O Bahia tem um acordo encaminhado para, enfim, utilizar a Cidade Tricolor. O clube chegou a um denominador comum com a construtora OAS, responsável pela construção do equipamento, através da instituição financeira Planner, que representa três bancos não revelados. A assinatura do acordo deve acontecer ainda esse ano, porém, como a Justiça já entrou em recesso, a previsão é de que a homologação aconteça no início de 2017. A informação foi veiculada pelo jornal A TARDE e confirmada pelo GloboEsporte.com.
Na prática, o objetivo do Bahia é passar a contar com três equipamentos: Cidade Tricolor, Fazendão e Vale das Margaridas, esse último um terreno no bairro de Itinga, na cidade de Lauro de Freitas, que dá acesso ao centro de treinamento utilizado atualmente. Hoje, o Tricolor não tem nenhuma propriedade – tem apenas a posse do Fazendão, que é o direito de usar o espaço.
Com a assinatura do acordo e consequente homologação na justiça, resolvendo todos os trâmites legais, o Tricolor inicia todos os procedimentos, como explica o diretor jurídico do clube, Vitor Ferraz.
- Temos que resolver todos os tramites para poder entrar na Cidade [Tricolor], ter a posse e iniciar os procedimentos para transferência dos três imóveis – afirmou.
Não há uma definição, contudo, sobre o destino que será dado aos equipamentos. Depois que garantir a propriedade dos três, o Bahia vai decidir se fica com eles ou vende algum. Quando daassinatura do acordo com a prefeitura para receber os Transcons (Transferência do Direito de Construir) relativos à desapropriação da sede de praia, na Boca do Rio, ainda no ano de 2015,o presidente Marcelo Sant’Ana avaliou que o clube não teria condições financeiras de ficar com o Fazendão e com a Cidade Tricolor.
CLUBE AINDA NÃO DIVULGA VALORES
Os valores do novo acordo são mantidos em sigilo pelo clube até que haja a assinatura. O que se sabe é que o Tricolor pagará um valor inferior aos R$ 10 milhões acrescidos de mais R$ 13,6 milhões descontados em Transcons do acordo firmado na gestão do presidente Fernando Schmidt com a OAS, em 2014.