Douglas lamenta derrota diante do Atlético-PR, mas exalta atuação do Bahia

A derrota diante do Atlético-PRpela Copa da Sul-Americana, na noite da última quarta-feira, ainda ressoa no Fazendão, devido às circunstâncias em que o placar final foi selado. A atuação do Bahia não deixou a desejar: 51% de posse de bola, sete finalizações à meta e dois gols marcados, porém, anulados. Foram exatamente esses dois gols anulados – de forma polêmica -, somados ao gol sofrido aos 21 da segunda etapa, que jogaram um balde de água fria na equipe baiana.
Na tarde desta quinta-feira, em tom um pouco abatido, Douglas concedeu entrevista na sala de imprensa no Fazendão. O goleiro fez uma análise da influência dos erros da arbitragem sobre o desempenho do Bahia em campo.
- Já passei por várias situações no futebol. Perder, vencer, lances polêmicos. Mas, diante das imagens, uma situação nova que, claro, gera revolta maior. São lances interpretativos que foram revistos. E, nas duas oportunidades que fizemos, os gols foram anulados. Um dia duro para nós, para o nosso grupo, por tudo que apresentou na partida, pela importância na partida, e sabemos que, na fase em que nos encontramos na competição, qualquer detalhe pode fazer a diferença. Temos que ressaltar a partida que fizemos, nos impondo, tendo um desgaste ainda maior, emocional principalmente. Você faz um gol e, quando é anulado, você tem que continuar em busca do gol. E buscamos. Saímos frustrados, não pelo nosso desempenho, mas pelas decisões que fugiram da nossa alçada.
Apesar do ressentimento pelo mau resultado na Copa Sul-Americana, é preciso focar na sequência da temporada. O jogo de volta pela competição internacional é na próxima quarta-feira, na Arena da Baixada. Segundo o goleiro, a união do elenco é a força motriz para uma rápida retomada.
- A gente sentiu pela derrota, mas não nos sentimentos desclassificados. Lutamos contra vários momentos difíceis no ano. A gente tem conseguido bons resultados, manter o padrão. Ontem mesmo, diante de tudo que aconteceu, a gente não se desorganizou, se mostrou mentalmente muito forte. Lógico que a frustração gera desgaste maior, mas nosso grupo soube lidar com todos os momentos difíceis esse ano. Estamos bem calejados. Nosso grupo está bem fortalecido e vai se mostrar grande. Em nenhum momento vai deixar de buscar a classificação e o resultado no Brasileiro.
Antes da decisão contra o Furacão, o Bahia tem compromisso no Campeonato Brasileiro. O adversário da 31ª rodada será o Corinthians, em Itaquera. O time paulista não vive um bom momento no torneio por causa da posição na tabela: 36 pontos, a três da zona de rebaixamento. Seria um ambiente favorável para o Tricolor emplacar o terceiro triunfo consecutivo no Brasileirão?
- Uma decisão. Se soubermos usar assim esse fator que nos tem dado confiança, que são as atuações, resultados e uma certa pressão pela colocação do Corinthians. Temos que saber levar a partida, se mostrar competente em cada lance, para que esse fator seja determinante em nosso benefício. É um jogo dificílimo. Nunca é fácil jogar contra o Corinthians lá. Eles vão buscar os gols desde o início. Estamos cientes disso e vamos com grupo forte para buscar o triunfo.
A partida está marcada para este sábado, às 19h (de Brasília).
Confira abaixo outros trechos da coletiva de Douglas.
Libertadores
- A gente, no início do ano, assumiu com as nossas declarações...Vestiu essa camisa de Libertadores, mas acabou gerando pressão maior do que deveria sobre nós. A gente entende que vive bom momento no Brasileiro, no ano. O time está muito ajustado, não tem se deixado abalar por diversas circunstancia nas partidsa. Não vejo que é momento de colocar meta. Temos buscado jogo a jogo se mostrar competitivos, buscar os triunfos quer precisamos. Isso tem dado certo. Temos que pensar no jogo do Corinthians sabendo na nossa posição na tabela, não jogando apenas pela tabela, mas fazendo um jogo competitivo.
Emocional afetou gol sofrido?
- Não, não. Entendemos que poderíamos ter evitado gol. Era um momento do jogo que havia desgaste físico, mental. Mas não entendo que esse lance poderia ter evitado o gol. Não tirando o mérito do chute do Pablo, mas era um gol que a gente poderia ter evitado. Não queremos acobertar isso, como também não queremos que sejam acobertadas as outras falhas nossas.
Qual gol chateou mais
- O primeiro foi interpretativo. Ficou claro que também o Clayton não acertou o Nikão, que caiu mais pelo gol que tinha sofrido gol. O juiz decidiu não dar o gol. O segundo gol penso que foi mais polêmico que o primeiro porque você não teme exatidão da hora que a bola saiu do pé. Quem dá o pause ali é o assistente. Se ele errar um centímetro ali, dois centímetros do passe, vai estar influenciando muito mais na movimentação do jogador. Não é exato. Quero deixar claro que sou a favor do VAR, a maioria dos atletas é, o clube já mostrou que é. Mas nesse início a gente vai sofrer mais, vamos ter mais erros porque é algo novo, os profissionais ainda não estão familiarizados. Nas palestras que tivemos, o que foi colocado para nós é que ele entraria em funcionamento quando fossem erros claros e grosseiros. E ontem não foi, principalmente no segundo lance. Entendemos que fomos prejudicados. Poderíamos não ter vencido o jogo, mas qualquer lance pode mudar a partida.
A derrota diante do Atlético-PRpela Copa da Sul-Americana, na noite da última quarta-feira, ainda ressoa no Fazendão, devido às circunstâncias em que o placar final foi selado. A atuação do Bahia não deixou a desejar: 51% de posse de bola, sete finalizações à meta e dois gols marcados, porém, anulados. Foram exatamente esses dois gols anulados – de forma polêmica -, somados ao gol sofrido aos 21 da segunda etapa, que jogaram um balde de água fria na equipe baiana.
Na tarde desta quinta-feira, em tom um pouco abatido, Douglas concedeu entrevista na sala de imprensa no Fazendão. O goleiro fez uma análise da influência dos erros da arbitragem sobre o desempenho do Bahia em campo.
- Já passei por várias situações no futebol. Perder, vencer, lances polêmicos. Mas, diante das imagens, uma situação nova que, claro, gera revolta maior. São lances interpretativos que foram revistos. E, nas duas oportunidades que fizemos, os gols foram anulados. Um dia duro para nós, para o nosso grupo, por tudo que apresentou na partida, pela importância na partida, e sabemos que, na fase em que nos encontramos na competição, qualquer detalhe pode fazer a diferença. Temos que ressaltar a partida que fizemos, nos impondo, tendo um desgaste ainda maior, emocional principalmente. Você faz um gol e, quando é anulado, você tem que continuar em busca do gol. E buscamos. Saímos frustrados, não pelo nosso desempenho, mas pelas decisões que fugiram da nossa alçada.
Apesar do ressentimento pelo mau resultado na Copa Sul-Americana, é preciso focar na sequência da temporada. O jogo de volta pela competição internacional é na próxima quarta-feira, na Arena da Baixada. Segundo o goleiro, a união do elenco é a força motriz para uma rápida retomada.
- A gente sentiu pela derrota, mas não nos sentimentos desclassificados. Lutamos contra vários momentos difíceis no ano. A gente tem conseguido bons resultados, manter o padrão. Ontem mesmo, diante de tudo que aconteceu, a gente não se desorganizou, se mostrou mentalmente muito forte. Lógico que a frustração gera desgaste maior, mas nosso grupo soube lidar com todos os momentos difíceis esse ano. Estamos bem calejados. Nosso grupo está bem fortalecido e vai se mostrar grande. Em nenhum momento vai deixar de buscar a classificação e o resultado no Brasileiro.
Antes da decisão contra o Furacão, o Bahia tem compromisso no Campeonato Brasileiro. O adversário da 31ª rodada será o Corinthians, em Itaquera. O time paulista não vive um bom momento no torneio por causa da posição na tabela: 36 pontos, a três da zona de rebaixamento. Seria um ambiente favorável para o Tricolor emplacar o terceiro triunfo consecutivo no Brasileirão?
- Uma decisão. Se soubermos usar assim esse fator que nos tem dado confiança, que são as atuações, resultados e uma certa pressão pela colocação do Corinthians. Temos que saber levar a partida, se mostrar competente em cada lance, para que esse fator seja determinante em nosso benefício. É um jogo dificílimo. Nunca é fácil jogar contra o Corinthians lá. Eles vão buscar os gols desde o início. Estamos cientes disso e vamos com grupo forte para buscar o triunfo.
A partida está marcada para este sábado, às 19h (de Brasília).
Confira abaixo outros trechos da coletiva de Douglas.
Libertadores
- A gente, no início do ano, assumiu com as nossas declarações...Vestiu essa camisa de Libertadores, mas acabou gerando pressão maior do que deveria sobre nós. A gente entende que vive bom momento no Brasileiro, no ano. O time está muito ajustado, não tem se deixado abalar por diversas circunstancia nas partidsa. Não vejo que é momento de colocar meta. Temos buscado jogo a jogo se mostrar competitivos, buscar os triunfos quer precisamos. Isso tem dado certo. Temos que pensar no jogo do Corinthians sabendo na nossa posição na tabela, não jogando apenas pela tabela, mas fazendo um jogo competitivo.
Emocional afetou gol sofrido?
- Não, não. Entendemos que poderíamos ter evitado gol. Era um momento do jogo que havia desgaste físico, mental. Mas não entendo que esse lance poderia ter evitado o gol. Não tirando o mérito do chute do Pablo, mas era um gol que a gente poderia ter evitado. Não queremos acobertar isso, como também não queremos que sejam acobertadas as outras falhas nossas.
Qual gol chateou mais
- O primeiro foi interpretativo. Ficou claro que também o Clayton não acertou o Nikão, que caiu mais pelo gol que tinha sofrido gol. O juiz decidiu não dar o gol. O segundo gol penso que foi mais polêmico que o primeiro porque você não teme exatidão da hora que a bola saiu do pé. Quem dá o pause ali é o assistente. Se ele errar um centímetro ali, dois centímetros do passe, vai estar influenciando muito mais na movimentação do jogador. Não é exato. Quero deixar claro que sou a favor do VAR, a maioria dos atletas é, o clube já mostrou que é. Mas nesse início a gente vai sofrer mais, vamos ter mais erros porque é algo novo, os profissionais ainda não estão familiarizados. Nas palestras que tivemos, o que foi colocado para nós é que ele entraria em funcionamento quando fossem erros claros e grosseiros. E ontem não foi, principalmente no segundo lance. Entendemos que fomos prejudicados. Poderíamos não ter vencido o jogo, mas qualquer lance pode mudar a partida.
Autor: ,postado em 01/10/2018
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