O início de 2017, para o Santa Cruz, é um absoluto contraste em relação ao ano anterior. Em janeiro de 2016, promovido à Série A, o clube era só esperança. Sonhava alto. Além do ídolo Grafite, o Tricolor pretendia contratar outro atleta renomado. Agora, rebaixado para a B, olha para o restante do ano com os pés no chão. O que se reflete, de forma definitiva, na folha salarial do elenco.
A diretoria tricolor calcula que o elenco de 2017 terá uma folha muito menor do que o time que acabou o ano de 2016.
- A gente estabeleceu um orçamento, que já foi revisado. Inclusive fizemos uma segunda revisão. A folha vai diminuir 70%. Vai ser 30% do que terminou o ano passado - afirmou o diretor de futebol, Roberto Freire.
Isso se refletirá, claro, no perfil de contratações da equipe. Ao contrário do ano passado, quando o time já tinha um atleta caro como Grafite e sonhava em contratar outro jogador para "vender camisa", o tipo de reforço deste ano será diferente. Mais modesto.
Por outro lado, serão muitas contratações. Como perdeu boa parte do elenco de 2016, o Santa Cruz terá de repor as peças. A diretoria planeja trazer entre 12 a 15 atletas, a princípio.