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Caíque pede desculpas por entrevista e relata ameaças nas redes sociais


Caíque pede desculpas por entrevista e relata ameaças nas redes sociais

O goleiro Caíque pediu para conceder entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira para se retratar do que disse após o jogo da última quinta-feira, contra o Atlético-PR, no Barradão. Na ocasião, o jogador do Vitória reclamou das críticas recebidas pelos torcedores e colocou em questão a permanência dele no clube na próxima temporada. O vínculo do goleiro se encerra no final de 2017.

- Não vou falar nada. É difícil falar alguma coisa. Querem comparar meu tamanho, minha envergadura... Não sei se [a falta que originou o gol do Atlético-PR] foi da pequena área, não vi. O juiz marcou a falta, os caras cobraram rápido. O torcedor, um dia, aplaude; um dia critica, depois elogia. Só tenho 20 anos. Vai ser assim na minha vida. Independente disso, sou homem aqui dentro. E não tem idade certa. O dia em que eu errar, vou assumir. Um dia eles vão aplaudir, um dia vão falar. Pergunta ao professor do Sport [Vanderlei Luxemburgo] o que ele falou comigo aqui. Falam da minha envergadura... Mas o ano que vem está aí, e aí o contrato acaba – disse Caíque após o jogo à Rádio Itapoan.

Na entrevista desta sexta, Caíque afirmou que estava de cabeça quente e pediu perdão à torcida pela entrevista.

- Primeiramente pedir perdão à torcida rubro-negra do meu falar. Saí de cabeça quente, encostei na divisória e dei aquela fala, que ano que vem meu contrato acaba. Isso fui infeliz, reconheci meu erro, conversei com o professor. [Quero] Pedir desculpas à torcida que me abraçou. Muitos desacreditavam. Levo como lição na minha vida. Tenho que superar as críticas. Absorver isso como lado positivo. Só cobram de quem pode dar mais. Isso que faz um homem crescer.

Caíque garante que entende o direito do torcedor de cobrar a equipe dentro do estádio. Porém, o jogador afirma que alguns torcedores têm extrapolado e chegado a ameaçá-lo em suas redes sociais.

- A torcida vai cobrar, né? Está no direito de cobrar, elogiar. Mas isso não pode ser fora de campo, com ameaças. Recebi ameaças nas minhas redes sociais, desejando mal, dizendo que se me encontrar na rua vai me pegar. Dentro de campo é normal. Quem tem essa vida, sabe. Eu tenho um caminho que deus me botou na minha vida e vou trilhar.

Para Caíque, em alguns momentos a pressão da torcida acaba fazendo com que alguns jogadores fiquem inseguros em campo.

- Não tenho o que falar. A torcida é passional. Essa é a verdade. Apoiaram o tempo todo quando estávamos ganhando. Quando não está favorável, começam a procurar um culpado. Um lance de jogo, derrota do jogo. Uns jogadores ficam inseguros de não fazer algo porque podem ser criticados. Fora de casa se joga solto, não tem pressão da torcida. Quando joga em casa parece que a gente joga pressionado. Isso dificulta um pouco as nossas ações dentro.

Caso Fernando Miguel não se recupere, Caíque deve ser titular novamente no clássico do próximo domingo, contra o Bahia, na Arena Fonte Nova. A partida está marcada para as 16h (horário de Salvador) e terá torcida única, portanto, somente tricolores no estádio.

Confira outros trechos da entrevista coletiva do goleiro Caíque:

Torcida única ajuda?
- Não, porque Ba-Vi é um clássico importante. Se não vai ter a torcida para fazer aquela linda festa fica chato sendo torcida única. Por minha parte, sendo torcedor também, se o professor optar por mim, eu levaria mais três mil torcedores comigo para trazer a vitória.

Favorito no clássico
- Um jogo diferente, é um clássico. Ninguém é favorito a nada, independente da torcida. É jogar 11 contra 11. Quem sair melhor, ganha. Então faz diferença você jogar fora. Fora do seu santuário, do Barradão. Onze contra onze que vençam o melhor.

Fonte Nova: “casa de veraneio”?
- Casa de praia deixo para o torcedor. A gente leva pela Fonte Nova. Jogo aberto. Então, a gente vai procurando a vitória. Se a gente entrar determinado, a gente vai conseguir [a vitória].

Pressão dos dois lados
- É um clássico, vai ter a torcida rival lá. Vai pressionar a gente, incentivar eles. A gente tem que ser imponente, jogar como vem jogando fora e tentar conquistar a vitória que vai ser importante para a gente.

Autor: ,postado em 01/10/2017


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