Vitória perde fôlego do início da “era Carpegiani e volta à zona de rebaixamento
O otimismo criado nas primeiras semanas de Paulo Cézar Carpegiani à frente do Vitória deu lugar à preocupação. Após um início com aproveitamento de 55%, desempenho que fez o time aparecer entre os melhores pontuadores do segundo turno, o Rubro-Negro caiu de produção e voltou a ter a zona de rebaixamento como uma ameaça real. Já são três derrotas consecutivas, com oito gols sofridos, média superior a dois por jogo. No último domingo, em partida marcada por erros de arbitragem, a equipe baiana perdeu para o Internacional por 2 a 1 no Beira Rio, e seguiu com 29 pontos. Agora, o Leão é o time que abre o Z-4; tem um ponto a menos que o Vasco, primeiro fora da zona.
Carpegiani estreou em agosto e, após duas derrotas, conseguiu ajustar o time. O Vitória não desempenhava um futebol vistoso, mas conseguia ser cirúrgico nas chances criadas e não apresentava as falhas defensivas que haviam se tornado rotineiras ao longo da temporada. Com mudanças na formação titular e aposta em jovens das categorias de base, o treinador comandou a equipe em uma sequência de quatro jogos de invencibilidade, com três triunfos e um empate. No período, o time não sofreu gols e chegou a abrir quatro pontos de distância para a zona de rebaixamento.
Luta contra o Z-4 na "Era Carpegiani"
A gordura, contudo, foi queimada nas últimas três rodadas. Com a série de três derrotas, o Vitória perdeu a vantagem que havia conquistado e agora abre o Z-4, após seis rodadas fora da zona.
Cenários parecidos
Na temporada passada, Carpegiani também teve um bom início de trabalho no Bahia, mas perdeu fôlego na reta final o Brasileiro. Foram doze jogos no comando do Tricolor, sequência em que o treinador conseguiu fazer o time deixar a briga contra o rebaixamento para sonhar com a classificação para a Copa Libertadores da América.
Nos nove primeiros jogos à frente do Bahia, Carpegiani conseguiu cinco triunfos, três empates e uma derrota, aproveitamento de 66%. Nas últimas rodadas da Série A, o time não conseguiu ter o mesmo desempenho. Perdeu para Sport e Chapecoense e empatou com o São Paulo, resultados que tiraram do Tricolor a chance de disputar a principal competição internacional de clubes da América do Sul.
Em 2016, no Coritiba, mais uma vez Carpegiani teve um ótimo início, mas o trabalho não manteve o gás até as últimas rodadas. Assim como ocorreu no Vitória, o treinador assumiu o time no fim do primeiro turno, em condição delicada. Os primeiros resultados trouxeram alívio: foram cinco rodadas sem derrotas na Série A. O começo promissor foi interrompido por oscilações, que resultaram em uma sequência de cinco jogos sem triunfos no Campeonato Brasileiro. O Coritiba terminou a competição com 46 pontos, três a mais que o Internacional, que foi rebaixado na 17ª posição.
A expectativa do torcedor do Vitória é que Carpegiani consiga com o time rubro-negro o ponto em comum entre os trabalhos no Coritiba e no Bahia: evitar o rebaixamento. Para voltar a pontuar e mostrar que o time não se desencontrou, o treinador comanda a equipe rubro-negra na próxima sexta-feira, às 21h30 (de Brasília), contra o Santos, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ele será obrigado a modificar o time, já que Neilton e Léo Gomes estão suspensos. Existe a expectativa pelo retorno de Erick, que se recupera de lesão na panturrilha e já foi considerado “insubstituível” pelo técnico.
O otimismo criado nas primeiras semanas de Paulo Cézar Carpegiani à frente do Vitória deu lugar à preocupação. Após um início com aproveitamento de 55%, desempenho que fez o time aparecer entre os melhores pontuadores do segundo turno, o Rubro-Negro caiu de produção e voltou a ter a zona de rebaixamento como uma ameaça real. Já são três derrotas consecutivas, com oito gols sofridos, média superior a dois por jogo. No último domingo, em partida marcada por erros de arbitragem, a equipe baiana perdeu para o Internacional por 2 a 1 no Beira Rio, e seguiu com 29 pontos. Agora, o Leão é o time que abre o Z-4; tem um ponto a menos que o Vasco, primeiro fora da zona.
Carpegiani estreou em agosto e, após duas derrotas, conseguiu ajustar o time. O Vitória não desempenhava um futebol vistoso, mas conseguia ser cirúrgico nas chances criadas e não apresentava as falhas defensivas que haviam se tornado rotineiras ao longo da temporada. Com mudanças na formação titular e aposta em jovens das categorias de base, o treinador comandou a equipe em uma sequência de quatro jogos de invencibilidade, com três triunfos e um empate. No período, o time não sofreu gols e chegou a abrir quatro pontos de distância para a zona de rebaixamento.
A gordura, contudo, foi queimada nas últimas três rodadas. Com a série de três derrotas, o Vitória perdeu a vantagem que havia conquistado e agora abre o Z-4, após seis rodadas fora da zona.
Cenários parecidos
Na temporada passada, Carpegiani também teve um bom início de trabalho no Bahia, mas perdeu fôlego na reta final o Brasileiro. Foram doze jogos no comando do Tricolor, sequência em que o treinador conseguiu fazer o time deixar a briga contra o rebaixamento para sonhar com a classificação para a Copa Libertadores da América.
Nos nove primeiros jogos à frente do Bahia, Carpegiani conseguiu cinco triunfos, três empates e uma derrota, aproveitamento de 66%. Nas últimas rodadas da Série A, o time não conseguiu ter o mesmo desempenho. Perdeu para Sport e Chapecoense e empatou com o São Paulo, resultados que tiraram do Tricolor a chance de disputar a principal competição internacional de clubes da América do Sul.
Em 2016, no Coritiba, mais uma vez Carpegiani teve um ótimo início, mas o trabalho não manteve o gás até as últimas rodadas. Assim como ocorreu no Vitória, o treinador assumiu o time no fim do primeiro turno, em condição delicada. Os primeiros resultados trouxeram alívio: foram cinco rodadas sem derrotas na Série A. O começo promissor foi interrompido por oscilações, que resultaram em uma sequência de cinco jogos sem triunfos no Campeonato Brasileiro. O Coritiba terminou a competição com 46 pontos, três a mais que o Internacional, que foi rebaixado na 17ª posição.
A expectativa do torcedor do Vitória é que Carpegiani consiga com o time rubro-negro o ponto em comum entre os trabalhos no Coritiba e no Bahia: evitar o rebaixamento. Para voltar a pontuar e mostrar que o time não se desencontrou, o treinador comanda a equipe rubro-negra na próxima sexta-feira, às 21h30 (de Brasília), contra o Santos, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ele será obrigado a modificar o time, já que Neilton e Léo Gomes estão suspensos. Existe a expectativa pelo retorno de Erick, que se recupera de lesão na panturrilha e já foi considerado “insubstituível” pelo técnico.
Autor: ,postado em 02/09/2018
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