jogador Denílson, de 22 anos, foi apresentado na manhã desta sexta-feira no Barradão. Emprestado pelo Granada, o atleta chega à Toca do Leão para ficar até o final desta temporada. No Rubro-Negro, Denílson vai disputar vaga com Kieza, Tréllez e Neilton.
O atacante falou rapidamente com a imprensa após o treino desta manhã. Durante a coletiva, ele foi questionado sobre diversos assuntos. Denílson destacou bastante sua parte tática, ressaltando a força para ajudar no ataque e também na defesa.
- Creio que Mancini tem peças fundamentais no grupo, e essa tática que ele está formando é uma tática boa. Hoje em dia o futebol moderno exige muito do jogador. Atacar e defender, então eu creio que posso encaixar nessa formação porque ajudo muito na marcação. O atacante já tem o hábito de atacar, mas muitos não têm o hábito de defender. Então, eu creio que posso ser muito feliz nessa formação que ele está implantando no grupo e que eu possa me sobressair com a velocidade no contra-ataque - afirmou.
Atacante foi apresentado oficialmente nesta segunda (Foto: Maurícia da Mata/EC Vitória/Divulgação)
Confira na íntegra a entrevista de Denilson
Expectativa
- Tive essa oportunidade de vir para o Vitória e espero alcançar metas. Tenho muitas metas a serem batidas. O grupo do Vitória é um grupo bom, um grupo unido, e tenho certeza que esse ano vai ser nosso da vitória. Ano de reviravolta aqui no Vitória. Ano de conquistar títulos, ano de empenho, e fico feliz por essa oportunidade.
Comparação com Edilson, o "Capetinha"
- Cada um tem suas características como jogador (risos). Eu tenho a minha, Edilson tinha a dele. Espero ser bastante aguerrido no ataque e também na defesa. Ajudar bastante a defesa e assim sobressair no ataque.
Complicação no passado
- Eu passei por esse momento difícil na minha vida, foi preocupante no momento porque ninguém sabia o que era. Fiz algumas avaliações, ninguém constatou nada. Voltei para o Brasil, passei por outras avaliações e também não constataram nada. Depois um laudo deu como síndrome vasovagal. Eu dormia muito por cima do meu pescoço, ficava muito nessa posição, por isso deu essa síndrome vasovagal. Já passou, graças a Deus eu estou bem com meu futebol, feliz né?! Fiquei parado um bom tempo por estar fazendo exames, mas estou bem.
Trajetória e lesão
- Iniciei no Fluminense, fui para a Espanha, aí voltei ao Brasil em fevereiro para o Avaí e tive oportunidade no São Paulo. Tive uma lesão de uma semana, mas era uma lesão antiga, que já tinha no Fluminense, aí lá fora a lesão aumentou, que foi uma lesão que tive no pé. Foi uma lesão que fui dar um chute, acabou pegando errado e agravou um pouco. Fui tratado lá mesmo no Fluminense, tá tudo certo e hoje em dia eu estou bem.
Amigos
- Sou mais próximo do Lucas, o lateral direito. Inclusive, lá no Avaí, eu morei no apartamento dele. Estou construindo uma amizade maior do que já tinha com ele. Aqui também tem jogadores espetaculares que todo mundo já conhece. O Kieza, o Wallace, o Yago que estava no Figueirense e fiz jogos contra ele e outros tantos. Tem o lateral esquerdo Juninho, que em Floripa tive uma boa amizade com ele.
Concorrência no ataque
- Titularidade vem com o treinamento. Não vim aqui para passar por cima de ninguém, mas vim para ajudar. Se for para ajudar no ataque, defesa, lateral, ou meio, eu vou ajudar. Estou muito feliz por ter esses companheiros de nível forte para disputar vaga. Espero alcançar meu espaço com treinamento no dia a dia e nunca passar por cima de ninguém.
Companheiros no campo
- Aqui tem jogadores qualificados que podem futuramente fazer uma bela dupla comigo. São jogadores rápidos, que podem ajudar. Eu e o Capa era nada mais que treinamento... A gente se entrosava no treinamento, chegava no jogo e colocava em prática. Com o Juninho e o Bryan não pode ser diferente. Com o trabalho buscar confiança e fazer bem na hora da partida.