Argel surpreende, adianta escalação e revela que Flávio substitui Marcelo
O técnico Argel Fucks surpreendeu em sua entrevista coletiva ao escalar, um por um, os jogadores que entram em campo neste domingo, quando o Vitória encara o Atlético-PR, no Barradão. Não é de maneira alguma característica do treinador rubro-negro antecipar a escalação, mesmo que todos os treinos da semana tenham sido abertos à imprensa – durante essa semana, Argel fechou duas atividades do Leão.
A grande novidade no time é a entrada do meia Flávio. Ele será o substituto do volante Marcelo, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Dessa forma, o Vitória entra em campo com Fernando Miguel; Diego Renan, Victor Ramos, Kanu e Euller; Willian Farias, José Welison e Flávio; Marinho, Zé Love e Kieza.
A entrevista de Argel foi concedida no fim da tarde desta sexta, logo depois do treinamento realizado na Toca do Leão. Ele explicou o motivo da entrada de Flávio e disse o que espera dele no jogo.
- Conheço Flávio há muito tempo. Quando vim aqui com o Inter, Flávio jogou e foi bem, fazendo um meia-armador. Vi um jogo em Feira de Santana, o Vitória perdendo para o Coritiba, Flávio deu passe para o gol, depois deu passe para outro. Em cinco minutos, o Vitória virou o jogo. Estamos dando uma oportunidade. Estamos buscando uma alternativa. Contra o Cruzeiro, demos oportunidade ao Serginho, depois ao Cárdenas. A gente está procurando esse meia, e temos o Flávio como opção. Pelo tipo de jogo que tem o Atlético-PR, e pelas características do Flávio, que é um jogador que pisa na área, que é rápido. Ele vai jogar centralizado, posição que já jogou no Vitória. Vamos escalar o que temos de melhor no momento. Poucos jogadores podem reclamar que não tiveram oportunidade. Se não jogar duas ou três partidas bem, vai dar o lugar a outro. Flávio vem treinando bem, fez um bom coletivo e vai jogar pelo tipo de jogo do Atlético-PR – afirmou.
Argel também abordou a questão dos treinos fechados – quando chegou à Toca do Leão, o treinador costumava abrir todas as atividades. Ele disse que, quando for preciso, não fará cerimônia em fechar os trabalhos.
- A hora que eu achar que tem que fechar o portão, para ter uma privacidade com o atleta, com o grupo de jogadores, a gente vai fazer isso. Eu nunca disse que nunca fecharia o treinamento, desde que cheguei aqui. A hora que eu entender que tem que fechar, a gente vai fechar - declarou.
Autor: ,postado em 05/11/2016
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