Um dos artilheiros da equipe no ano passado, o atacante Edigar Junio não vem tendo o mesmo desempenho na atual temporada. Até aqui, foram cinco jogos disputados e nenhum gol marcado. Na estreia em 2018, na derrota contra o Botafogo-PB, o jogador chegou a perder um pênalti. A falta de gols, no entanto, parece não assustar o atleta.
- A gente sempre quer estar marcando. Tem que ter tranquilidade, continuar trabalhando, porque não vai acontecer de qualquer jeito. Estou tranquilo. Vou continuar trabalhando porque, daqui a pouco, se Deus quiser, vai sair o gol.
O próximo compromisso da equipe é domingo, no clássico com o Vitória, no Barradão. O último jogo entre as equipes foi Brasileirão de 2017 e, Edigar - artilheiro da equipe na época -, marcou o gol decisivo no finalzinho da partida, garantindo o triunfo para o Tricolor. O atacante vê no Bavi a possibilidade de encerrar a falta de gols e, logo, ajudar a equipe.
- A gente tem que ter tranquilidade, porque acredito que as coisas vão acontecer naturalmente. O importante é sair com o triunfo, independente se eu venha a fazer gol ou não. Se for com gol meu, melhor ainda, porque sou atacante, então tenho que estar sempre mostrando. Espero ajudar minha equipe de alguma maneira, seja com gol, com passe, recomposição. Vamos trabalhar para sairmos de lá felizes – afirmou Edigar.
Até aqui, com a junção de rodízio no elenco e variação tática, feita por Guto, Edigar já foi experimentado em duas posições no campo. No começo, o jogador começou atuando centralizado, como homem gol; no decorrer das partidas, o treinador alterava o esquema e deslocava Edigar para as pontas do campo. Em 2017 os êxitos do jogador vieram pelas atuações como 9. Hora certa, lugar certo e gols.
- Eu quero jogar, estar dentro de campo, fazendo o que o professor acha que estou fazendo melhor. Se for por dentro, vou estar ali para ajudar. Se for pelas pontas, da mesma maneira. Me sinto bem jogando por dentro, por fora. O importante é que eu esteja melhor no ataque. Nesses últimos jogos, estou jogando pelas pontas, me readaptando, porque terminei o ano passado jogando centralizado. Onde o professor quiser que eu jogue, vou dar meu máximo – completou.
Do elenco atual, Edigar foi o que mais disputou clássicos Ba-Vis. Foram oito jogos disputados, desde que chegou ao Bahia em 2016. Embora carregue consigo essa experiência no clássico, o jogador destaca a sensação ímpar em jogar a partida.
- Semana diferente. Como sempre, os clássicos são jogos diferentes. Tem que manter o ritmo de trabalho, estar concentrados, focados em todos os detalhes. Se não for eu, que outro companheiro venha a fazer esse gol, e a gente consiga sair com os três pontos - disse.
Confira outros trechos da entrevista com Edigar Junio
Jejum no Barradão
- Cada clássico é uma história. A gente tem essa oportunidade de quebrar esse jejum. Vamos em busca dos três pontos. Espero que nesse ano de 2018, a gente possa quebrar esse tabu.
Entrosamento
- A gente está evoluindo. Não começamos o ano como a gente gostaria, mas entendíamos que ia ter uma certa dificuldade por conta do período de treinos. O importante é que estamos evoluindo, crescendo. O último jogo foi muito bom, mas a gente não pode se apegar a isso. Temos que continuar buscando o melhor. Espero que, no próximo jogo, a gente venha a fazer uma melhor apresentação, e assim consecutivamente.
Descanso ou jogo?
- Clássico não tem essa vantagem. Independente de onde seja, quando seja, se um está jogando mais, o outro menos, quando começa a partida e vê que do outro lado está o rival, vale tudo. A gente vaio entrar com esse espírito.
Tricolores presentes no Barradão
- Todo mundo entende que nossa torcida é muito forte, nos incentiva bastante, é um 12º jogador. Vai ser uma força a mais. Eles também vão fazer uma festa linda. Sem dúvida nenhuma, eles são importantes.