coisas. É uma vantagem que eu tenho. E ela é uma inspiração e não uma concorrente. Ela pode me ajudar a chegar no nível que ela está hoje. Andamos muito juntas. Viajamos juntas agora. Estamos dentro da água, fora da água, estamos no mesmo quarto - explica a menina.
Em seu segundo Mundial, Omira se vê mais pronta e menos ansiosa. Por isso, acredita que pode repetir em Deodoro os bons desempenhos da temporada.
- É muito diferente. Competi em algumas Copas do Mundo. Estava no meu primeiro Mundial sênior. Fiz também o Mundial sub-23, fui bem, então vou melhor nesse Mundial aqui também (risos). Me sinto mais experiente, menos nervosa. O nível de análise que tenho, de concentração antes da prova. Cada competição que você faz é algo que você vai ganhando.
Autor: ,postado em 27/09/2018
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