“O título continua em aberto. Eu acredito até o final". A frase de Gabriel Medina antes de ir para a Europa, quando ocupava a oitava posição do ranking, a apenas três etapas para o fim da temporada, poderia parecer uma hipótese remota. Não para o campeão mundial de 2014, que venceu duas etapas consecutivas pela primeira vez na carreira, em Portugal e na França. A final sobre Julian Wilson em Peniche, na costa portuguesa, fez o brasileiro passar do terceiro para o segundo lugar do ranking, chegando ao Pipeline Masters, no Havaí, com chances de garantir o bicampeonato mundial se conseguir chegar no mínimo às quartas de final. A janela do campeonato no North Shore da ilha de Oahu fica aberta de 8 a 20 de dezembro.
Com os 20.000 pontos somados pelas vitórias em Portugal e França, Medina descartou o 25º de Margaret River, na Austrália, e chegou a 50,250 pontos. John John Florence, eliminado por Kolohe Andino nas quartas em Peniche, terminando em quinto, segue na liderança, com 53,350 pontos, e buscará o segundo título seguido no quintal de casa. Para não depender da colocação dos rivais, o havaiano precisa chegar à final.
A disputa a cada etapa
Se o John John terminar em terceiro ou quinto lugar, parando nas semifinais ou quartas, Medina terá de vencer para evitar o bicampeonato do rival.
Mesmo sendo eliminado na terceira fase na penúltima etapa do Tour, Jordy Smith mantém as esperanças de conquistar o caneco, mas precisa contar com o tropeço dos rivais. Julian é o que tem as chances mais remotas e só lhe resta a vitória.
