Exército Brasileiro: Braço Forte - Mão Amiga 6ª Região Militar
Preocupados em combater o câncer de pulmão, a 6ª Região Militar reunirá, no dia 7 de abril, a partir das 07:30 h, o corpo médico do Hospital Geral de Salvador, unidade militar localizada na ladeira do Galés, em Salvador- BA, para discutir os principais sintomas e as inovações das formas de tratamento da doença. Para este encontro, foi convidado, como palestrante, o Dr. Ricardo Sales dos Santos, médico-cirurgião torácico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, ex-aluno do Colégio Militar de Salvador (CMS 1983 - 1989) e da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (ESPCex).
As estratégias de combate ao câncer de pulmão incluem a prevenção primária, com educação adequada sobre o tabagismo; e a cirurgia minimamente invasiva para o diagnóstico e tratamento precoce da doença. Nos casos avançados, a radioterapia e a oncologia assumem a linha de frente.
Em 1944, o Brasil enviou um efetivo de pouco mais de 25 mil homens para combater um inimigo implacável à época: o nazismo. Mas existe um inimigo atual que mata cerca de 30 mil brasileiros a cada ano, mais do que todo o efetivo de combatentes enviados à Itália na 2ª Guera Mundial. Esse inimigo é o câncer de pulmão.
Curriculum - Dr.Ricardo Sales dos Santos
Dr. Ricardo Sales dos Santos possui especialização em Cirurgia Minimamente Invasiva e Transplante Plmonar pelas Universidadesde Pittsburg e Boston, nos Estados Unidos da América. Em 2015, em sua tese de doutorado, defendida na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Dr. Ricardo demonstrou a efetividade da tomografia do tórax de baixa dose no diagnóstico precoce do câncer de pulmão. Além da publicação internacional denominada “BRELT1”, por ter sido o primeiro profissional médico, no Brasil, a abordar essa estratégia, a pesquisa foi premiada, em 2013, como o melhor trabalho da categoria pulmão no Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica (SBOC).
O algoritmo desenhado no Programa ProPulmão, desenvolvido delo pelo Dr Ricardo, inclui a prevenção primária frente ao tabagismo, secundária com a detecção precoce e o tratamento especializado com a cirurgia e a oncologia avançada. O médico ressalta que o Programa, por apresentar uma linha de raciocício e ações baseada nos índices de avanço da doença registrados últimos anos, exige uma logística de guerra para ser efetivo no combate ao câncer de pulmão. Além de instrução detalhada sobre o tema, é preciso oferecer os instrumentos necessários aos combatentes, o que correspondem a médicos, pacientes e familiares engajados na obtenção da cura do tabagismo e tratamento adequado do câncer nos casos que progridem para doença mais avançada.
Autor: ,postado em 07/04/2017
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