Com duas pratas, Riskalla garante resultado histórico para o Brasil

A oitava edição dos Jogos Equestres Mundiais, realizada na Carolina do Norte (EUA), já havia entrado para a história do paradesporto brasileiro após a inédita medalha de prata conquistada por Rodolpho Riskalla na prova técnica. Neste sábado (22), o paulistano foi ainda mais além e garantiu um novo vice-campeonato, desta vez no estilo livre - prova com coreografia livre e música. Riskalla registrou 77,780% de aproveitamento no Tryon International Equestrian Center e, com as duas medalhas, assegurou a sétima colocação para o Time Brasil no mais importante evento mundial de esportes com cavalos. Este foi o melhor resultado do país desde que a Federação Equestre Internacional (FEI) integrou o Adestramento Paraequestre nos Jogos Equestres Mundiais, em 2010.
- Mais uma vez eu não tenho palavras. Competir em um Mundial foi uma experiência maravilhosa assim como na Olimpíada. Eu sabia que meu cavalo, que está comigo desde de julho 2017, tem qualidade pra isso. Sorte também ajudou, mas é preciso muita técnica e trabalho - destacou Rodolpho, que trabalha na empresa Dior em Paris, treina no clube Polo de Paris e conta com apoio de sua mãe e treinadora Rosangele e da irmã Victoria, também amazona. Seu cavalo Don Henrico é um hannoveriano de 15 anos cedido por sua amiga e patrocinadora, a amazona olímpica alemã Ann Kathrin Linsenhoff.
Na edição de estreia do Adestramento Paraequestre nos Jogos Mundiais, há oito anos, em Kentucky (EUA), o Brasil ficou em 13º lugar e Vera Lúcia Mazzilli foi responsável pelo melhor desempenho individual, oitava colocada. Já na Normandia, em 2014, a equipe brasileira terminou na 12º posição e Vera, mais uma vez, foi o destaque com a sexta colocação.
Na Carolina do Norte, o Time Brasil conquistou seu melhor resultado em Jogos Equestres Mundiais com quatro integrantes: Rodolpho Riskalla/Don Henrico no grau IV, o medalhista paralímpico Marcos Fernandes Alves, o Joca, montando Vlaminir, no grau II e no grau I o também medalhista paralímpico Sérgio Fróes Ribeiro de Oliva montando Coco Chanel M e Vera Lúcia Martins Mazzilli com Ballantine.
Os atletas são avaliados e divididos para competir nos graus I, II, III, IV a V (maior ao menor grau de comprometimento físico).
No balanço geral, Rodolpho Riskalla/Don Henrico (grau IV) faturou a primeira medalha de prata na prova técnica dia 18/9 com a nota média geral 73,366%. Retornou para a pista na quinta-feira, 21, na segunda reprise, válida para qualificação da equipe, ficou em segundo lugar com a nota 74,625%; e se despediu do evento neste sábado, 22, conquistando sua segunda medalha de prata com a nota 77.780% no Freestyle.
Sérgio Oliva com Coco Chanel M (grau I) foi o segundo melhor resultado do Brasil no Mundial de Tryon. Campeão Mundial em 2007 e dono de duas medalhas de bronze na Paralimpíada do Rio 2016, o brasiliense de 36 anos atingiu 70,036% na prova técnica dia 19, e 70,786% na segunda reprise com resultado válido para a classificação por equipe. Oliva não participou do Freestyle.
Também competindo no grau I, outra brasiliense, Vera Lúcia Martins Mazzilli montando Ballantine registrou 65,357% na prova técnica dia 19, e 62,607% na prova qualificatória válida para a equipe, resultado que acabou sendo descartado. A amazona de 67 anos - a mais velha da modalidade em Tryon - também não participou do Freestyle.
O último brasileiro em pista da modalidade em Tryon foi o também brasiliense Marcos Fernandes Alves, o Joca, que monta Vladimir no grau II. Dono de dois bronzes na Paralimpíadas de Pequim 2008, Joca, 57 anos, registrou 64,412% na prova técnica, 65,636% na reprise qualificatória para equipe, e se despediu do evento com 65,413% no Freestyle
Realizados a cada quatro anos, os Jogos Equestres Mundiais são considerados a “Copa do Mundo do cavalo”. Simultaneamente, acontecem as disputas convencionais da modalidade. Os três países mais bem colocados no Mundial garantiram quatro vagas para atletas para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2020. A Holanda faturou o ouro com 223,597%, a Grã Bretanha levou a prata com 222.957%, e a Alemanha conquistou o bronze com 219.001%. Para o Brasil ainda há outras diversas chances de classificação para os Jogos.
A holandesa Sanne Voets, ouro na Rio 2016, com Demantur N.O.P. garantiu três títulos mundiais grau IV em 2018: na prova técnica dia 18, no Freestyle Grau IV dia 21, com 79.645, além de ouro por equipes.
A oitava edição dos Jogos Equestres Mundiais, realizada na Carolina do Norte (EUA), já havia entrado para a história do paradesporto brasileiro após a inédita medalha de prata conquistada por Rodolpho Riskalla na prova técnica. Neste sábado (22), o paulistano foi ainda mais além e garantiu um novo vice-campeonato, desta vez no estilo livre - prova com coreografia livre e música. Riskalla registrou 77,780% de aproveitamento no Tryon International Equestrian Center e, com as duas medalhas, assegurou a sétima colocação para o Time Brasil no mais importante evento mundial de esportes com cavalos. Este foi o melhor resultado do país desde que a Federação Equestre Internacional (FEI) integrou o Adestramento Paraequestre nos Jogos Equestres Mundiais, em 2010.
- Mais uma vez eu não tenho palavras. Competir em um Mundial foi uma experiência maravilhosa assim como na Olimpíada. Eu sabia que meu cavalo, que está comigo desde de julho 2017, tem qualidade pra isso. Sorte também ajudou, mas é preciso muita técnica e trabalho - destacou Rodolpho, que trabalha na empresa Dior em Paris, treina no clube Polo de Paris e conta com apoio de sua mãe e treinadora Rosangele e da irmã Victoria, também amazona. Seu cavalo Don Henrico é um hannoveriano de 15 anos cedido por sua amiga e patrocinadora, a amazona olímpica alemã Ann Kathrin Linsenhoff.
Na edição de estreia do Adestramento Paraequestre nos Jogos Mundiais, há oito anos, em Kentucky (EUA), o Brasil ficou em 13º lugar e Vera Lúcia Mazzilli foi responsável pelo melhor desempenho individual, oitava colocada. Já na Normandia, em 2014, a equipe brasileira terminou na 12º posição e Vera, mais uma vez, foi o destaque com a sexta colocação.
Na Carolina do Norte, o Time Brasil conquistou seu melhor resultado em Jogos Equestres Mundiais com quatro integrantes: Rodolpho Riskalla/Don Henrico no grau IV, o medalhista paralímpico Marcos Fernandes Alves, o Joca, montando Vlaminir, no grau II e no grau I o também medalhista paralímpico Sérgio Fróes Ribeiro de Oliva montando Coco Chanel M e Vera Lúcia Martins Mazzilli com Ballantine.
Os atletas são avaliados e divididos para competir nos graus I, II, III, IV a V (maior ao menor grau de comprometimento físico).
No balanço geral, Rodolpho Riskalla/Don Henrico (grau IV) faturou a primeira medalha de prata na prova técnica dia 18/9 com a nota média geral 73,366%. Retornou para a pista na quinta-feira, 21, na segunda reprise, válida para qualificação da equipe, ficou em segundo lugar com a nota 74,625%; e se despediu do evento neste sábado, 22, conquistando sua segunda medalha de prata com a nota 77.780% no Freestyle.
Sérgio Oliva com Coco Chanel M (grau I) foi o segundo melhor resultado do Brasil no Mundial de Tryon. Campeão Mundial em 2007 e dono de duas medalhas de bronze na Paralimpíada do Rio 2016, o brasiliense de 36 anos atingiu 70,036% na prova técnica dia 19, e 70,786% na segunda reprise com resultado válido para a classificação por equipe. Oliva não participou do Freestyle.
Também competindo no grau I, outra brasiliense, Vera Lúcia Martins Mazzilli montando Ballantine registrou 65,357% na prova técnica dia 19, e 62,607% na prova qualificatória válida para a equipe, resultado que acabou sendo descartado. A amazona de 67 anos - a mais velha da modalidade em Tryon - também não participou do Freestyle.
O último brasileiro em pista da modalidade em Tryon foi o também brasiliense Marcos Fernandes Alves, o Joca, que monta Vladimir no grau II. Dono de dois bronzes na Paralimpíadas de Pequim 2008, Joca, 57 anos, registrou 64,412% na prova técnica, 65,636% na reprise qualificatória para equipe, e se despediu do evento com 65,413% no Freestyle
Realizados a cada quatro anos, os Jogos Equestres Mundiais são considerados a “Copa do Mundo do cavalo”. Simultaneamente, acontecem as disputas convencionais da modalidade. Os três países mais bem colocados no Mundial garantiram quatro vagas para atletas para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2020. A Holanda faturou o ouro com 223,597%, a Grã Bretanha levou a prata com 222.957%, e a Alemanha conquistou o bronze com 219.001%. Para o Brasil ainda há outras diversas chances de classificação para os Jogos.
A holandesa Sanne Voets, ouro na Rio 2016, com Demantur N.O.P. garantiu três títulos mundiais grau IV em 2018: na prova técnica dia 18, no Freestyle Grau IV dia 21, com 79.645, além de ouro por equipes.
Autor: ,postado em 24/09/2018
Comentários
Não há comentários para essa notícia