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Mudou (quase) nada: tropeço de Palmeiras eleva muito pouco a chance de título


Mudou (quase) nada: tropeço de Palmeiras eleva muito pouco a chance de título

A sequência inédita de quatro jogos do líder sem vencer poderia ter esquentado de vez o Campeonato Brasileiro. Mas após empatar com Grêmio e ser derrotado por Bahia, Botafogo e Ponte Preta, o Corinthians viu seu principal concorrente tropeçar a perder a chance de colar no retrovisor: em casa, o Palmeiras ficou só no 2 a 2 com o Cruzeiro na noite desta segunda-feira, no complemento da 31ª rodada, e aumentou só em dois pontos percentuais suas chances de título de acordo com o matemático Tristão Garcia, do site Infobola.

– Foram sete empates. Só Ponte Preta, São Paulo e Coritiba ganharam, o resto empatou ou perdeu. Então não tinha como mudar muito mesmo. Era hora de se destacar, e ninguém se destacou. Emparelhou tudo. Sorte do Corinthians de novo, que perdeu, mas os outros fizeram só um ponto. De um em um é muito difícil chegar. Os perseguidores do Corinthians estão sem muito sucesso. O melhor é o Palmeiras, que está fazendo um pouco mais, mas não parece ser o suficiente.


Na briga pela Libertadores, ninguém venceu na rodada, e também quase nada mudou. Mas entre os que empataram, melhor para Botafogo e Flamengo, que somaram um ponto e seguem a perseguição ao G-4, respectivamente a três e quatro pontos do Grêmio, último da zona de classificação direta para a fase de grupos. E No Z-4, Coritiba e Ponte Preta ganharam fôlego.

Chances de título

Por mais que o Palmeiras tenha tropeçado e decepcionado sua torcida, a disputa pelo título segue polorizada entre ele e Corinthians. Mas com amplo favoritismo do Timão, que perdeu só 1% de probabilidades matemáticas e tem 70% de chances de terminar com o troféu. Porém, ainda tem o clássico entre eles no próximo domingo...

– Vai ser a última chamada. A chance um pouco maior do Palmeiras é porque tem esse jogo e pode encurtar a distância com suas próprias forças. Não adiantaria vencer o Cruzeiro e não ganhar do Corinthians no clássico. Se não tivesse esse jogo, essa chance seria menor ainda, como é a do Santos (6%) – explicou Tristão.

Título

Time Chances
Corinthians 70%
Palmeiras 20%
Santos 6%
Grêmio 4%

Libertadores

A rodada foi de tropeços na parte de cima da tabela, e dos favoritos só Grêmio, Botafogo e Flamengo aumentaram em dois pontos percentuais ou menos as suas chances de classificação – melhor para os dois últimos, que seguem perto do G-4. Outrora muito ameaçado pelo Z-4, o São Paulo já respira aliviado e foi quem teve o maior crescimento percentual nesta disputa, embora sua probabilidade de pegar uma Pré-Libertadores seja mínima: 6%.

– Dificilmente os primeiros de hoje não vão se classificar direto. A briga é mais pelas duas vagas da Pré-Libertadores. O Grêmio pode-se dizer que está na final da Libertadores (ganhou o jogo de ida, no Equador, do Barcelona de Guayaquil por 3 a 0), existe a chance real de ganhar o torneio e sair da disputa. O que facilitar até para o Vasco na Pré, ou para Flamengo e Botafogo pegarem a vaga direta. O São Paulo teria que ganhar seis jogos para não depender de ninguém, mas é muito difícil.

Libertadores

Time Chances
Cruzeiro 100%
Corinthians 99%
Palmeiras 99%
Santos 98%
Grêmio 97%
Botafogo 79%
Flamengo 64%
Vasco 29%
Atlético-MG 12%
Atlético-PR 10%
São Paulo 6%
Chapecoense 3%
Fluminense 2%
Bahia 2%

*Cruzeiro conquistou a vaga via título da Copa do Brasil

Rebaixamento

Na luta para fugir da degola, o jogo mais decisivo foi na Ilha do Retiro: a vitória do Corita por 4 a 3 fez o time reduzir em 19 pontos percentuais seu risco de queda, ao mesmo tempo em que o Sport, com o tropeço em casa, viu a ameaça sobre si crescer na mesma proporção. Quem também se deu bem foi a Ponte Preta, que superou o líder Corinthians e reduziu seu risco em 16 pontos percentuais, e o São Paulo, outrora muito ameaçado e que hoje respira aliviado com apenas 4% de chances matemáticas de queda.

– A verdadeira grande disputa é ali embaixo. O Coritiba conseguiu tirar da cartola um grande resultado, mas não é garantia de nada, tem um déficit muito grande. A maior redução percentual é porque ganhou um confronto direto fora e tem um jogo a mais em casa, enquanto outros vão fazer quatro jogos fora. O campo é que vai decidir, o que os números apontam é um equilíbrio. O único em situação terminal é o Atlético-GO, que reagiu, mas já perdeu o fôlego.

Rebaixamento

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Autor: ,postado em 01/11/2017


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