Eteine Medeiros nem viu o tempo, apenas o número 1 ao lado do seu nome no placar. Só depois de passada a euforia de se tornar a primeira brasileira campeã mundial em piscina longa, a nadadora percebeu que ficou muito perto do recorde mundial em Budapeste. A marca 27s14 é a terceira melhor da história, a melhor das Américas. Para alcançar os 27s06 da chinesa Zhao Jing, a pernambucana vai intensificar o trabalho de força nas próximas temporadas.
- Depois da final, nós conversamos. Sabíamos que ali podíamos chegar ao recorde. Depois que nadou, passou pela cabeça dela que poderia. Para isso, a Etiene precisa melhorar a força máxima. Vamos trabalhar a força, mas não a estrutura física, e sim a funcionalidades das fibras (musculares). Ela precisa resistir nos metros finais - disse Fernando Vanzella, técnico de Etiene e da seleção brasileira.