Após triunfo, Guto defende rodízio e explica substituição de Matheus Sales
O Bahia bateu o Jacobina por 2 a 0 na noite deste domingo (assista aos gols da partida no vídeo acima) com uma formação diferente da que iniciou a partida contra o Fortaleza, no meio da última semana, pela Copa do Nordeste. Como parte do planejamento para o início da temporada, o técnico Guto Ferreira promoveu um rodízio entre os atletas. Apenas três jogadores que iniciaram o jogo no Castelão (Jean, Eduardo e Zé Rafael) permaneceram na equipe para o duelo contra o Jegue da Chapada, em Pituaçu.
Após a partida contra o Jacobina, Guto Ferreira defendeu o rodízio de atletas. O técnico tricolor afirma que a decisão tem por objetivo dar rodagem ao elenco, e deixar todos os jogadores do grupo no ritmo da competição. E a prática deve se repetir nas próximas semanas, uma vez que a agenda do Bahia está cheia, sem espaços para treinos.
- Para ter um time só, o ano todo... Eu não vou ter um time só. Vou ter que rodar todo mundo. Um time só eu já tenho, na verdade, que é o Bahia. Não tem um time A ou B. Tem a equipe do Bahia. Um time só eu já tenho. A maneira que ele será escalado a cada jogo é uma situação, e nós temos que administrar. Terminamos o jogo com Cajá reclamando de uma situação que pode ter sido uma lesão. Matheus Reis está praticamente fora da próxima partida – disse.
Guto Ferreira também entende que, com o rodízio, os jogadores passam a conhecer melhor o modelo de jogo da equipe. Dessa forma, um reserva não sofreria com a falta de entrosamento quando precisasse começar uma partida.
- Essa situação de equipe, nós vamos trabalhar para que, na hora que tiver que afunilar, a gente tenha uma equipe competitiva, um conjunto competitivo. Porque o modelo de jogo é igual. O que muda é a característica de um ou outro. Mas todos trabalham, têm conhecimento de, na hora em que A entrar, como se portar, porque isso é importante também no processo todo, em uma competição futura, que vai ser de pontos corridos, onde a gente vai precisar trabalhar para que todos estejam de tanque cheio. E não é só lesão, tem determinadas viagens, jogos próximos, sequência... O Bahia não tem folga até o carnaval. Sem treino, em vez de subir, começa a cair, por stress, porque vira o fio... Isso não é positivo. Tem que administrar para ter jogadores de tanque cheio, ritmo intenso e equipe competitiva - completou.
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Autor: ,postado em 30/01/2017
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