Eder perde espaço, e empresário credita a impasse sobre renovação; Bahia nega
Com Lucas Fonseca suspenso e Jackson em recuperação de lesão, o zagueiro Rodrigo Becão deve receber nova chance como titular do Bahia no clássico do próximo domingo, contra o Vitória, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com a confiança do técnico Jorginho, o defensor tem ganhado seguidas oportunidades na equipe principal e, caso entre mesmo em campo no domingo, terá participado dos seis últimos jogos do Tricolor.
Se Rodrigo Becão tem ganhado novas oportunidades, a situação do também zagueiro Eder é diferente. Regularmente utilizado no início da temporada, quando participou de 16 jogos, Eder perdeu espaço ao longo do Campeonato Brasileiro e só entrou em campo pelo Bahia em uma partida, contra o Vasco, pela segunda rodada da competição.
Entre as razões que podem explicar a falta de oportunidades em campo para o zagueiro Eder está a preferência do técnico Jorginho por Rodrigo Becão. No primeiro treino à frente do Bahia, no início de junho, Jorginho acompanhou uma atividade realizada pelo auxiliar técnico Preto Casagrande. Na oportunidade, Rodrigo Becão treinou entre os titulares e Eder com os reservas. Desde então, Becão tem ganhado a preferência do treinador ao longo dos jogos.
Jorginho, inclusive, comentou sobre a escolha por Rodrigo Becão e não Eder após a última partida do Bahia, contra o Flamengo. O treinador avaliou as críticas que o primeiro tem recebido da torcida e reforçou a confiança no trabalho de Becão.
- A responsabilidade não é do Becão. É minha. O Becão é mais rodado, mais jogado. Eu não posso ver o que aconteceu antes, mas comigo ele tem entrado. Teve, em apenas um gol, realmente culpa, no lance do escorregão [3 a 0 para o Corinthians], uma coisa que acontece. Ele estava com chuteira alta, de tarraxa, e acabou escorregando. É um zagueiro formado na base, como Éder, mas tenho total confiança nele. Entendo o torcedor. Se você olhar simples para a situação, vai culpá-lo. Mas não é assim. Ele fez boas partidas. Claro que nós perdemos esses jogos. E o torcedor pode culpá-lo. Mas a culpa é minha, como treinador, porque eu escalei - disse Jorginho.
O empresário de Eder, Alan Guimarães, porém, pensa diferente. Revelado pelo Tricolor, o zagueiro de 22 anos tem contrato com o clube até dezembro deste ano. Com a proximidade do fim do vínculo, ele pode assinar um pré-contrato com qualquer outra equipe a partir do dia primeiro de julho. Segundo Alan Guimarães, clube e atleta começaram a discutir uma extensão do vínculo, porém, o valor oferecido pela diretoria tricolor está distante do esperado.
- Muito abaixo. Não é nem proposta para ter discussão. A proposta é de dois anos, mas o valor é muito aquém do praticável – afirma Alan Guimarães.
Para Alan Guimarães, a falta de oportunidades para Eder nos últimos jogos do Bahia pode ter relação com o impasse sobre a renovação de contrato do jogador.
- Absoluta. A torcida pede o Eder, a justificativa só pede ser essa – afirma o empresário.
Por telefone, o GloboEsporte.com entrou em contato com a assessoria de comunicação do Bahia sobre o assunto, que se negou a falar sobre o assunto ou emitir nota e disse apenas que o clube negava a relação entre o não aproveitamento de Eder com o impasse sobre a renovação. Entretanto, no início da noite, o vice-presidente tricolor, Pedro Henriques, falou ao programa oficial de rádio da equipe sobre o assunto. Utilizando-se de ironia, o dirigente citou a reportagem do GloboEsporte.com e rechaçou a possibilidade de veto.
- Eu tenho que rir dessa matéria. Na verdade, se fosse assim, atletas que têm contrato até o fim do ano, quase metade do time titular, não jogaria. Éder é um desses. Esse empresário... Eu sequer tinha ouvido falar dele. Deve ser sócio do empresário que representa ele no clube. Ele realmente foi procurado para renovar no início do ano, mas ele sumiu, ficou enrolando, enrolando... Enquanto isso, já que não houve interesse, a gente tocou as coisas normalmente. A gente não faz veto de escalação, dizemos isso desde o primeiro dia de gestão. Eu me preocupo, porque o Éder é um bom menino, tem potencial. A gente já viu esse filme aqui no Bahia. Vitor, lateral-esquerdo, foi mal assessorado, hoje não está tão bem. Railan, lateral-direito. Ele vem treinando. Foi opção da comissão técnica. Salvo engano, quando Jorginho chegou, Becão estava no time de cima; ele gostou. Não houve qualquer indicação da direção. A opção da escalação e da comissão técnica. É normal que o empresário fale isso, demonstra que quer valorizar seu atleta. No Bahia, a gente não faz coisa por pressão, só se for bom para o clube. Se as pessoas acham que vão fazer joguinho na imprensa e jogar para a torcida, estão muito enganadas. Aqui os contratos são feitos sempre apenas se for bom para o clube.O empresário de Eder garante também que a prioridade do jogador é permanecer no Bahia. Ele aguarda agora uma proposta mais vantajosa feita pelo clube.
- É uma incógnita [a situação de Eder]. Estamos dispostos a ouvir. Como ele foi criado na base, a prioridade é o clube.
Embora não tenha sido utilizado nas últimas partidas do Bahia, Eder foi relacionado para todos os dez jogos realizados pelo clube no Campeonato Brasileiro. Ele deve estar novamente à disposição de Jorginho no banco de reservas no clássico de domingo, contra o Vitória.
Com Lucas Fonseca suspenso e Jackson em recuperação de lesão, o zagueiro Rodrigo Becão deve receber nova chance como titular do Bahia no clássico do próximo domingo, contra o Vitória, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com a confiança do técnico Jorginho, o defensor tem ganhado seguidas oportunidades na equipe principal e, caso entre mesmo em campo no domingo, terá participado dos seis últimos jogos do Tricolor.
Se Rodrigo Becão tem ganhado novas oportunidades, a situação do também zagueiro Eder é diferente. Regularmente utilizado no início da temporada, quando participou de 16 jogos, Eder perdeu espaço ao longo do Campeonato Brasileiro e só entrou em campo pelo Bahia em uma partida, contra o Vasco, pela segunda rodada da competição.
Entre as razões que podem explicar a falta de oportunidades em campo para o zagueiro Eder está a preferência do técnico Jorginho por Rodrigo Becão. No primeiro treino à frente do Bahia, no início de junho, Jorginho acompanhou uma atividade realizada pelo auxiliar técnico Preto Casagrande. Na oportunidade, Rodrigo Becão treinou entre os titulares e Eder com os reservas. Desde então, Becão tem ganhado a preferência do treinador ao longo dos jogos.
Jorginho, inclusive, comentou sobre a escolha por Rodrigo Becão e não Eder após a última partida do Bahia, contra o Flamengo. O treinador avaliou as críticas que o primeiro tem recebido da torcida e reforçou a confiança no trabalho de Becão.
- A responsabilidade não é do Becão. É minha. O Becão é mais rodado, mais jogado. Eu não posso ver o que aconteceu antes, mas comigo ele tem entrado. Teve, em apenas um gol, realmente culpa, no lance do escorregão [3 a 0 para o Corinthians], uma coisa que acontece. Ele estava com chuteira alta, de tarraxa, e acabou escorregando. É um zagueiro formado na base, como Éder, mas tenho total confiança nele. Entendo o torcedor. Se você olhar simples para a situação, vai culpá-lo. Mas não é assim. Ele fez boas partidas. Claro que nós perdemos esses jogos. E o torcedor pode culpá-lo. Mas a culpa é minha, como treinador, porque eu escalei - disse Jorginho.
O empresário de Eder, Alan Guimarães, porém, pensa diferente. Revelado pelo Tricolor, o zagueiro de 22 anos tem contrato com o clube até dezembro deste ano. Com a proximidade do fim do vínculo, ele pode assinar um pré-contrato com qualquer outra equipe a partir do dia primeiro de julho. Segundo Alan Guimarães, clube e atleta começaram a discutir uma extensão do vínculo, porém, o valor oferecido pela diretoria tricolor está distante do esperado.
- Muito abaixo. Não é nem proposta para ter discussão. A proposta é de dois anos, mas o valor é muito aquém do praticável – afirma Alan Guimarães.
Para Alan Guimarães, a falta de oportunidades para Eder nos últimos jogos do Bahia pode ter relação com o impasse sobre a renovação de contrato do jogador.
- Absoluta. A torcida pede o Eder, a justificativa só pede ser essa – afirma o empresário.
Por telefone, o GloboEsporte.com entrou em contato com a assessoria de comunicação do Bahia sobre o assunto, que se negou a falar sobre o assunto ou emitir nota e disse apenas que o clube negava a relação entre o não aproveitamento de Eder com o impasse sobre a renovação. Entretanto, no início da noite, o vice-presidente tricolor, Pedro Henriques, falou ao programa oficial de rádio da equipe sobre o assunto. Utilizando-se de ironia, o dirigente citou a reportagem do GloboEsporte.com e rechaçou a possibilidade de veto.
- Eu tenho que rir dessa matéria. Na verdade, se fosse assim, atletas que têm contrato até o fim do ano, quase metade do time titular, não jogaria. Éder é um desses. Esse empresário... Eu sequer tinha ouvido falar dele. Deve ser sócio do empresário que representa ele no clube. Ele realmente foi procurado para renovar no início do ano, mas ele sumiu, ficou enrolando, enrolando... Enquanto isso, já que não houve interesse, a gente tocou as coisas normalmente. A gente não faz veto de escalação, dizemos isso desde o primeiro dia de gestão. Eu me preocupo, porque o Éder é um bom menino, tem potencial. A gente já viu esse filme aqui no Bahia. Vitor, lateral-esquerdo, foi mal assessorado, hoje não está tão bem. Railan, lateral-direito. Ele vem treinando. Foi opção da comissão técnica. Salvo engano, quando Jorginho chegou, Becão estava no time de cima; ele gostou. Não houve qualquer indicação da direção. A opção da escalação e da comissão técnica. É normal que o empresário fale isso, demonstra que quer valorizar seu atleta. No Bahia, a gente não faz coisa por pressão, só se for bom para o clube. Se as pessoas acham que vão fazer joguinho na imprensa e jogar para a torcida, estão muito enganadas. Aqui os contratos são feitos sempre apenas se for bom para o clube.O empresário de Eder garante também que a prioridade do jogador é permanecer no Bahia. Ele aguarda agora uma proposta mais vantajosa feita pelo clube.
- É uma incógnita [a situação de Eder]. Estamos dispostos a ouvir. Como ele foi criado na base, a prioridade é o clube.
Embora não tenha sido utilizado nas últimas partidas do Bahia, Eder foi relacionado para todos os dez jogos realizados pelo clube no Campeonato Brasileiro. Ele deve estar novamente à disposição de Jorginho no banco de reservas no clássico de domingo, contra o Vitória.
Autor: ,postado em 30/06/2017
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