Sistema defensivo, elenco... As lições que o Vitória aprendeu para a Série A

Entre a frustração pela perda do título baiano e a necessidade de seguir adiante por causa dos confrontos contra o Internacional pela Copa do Brasil, o Vitória precisa pensar na Série A do Campeonato Brasileiro. A competição mais importante do calendário rubro-negro começa neste sábado, já de cara com um duelo contra o Flamengo, no Barradão. Depois de passar dois anos brigando para não cair, o Rubro-Negro sonha com uma caminhada mais tranquila e, para isso, é preciso assimilar as lições que o Campeonato Baiano deixou para não repetir os erros dos primeiros meses do ano.
Cabeça fria
A primeira lição? Cabeça fria, rubro-negros. Pode até se dizer que a confusão do primeiro Ba-Vi foi um episódio isolado, mas a verdade é que a ausência de quatro titulares na fase final do Baianão foi determinante para o vice-campeonato. Sem Kanu, Yago, Denílson e Rhayner, além de Ramon, que ficou fora da grande decisão, o Vitória entrou em campo enfraquecido e foi presa fácil para um rival “cascudo”, como se diz na gíria, que venceu os dois clássicos.
É claro que os desfalques por causa daquela confusão toda não podem ser ignorados, porém esse é o menor dos problemas do técnico Vagner Mancini, afinal todos os atletas estão liberados para atuar no Campeonato Brasileiro. Menos mal, certo?
Ajustar a cozinha
Dor de cabeça mesmo o treinador terá para ajustar o sistema defensivo rubro-negro. E ele sabe disso. Dentre as equipes que disputam a Série A, o Vitória é, ao lado do Vasco, a que mais sofreu gols (28), e a terceira com pior média (1,17 gols por partida), atrás de Vasco e Botafogo. Nos quatro jogos entre semifinais e finais do Baianão, contra Bahia e Bahia de Feira, o time sofreu gols em todos, sendo seis no total.
Há aí um agravante: em 24 jogos na temporada, Bahia e Inter foram os únicos adversários de Série A que a equipe de Vagner Mancini enfrentou. O treinador rubro-negro chegou a dizer que era inadmissível que o Vitória, um time da elite do futebol nacional, sofresse seis gols do ABC nas duas partidas realizadas entres os clubes pela Copa do Nordeste.
Virar a chave
Por virar a chave, entenda-se mudar o estilo de jogo. Ou melhor: equilibrá-lo. O Vitória do primeiro semestre é um time ofensivo, de proposição, porque sabia que, diante de adversário de menor porte, seria obrigado a atacar. Na Série A é outra história, e Mancini terá que resgatar um pouco daquela equipe do ano passado, mais reativa, que se fechava bem e agredia os adversários com contra-ataques rápidos.
Veja o que o treinador rubro-negro falou sobre o assunto antes da final do Baianão.
- O Vitória teve que mudar um pouquinho a característica daquele Vitória de 2017, que jogava fechado, saía em contra-ataques. A gente virou o ano com a mesma base, mas é interessante que a gente proponha o jogo. No Baiano não dá para jogar fechado, porque a torcida vai cobrar. O Vitória mudou radicalmente. Logicamente, quando acabar o Baiano, acabar o Nordeste, vai entrar o Brasileiro e vai ter que reequilibrar. É importante que tenha cartas na manga. Para uma final de campeonato, a gente tem que tentar equilibrar um pouquinho a equipe – afirmou.
Reforçar o elenco
Os dois jogos contra o Bahia escancararam a necessidade de reforçar o elenco. Sem muitos atletas à disposição por lesões e suspensões, Mancini tinha um grupo frágil, além de pequeno. Rodrigo Andrade foi improvisado na lateral direita, Juninho segue atuando como meia, a dupla de zaga inspira desconfiança. O clube precisará contratar para não passar sufoco em uma competição difícil e longa como o Campeonato Brasileiro.
Entre a frustração pela perda do título baiano e a necessidade de seguir adiante por causa dos confrontos contra o Internacional pela Copa do Brasil, o Vitória precisa pensar na Série A do Campeonato Brasileiro. A competição mais importante do calendário rubro-negro começa neste sábado, já de cara com um duelo contra o Flamengo, no Barradão. Depois de passar dois anos brigando para não cair, o Rubro-Negro sonha com uma caminhada mais tranquila e, para isso, é preciso assimilar as lições que o Campeonato Baiano deixou para não repetir os erros dos primeiros meses do ano.
Cabeça fria
A primeira lição? Cabeça fria, rubro-negros. Pode até se dizer que a confusão do primeiro Ba-Vi foi um episódio isolado, mas a verdade é que a ausência de quatro titulares na fase final do Baianão foi determinante para o vice-campeonato. Sem Kanu, Yago, Denílson e Rhayner, além de Ramon, que ficou fora da grande decisão, o Vitória entrou em campo enfraquecido e foi presa fácil para um rival “cascudo”, como se diz na gíria, que venceu os dois clássicos.
É claro que os desfalques por causa daquela confusão toda não podem ser ignorados, porém esse é o menor dos problemas do técnico Vagner Mancini, afinal todos os atletas estão liberados para atuar no Campeonato Brasileiro. Menos mal, certo?
Ajustar a cozinha
Dor de cabeça mesmo o treinador terá para ajustar o sistema defensivo rubro-negro. E ele sabe disso. Dentre as equipes que disputam a Série A, o Vitória é, ao lado do Vasco, a que mais sofreu gols (28), e a terceira com pior média (1,17 gols por partida), atrás de Vasco e Botafogo. Nos quatro jogos entre semifinais e finais do Baianão, contra Bahia e Bahia de Feira, o time sofreu gols em todos, sendo seis no total.
Há aí um agravante: em 24 jogos na temporada, Bahia e Inter foram os únicos adversários de Série A que a equipe de Vagner Mancini enfrentou. O treinador rubro-negro chegou a dizer que era inadmissível que o Vitória, um time da elite do futebol nacional, sofresse seis gols do ABC nas duas partidas realizadas entres os clubes pela Copa do Nordeste.
Virar a chave
Por virar a chave, entenda-se mudar o estilo de jogo. Ou melhor: equilibrá-lo. O Vitória do primeiro semestre é um time ofensivo, de proposição, porque sabia que, diante de adversário de menor porte, seria obrigado a atacar. Na Série A é outra história, e Mancini terá que resgatar um pouco daquela equipe do ano passado, mais reativa, que se fechava bem e agredia os adversários com contra-ataques rápidos.
Veja o que o treinador rubro-negro falou sobre o assunto antes da final do Baianão.
- O Vitória teve que mudar um pouquinho a característica daquele Vitória de 2017, que jogava fechado, saía em contra-ataques. A gente virou o ano com a mesma base, mas é interessante que a gente proponha o jogo. No Baiano não dá para jogar fechado, porque a torcida vai cobrar. O Vitória mudou radicalmente. Logicamente, quando acabar o Baiano, acabar o Nordeste, vai entrar o Brasileiro e vai ter que reequilibrar. É importante que tenha cartas na manga. Para uma final de campeonato, a gente tem que tentar equilibrar um pouquinho a equipe – afirmou.
Reforçar o elenco
Os dois jogos contra o Bahia escancararam a necessidade de reforçar o elenco. Sem muitos atletas à disposição por lesões e suspensões, Mancini tinha um grupo frágil, além de pequeno. Rodrigo Andrade foi improvisado na lateral direita, Juninho segue atuando como meia, a dupla de zaga inspira desconfiança. O clube precisará contratar para não passar sufoco em uma competição difícil e longa como o Campeonato Brasileiro.
Autor: ,postado em 01/04/2018
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