Mancini critica invasão da torcida e destaca virada: “Ninguém acreditava mais”
Gols, expulsão, invasão de torcedores. O Vitória teve, neste domingo, um jogo de alta tensão com a Ponte Preta. Rivais na luta contra o rebaixamento, os dois times duelaram no Moisés Lucarelli, em Campinas, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro. De virada, o Rubro-Negro baiano bateu a Macaca por 3 a 2, decretou o rebaixamento da equipe paulista e ganhou fôlego para evitar a queda de divisão. Com 43 pontos, o time treinado por Vagner Mancini subiu para a 15ª posição.
Mancini celebrou o resultado conquistado em Campinas. O treinador lembrou que o Leão chegou a ter dois gols de desvantagem no placar, mas correu atrás do prejuízo e conseguiu o que poucos acreditavam ser possível.
- Não foi fácil. Mas o Vitória hoje está de parabéns. Bom resultado, ninguém acreditava mais. O Vitória iniciou o jogo mal, reagiu, brigou e agora depende só dele. (...) Vamos lembrar desse jogo como a batalha de Campinas.
A partida entre Vitória e Ponte Preta não teve um apito final. Aos 37 minutos do segundo tempo, torcedores da equipe paulista quebraram a grade que separa o campo da arquibancada e invadiram o gramado. Jogadores dos dois times correram para os vestiários do estádio. Após quase 50 minutos de paralisação, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro decidiu encerrar o jogo por falta de segurança. Vagner Mancini criticou a atitude dos torcedores da Ponte Preta e cobrou uma punição para que o caso não se repita mais no futebol brasileiro.
- Isso representa que as autoridades têm que sentar à mesa e entender que eles têm peso muito grande nisso. Não tem outra maneira. O futebol brasileiro não pode mais viver assim. A gente fica cansado de ser repetitivo. Tenho certeza que todos estão falando isso. Falta bom senso, segurança. Não é possível vir fazer seu trabalho e ter a possibilidade de ser morto dentro de campo, ser pisoteado por uma torcida insatisfeita. Tem que ter mais segurança, leis que sejam aplicadas aos infratores.
O Vitória volta a jogar no próximo domingo, quando enfrenta o Flamengo no Barradão, pela rodada de encerramento do Campeonato Brasileiro. O time baiano precisa de um triunfo para escapar do rebaixamento sem depender de outros resultados. Um empate também pode evitar o rebaixamento, desde que o Sport e o Avaí não vençam suas partidas.
Para o jogo contra o Flamengo, Mancini não contará com Wallace, Geferson e Tréllez, suspensos. Para a vaga no setor ofensivo, o técnico não descarta utilizar Carlos Eduardo, Danilinho ou André Lima, reservas que entraram em campo durante o jogo contra a Ponte Preta.
- Hoje deu para ver que quem saiu do campo mudou o jogo. O Carlos Eduardo, o André Lima e o Danilinho foram muito bem, o que abre a possibilidade desses atletas jogarem o último jogo e jogarem bem.
Confira outras declarações de Vagner Mancini
O que marcará o jogo?
- Espero que seja marcado pela virada. O Vitória fez um grande segundo tempo, virou um placar difícil. Vamos tentar esquecer a violência, o que foi visto no estádio. Isso a gente não quer mais no futebol.
Importância do triunfo
- Não tenha dúvida, jogo tenso, disputadíssimo dentro de campo. Jogo cheio de alternativas. A Ponte fez o 2 a 0 muito cedo e tivemos que correr atrás. Teve a expulsão de Rodrigo, que de certa forma mudou o panorama da partida. O Vitória fez, no segundo tempo, um grande jogo, virou a partida, leva uma vitória muito importante dentro das condições que tínhamos. Infelizmente, no final, acabamos vendo um certo desespero de todos aqueles que estavam no estádio, não só quem estava dentro de campo, mas quem estava fora também. O que nem gostaria de falar muito. Quero focar no jogo, na vitória que nos dá a chance de brigar no último jogo dependendo somente das nossas forças.
Invasão ou placar é mais importante?
- O placar. A virada. A batalha. Foi um jogo dificílimo. A Ponte fez o segundo gol muito cedo e se fechou. O Vitória foi com todas as suas forças, reverteu um placar difícil, mas que nos dá a chance de chegar vivos na última rodada.
Atitude
- A atitude. Não tem nada que possa fazer para virar um jogo desses se o atleta não tiver coragem, ousadia, atitude dentro de campo. A Ponte teve isso no primeiro tempo e no segundo tempo, mas foi superada por um time que teve um jogador a mais e soube fazer a diferença com isso.
Mudança de postura
- Poderia falar que a Ponte iniciou o jogo de forma alucinante e a Ponte dormiu na partida. Mas foi um lance de um chute que a bola desviou, assim como o segundo gol do Vitória aconteceu dessa forma. O gol cedo fez com que a gente tivesse que sair, e logo em seguida veio o pênalti. Você tomar dois gols assim tendo que vencer a partida, lógico que gera desequilíbrio emocional que só foi acertado no intervalo. Por mais que a gente tivesse um jogador a mais, não conseguíamos chegar com perigo ao gol da Ponte. Segundo tempo não. A equipe voltou diferente, melhor arrumada, soube fazer valer o fato de ter um atleta a mais.
Invasão
- Enxergo sempre com muita dificuldade. A gente não quer isso no futebol. Queremos que o futebol seja jogado dentro de campo. O futebol dentro de campo foi limpo, leal, teve uma expulsão, cinco gols. A partir do momento que temos que falar da atitude do torcedor, é porque alguma coisa está errada.
Gols, expulsão, invasão de torcedores. O Vitória teve, neste domingo, um jogo de alta tensão com a Ponte Preta. Rivais na luta contra o rebaixamento, os dois times duelaram no Moisés Lucarelli, em Campinas, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro. De virada, o Rubro-Negro baiano bateu a Macaca por 3 a 2, decretou o rebaixamento da equipe paulista e ganhou fôlego para evitar a queda de divisão. Com 43 pontos, o time treinado por Vagner Mancini subiu para a 15ª posição.
Mancini celebrou o resultado conquistado em Campinas. O treinador lembrou que o Leão chegou a ter dois gols de desvantagem no placar, mas correu atrás do prejuízo e conseguiu o que poucos acreditavam ser possível.
- Não foi fácil. Mas o Vitória hoje está de parabéns. Bom resultado, ninguém acreditava mais. O Vitória iniciou o jogo mal, reagiu, brigou e agora depende só dele. (...) Vamos lembrar desse jogo como a batalha de Campinas.
A partida entre Vitória e Ponte Preta não teve um apito final. Aos 37 minutos do segundo tempo, torcedores da equipe paulista quebraram a grade que separa o campo da arquibancada e invadiram o gramado. Jogadores dos dois times correram para os vestiários do estádio. Após quase 50 minutos de paralisação, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro decidiu encerrar o jogo por falta de segurança. Vagner Mancini criticou a atitude dos torcedores da Ponte Preta e cobrou uma punição para que o caso não se repita mais no futebol brasileiro.
- Isso representa que as autoridades têm que sentar à mesa e entender que eles têm peso muito grande nisso. Não tem outra maneira. O futebol brasileiro não pode mais viver assim. A gente fica cansado de ser repetitivo. Tenho certeza que todos estão falando isso. Falta bom senso, segurança. Não é possível vir fazer seu trabalho e ter a possibilidade de ser morto dentro de campo, ser pisoteado por uma torcida insatisfeita. Tem que ter mais segurança, leis que sejam aplicadas aos infratores.
O Vitória volta a jogar no próximo domingo, quando enfrenta o Flamengo no Barradão, pela rodada de encerramento do Campeonato Brasileiro. O time baiano precisa de um triunfo para escapar do rebaixamento sem depender de outros resultados. Um empate também pode evitar o rebaixamento, desde que o Sport e o Avaí não vençam suas partidas.
Para o jogo contra o Flamengo, Mancini não contará com Wallace, Geferson e Tréllez, suspensos. Para a vaga no setor ofensivo, o técnico não descarta utilizar Carlos Eduardo, Danilinho ou André Lima, reservas que entraram em campo durante o jogo contra a Ponte Preta.
- Hoje deu para ver que quem saiu do campo mudou o jogo. O Carlos Eduardo, o André Lima e o Danilinho foram muito bem, o que abre a possibilidade desses atletas jogarem o último jogo e jogarem bem.
Confira outras declarações de Vagner Mancini
O que marcará o jogo?
- Espero que seja marcado pela virada. O Vitória fez um grande segundo tempo, virou um placar difícil. Vamos tentar esquecer a violência, o que foi visto no estádio. Isso a gente não quer mais no futebol.
Importância do triunfo
- Não tenha dúvida, jogo tenso, disputadíssimo dentro de campo. Jogo cheio de alternativas. A Ponte fez o 2 a 0 muito cedo e tivemos que correr atrás. Teve a expulsão de Rodrigo, que de certa forma mudou o panorama da partida. O Vitória fez, no segundo tempo, um grande jogo, virou a partida, leva uma vitória muito importante dentro das condições que tínhamos. Infelizmente, no final, acabamos vendo um certo desespero de todos aqueles que estavam no estádio, não só quem estava dentro de campo, mas quem estava fora também. O que nem gostaria de falar muito. Quero focar no jogo, na vitória que nos dá a chance de brigar no último jogo dependendo somente das nossas forças.
Invasão ou placar é mais importante?
- O placar. A virada. A batalha. Foi um jogo dificílimo. A Ponte fez o segundo gol muito cedo e se fechou. O Vitória foi com todas as suas forças, reverteu um placar difícil, mas que nos dá a chance de chegar vivos na última rodada.
Atitude
- A atitude. Não tem nada que possa fazer para virar um jogo desses se o atleta não tiver coragem, ousadia, atitude dentro de campo. A Ponte teve isso no primeiro tempo e no segundo tempo, mas foi superada por um time que teve um jogador a mais e soube fazer a diferença com isso.
Mudança de postura
- Poderia falar que a Ponte iniciou o jogo de forma alucinante e a Ponte dormiu na partida. Mas foi um lance de um chute que a bola desviou, assim como o segundo gol do Vitória aconteceu dessa forma. O gol cedo fez com que a gente tivesse que sair, e logo em seguida veio o pênalti. Você tomar dois gols assim tendo que vencer a partida, lógico que gera desequilíbrio emocional que só foi acertado no intervalo. Por mais que a gente tivesse um jogador a mais, não conseguíamos chegar com perigo ao gol da Ponte. Segundo tempo não. A equipe voltou diferente, melhor arrumada, soube fazer valer o fato de ter um atleta a mais.
Invasão
- Enxergo sempre com muita dificuldade. A gente não quer isso no futebol. Queremos que o futebol seja jogado dentro de campo. O futebol dentro de campo foi limpo, leal, teve uma expulsão, cinco gols. A partir do momento que temos que falar da atitude do torcedor, é porque alguma coisa está errada.
Autor: ,postado em 01/11/2017
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