Clube baiano é Eldorado com salários milionários no futebol
De “tecnicamente falido”, como foi considerado após intervenção administrativa recente, o clube se transformou nesta temporada em novo Eldorado financeiro pagando mais de R$ 300 mil a jogadores para superar um primeiro turno desastroso na 2ª Divisão e amenizar a falta de torcida com os preços exorbitantes do futebol. A cifra pelo técnico Guto está por volta dos R$ 350 mil. O camisa 10 Renato Cajá, por sua vez, recebe R$ 300 mil mais luvas.
O artilheiro Hernane exigiu novo investimento na compra de 30% de seus direitos econômicos. Eles fazem parte de uma folha salarial que, segundo o último balancete divulgado pelo clube, que é de mais de R$ 4 milhões mensais.
“Em 2015, foram mais de R$ 80 milhões de faturamento, porém, R$ 130 milhões de dívida. Mais de um ano de receita somente para pagar o passado. Qual o segredo, então, para mudar isso? Primeiro, uma folha inferior ao que entra mensalmente. Saímos de uma folha de mais de R$ 5 milhões para R$ 3.5 milhões. É a margem que sobra para cuidarmos do passado”, explica Barros à reportagem do ESPN.com.br.
Ele calcula hoje o gasto de R$ 420 mil mensais em acordos trabalhistas, outros R$ 350 mil com financiamento do Profut e mais R$ 150 mil disponibilizados ao departamento jurídico para acordos. Em resumo, um custo de praticamente R$ 1 milhão por mês, que, ainda assim, não impediu o clube de recuperar a fama de pagar em dia no mercado. “Estávamos, mesmo, tecnicamente falidos. Serão precisos 10 a 20 anos com gestões nesses moldes para zerar esse passado”, conclui. Por Marcus Alves, do ESPN.com.br.
Autor: ,postado em 02/09/2016
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