Soutto não se abala com saídas do Vitória: "Acontece no futebol a todo momento"

Nos últimos dias, o técnico Mancini perdeu de uma só vez três dos seus titulares: os atacantes Kieza e Santiago Tréllez, que foram para Botafogo e São Paulo, respectivamente, e o zagueiro Wallace, transferido para o futebol da Turquia. Além do trio, o treinador não vai poder contar mais, pelo menos neste início de ano, com o centroavante reserva Rafaelson, emprestado ao Vegalta Sandai, do Japão.
As saídas fazem com que o elenco rubro-negro, que já era considerado reduzido pelo treinador, fique ainda menor. Escolhido para conceder entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, o volante Fillpe Soutto vê como naturais as transferências. O jogador também analisa o outro lado da moeda, e comemora a possibilidade de maior espaço para os garotos recém-promovidos da base: Flávio, Cedic e Luan.
- Acho que nós temos que encarar como algo natural, acontece no futebol a todo momento. Por um lado foi triste a saída deles, por outro foi legal receber os jovens que estão subindo da base, estão tendo uma chance agora no profissional. Acho que isso é normal no futebol, e temos que encarar com tranquilidade, até para passar para os jogadores que estão chegando o que temos de melhor aqui – afirma Fillipe.
Se a defesa e, principalmente, o ataque foram afetados pelas saídas, o meio-campo do Vitória pouco mudou. Presentes na última temporada, Uillian Correia, Yago e Fillipe Soutto permanecem no clube e formam o trio titular neste início de ano. Para Fillipe, a mutenção da espinha dorsal no meio facilita o entrosamento.
- Acho que é o setor que foi menos modificado. Alguns jogadores chegaram, outros vão chegar. Tem até o caso do Lucas Marques. Isso é importante. Como já nos conhecemos, o processo de adaptação não existe, mas existe o entrosamento dentro das normas do jogo. E isso facilita muito.
Fillpe Soutto volta a campo com o Vitória nesta quinta-feira, quando o clube enfrenta o Ferroviário às 21h15 (horário local), no Barradão. O GloboEsporte.com acompanha o duelo em tempo real, a partir das 20h45.
Confira outros trechos da entrevista coletiva de Fillpe Soutto
Função em campo
- A minha função, como sou jogador de meio-campo, tenho que ter leitura tática apurada. No caso de jogarmos com dois laterais [esquerdos] tenho que balançar mais pelo lado esquerdo. Eles precisam de um suporte para chegar com mais facilidade ao ataque. Sei que tenho essa função de cair mais para o lado esquerdo e dar suporte para eles. E na parte defensiva, como eles tendem a atacar bastante, precisam ter precaução na parte defensiva. Tenho que ajudá-los ali, e equipe toda entender que é um novo estilo de jogo e que a gente tem que se adaptar a essa nova filosofia de jogo.
Necessidade de voltar a vencer no Barradão
- Na verdade, expectativa está inerente a jogar em casa. Se tivéssemos um retrospecto recente muito bom, teríamos expectativa positiva também. Nos enchemos de expectativa, sabemos que a torcida, a imprensa, estão preocupadas com essa situação de nós termos tido um desempenho ruim em casa em 2017, mas sabemos que agora é um outro ano. O Barradão tem que ser um ponto forte. Acredito que é um ponto natural. Tem que ser um processo natural. Não vamos ganhar dez jogos sem ganhar o primeiro. Isso vai acontecer, a começar por amanhã. É uma oportunidade de nós escrevermos uma história diferente em 2018.
Ferroviário
- Ontem foi um treino técnico-tático e não teve tanta informação sobre o Ferroviário. Hoje ele [Vagner Mancini] vai falar. Nós temos a facilidade com a nossa análise de desempenho, inclusive por celular, e vamos ficar antenados o mais rápido possível. Temos que encurtar esse tempo com esses recursos que nós temos aqui.
Sequência de jogos
- É natural, sim. Mas nós temos que analisar essa situação de forma mais completa. Como temos elenco mais reduzido, é impossível que o treinador faça rodízio para preparar todo mundo. As equipes que têm elenco maior, têm esses jogos no meio de semana para colocar mais gente para jogar e dar mais treino. Nós temos que, como não temos condição de nos aprimorar nos treinos, fazer isso nos jogos. Esse processo de evolução jogando é valido. Esse processo de desempenho de equipe é importante usando os jogos. Vamos solucionar o que foi errado e corrigir para o próximo jogo. Talvez seja mais interessante que nos treinos. E vejo isso como lado positivo. E a questão do cansaço, usamos a concentração para descansar e também é desgastante. Estar pouco em casa também estressa. Isso é inerente da profissão, não é desculpa, reclamação. É uma coisa a ser considerada. Temos que balancear tudo e todos temos que entender o processo. Nós temos que entender todo o contexto e tentar evoluir nessa sequência de jogos.
Campeonato Baiano, Nordestão e Copa do Brasil
- Além de tudo isso tem o fato de que nós não podemos nos dar ao luxo de não ter os resultados. Uma coisa que pouco se fala é mudança de bola. Campeonato Baiano é uma bola, Copa do Nordeste é uma bola, Copa do Brasil... Isso faz diferença. Você vai perguntar para todo goleiro, e ele vai ser contra. Tudo isso tem que ser considerado, mas nada pode ser uma desculpa. Já jogamos quatro jogos, e a tendência é que os jogos sejam cada vez mais difíceis, o desgaste se acumule. E dentro disso há a questão de precisar vencer, evoluir, e continuar seguindo nessa trajetória.
Futmesa antes dos treinos
- Gosto de jogar. O Nickson é um fenômeno, para mim é o melhor. Wallace deu entrevista dizendo que Juninho é ladrão no baralho, dominó, futmesa também. [risos] É gostoso, usamos quando estamos esperando o Mancini para o treino. E é o que está na moda. Estamos seguindo só o que estão fazendo
Nos últimos dias, o técnico Mancini perdeu de uma só vez três dos seus titulares: os atacantes Kieza e Santiago Tréllez, que foram para Botafogo e São Paulo, respectivamente, e o zagueiro Wallace, transferido para o futebol da Turquia. Além do trio, o treinador não vai poder contar mais, pelo menos neste início de ano, com o centroavante reserva Rafaelson, emprestado ao Vegalta Sandai, do Japão.
As saídas fazem com que o elenco rubro-negro, que já era considerado reduzido pelo treinador, fique ainda menor. Escolhido para conceder entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, o volante Fillpe Soutto vê como naturais as transferências. O jogador também analisa o outro lado da moeda, e comemora a possibilidade de maior espaço para os garotos recém-promovidos da base: Flávio, Cedic e Luan.
- Acho que nós temos que encarar como algo natural, acontece no futebol a todo momento. Por um lado foi triste a saída deles, por outro foi legal receber os jovens que estão subindo da base, estão tendo uma chance agora no profissional. Acho que isso é normal no futebol, e temos que encarar com tranquilidade, até para passar para os jogadores que estão chegando o que temos de melhor aqui – afirma Fillipe.
Se a defesa e, principalmente, o ataque foram afetados pelas saídas, o meio-campo do Vitória pouco mudou. Presentes na última temporada, Uillian Correia, Yago e Fillipe Soutto permanecem no clube e formam o trio titular neste início de ano. Para Fillipe, a mutenção da espinha dorsal no meio facilita o entrosamento.
- Acho que é o setor que foi menos modificado. Alguns jogadores chegaram, outros vão chegar. Tem até o caso do Lucas Marques. Isso é importante. Como já nos conhecemos, o processo de adaptação não existe, mas existe o entrosamento dentro das normas do jogo. E isso facilita muito.
Fillpe Soutto volta a campo com o Vitória nesta quinta-feira, quando o clube enfrenta o Ferroviário às 21h15 (horário local), no Barradão. O GloboEsporte.com acompanha o duelo em tempo real, a partir das 20h45.
Confira outros trechos da entrevista coletiva de Fillpe Soutto
Função em campo
- A minha função, como sou jogador de meio-campo, tenho que ter leitura tática apurada. No caso de jogarmos com dois laterais [esquerdos] tenho que balançar mais pelo lado esquerdo. Eles precisam de um suporte para chegar com mais facilidade ao ataque. Sei que tenho essa função de cair mais para o lado esquerdo e dar suporte para eles. E na parte defensiva, como eles tendem a atacar bastante, precisam ter precaução na parte defensiva. Tenho que ajudá-los ali, e equipe toda entender que é um novo estilo de jogo e que a gente tem que se adaptar a essa nova filosofia de jogo.
Necessidade de voltar a vencer no Barradão
- Na verdade, expectativa está inerente a jogar em casa. Se tivéssemos um retrospecto recente muito bom, teríamos expectativa positiva também. Nos enchemos de expectativa, sabemos que a torcida, a imprensa, estão preocupadas com essa situação de nós termos tido um desempenho ruim em casa em 2017, mas sabemos que agora é um outro ano. O Barradão tem que ser um ponto forte. Acredito que é um ponto natural. Tem que ser um processo natural. Não vamos ganhar dez jogos sem ganhar o primeiro. Isso vai acontecer, a começar por amanhã. É uma oportunidade de nós escrevermos uma história diferente em 2018.
Ferroviário
- Ontem foi um treino técnico-tático e não teve tanta informação sobre o Ferroviário. Hoje ele [Vagner Mancini] vai falar. Nós temos a facilidade com a nossa análise de desempenho, inclusive por celular, e vamos ficar antenados o mais rápido possível. Temos que encurtar esse tempo com esses recursos que nós temos aqui.
Sequência de jogos
- É natural, sim. Mas nós temos que analisar essa situação de forma mais completa. Como temos elenco mais reduzido, é impossível que o treinador faça rodízio para preparar todo mundo. As equipes que têm elenco maior, têm esses jogos no meio de semana para colocar mais gente para jogar e dar mais treino. Nós temos que, como não temos condição de nos aprimorar nos treinos, fazer isso nos jogos. Esse processo de evolução jogando é valido. Esse processo de desempenho de equipe é importante usando os jogos. Vamos solucionar o que foi errado e corrigir para o próximo jogo. Talvez seja mais interessante que nos treinos. E vejo isso como lado positivo. E a questão do cansaço, usamos a concentração para descansar e também é desgastante. Estar pouco em casa também estressa. Isso é inerente da profissão, não é desculpa, reclamação. É uma coisa a ser considerada. Temos que balancear tudo e todos temos que entender o processo. Nós temos que entender todo o contexto e tentar evoluir nessa sequência de jogos.
Campeonato Baiano, Nordestão e Copa do Brasil
- Além de tudo isso tem o fato de que nós não podemos nos dar ao luxo de não ter os resultados. Uma coisa que pouco se fala é mudança de bola. Campeonato Baiano é uma bola, Copa do Nordeste é uma bola, Copa do Brasil... Isso faz diferença. Você vai perguntar para todo goleiro, e ele vai ser contra. Tudo isso tem que ser considerado, mas nada pode ser uma desculpa. Já jogamos quatro jogos, e a tendência é que os jogos sejam cada vez mais difíceis, o desgaste se acumule. E dentro disso há a questão de precisar vencer, evoluir, e continuar seguindo nessa trajetória.
Autor: ,postado em 01/02/2018
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