De protagonista a moeda de troca, Neilton vive céu e inferno pelo Vitória

O anúncio no último sábado como novo reforço do Internacional foi o capítulo final (pelo menos até o fim de 2019) da passagem aquém das expectativas do atacante Neilton pelo Vitória. Emprestado ao Colorado, o jogador foi envolvido em uma troca pelo zagueiro Thales e meia Andrigo, que ficam no Rubro-Negro também até o fim da próxima temporada. Desfecho que seria difícil de imaginar em 2017, quando o jogador foi anunciado com pompa de grande contratação, ou até mesmo no início de 2018, época em que foi protagonista e principal jogador do Vitória. Mas a queda de rendimento na reta final do ano e o rebaixado do clube para a Segunda Divisão mudaram esse status.
Neilton foi contratado pelo Vitória junto ao Cruzeiro em maio de 2017, após uma temporada de apenas nove jogos quando estava emprestado ao São Paulo. Era o 20º reforço do Leão, que buscou se reforçar naquela temporada com jogadores bem conhecidos no cenário nacional: Cleiton Xavier, Gabriel Xavier, Dátolo, Patric, Geferson e por aí vai. O Vitória não poupou esforços para ter Neilton e teve que ceder parte dos direitos econômicos do meia Nikcson ao Cruzeiro, na negociação.
Camisa 10 no Vitória, Neilton via a oportunidade de ter uma sequência de jogos, o que não conseguiu no São Paulo, e confirmar a expectativa sobre o seu potencial. Mas não foi fácil para ele no início, que chegou a perder a posição de titular quando Alexandre Gallo era o treinador do time. Com a chegada de Vagner Mancini, em 2017, Neilton jogou como se sente mais à vontade e reconquistou o seu espaço no time. Foi o vice-artilheiro do Vitória no Brasileirão, com sete gols marcados, três atrás de Santiago Tréllez, que tinha dez, e ajudou a equipe a se livrar do rebaixamento
O início de 2018 foi o melhor momento de Neilton pelo Vitória. Com liberdade para se movimentar em todo o campo, o atacante se consolidou como goleador e líder em assistências do time. Não à toa, mesmo com o vice-campeonato do clube no Campeonato Baiano, foi o artilheiro e eleito o craque da competição. Para se ter uma noção do grande momento de Neilton, até junho ele tinha participação direta em 39% dos 68 gols marcados pela equipe baiana no ano.
- Me sinto mais à vontade. O Mancini me dá liberdade para eu cair para o lado que quiser, o que eu achar melhor para mim, então acho que isso vem facilitando. Não me sinto preso dentro de campo, me sinto leve e bem à vontade - disse Neilton na época.
Só que o rendimento do Vitória e de Neilton caíram na parte decisiva da temporada. Em luta contra o rebaixamento desde o início do Brasileirão, o Vitória teve a pressão como um elemento constante. Vagner Mancini foi demitido, e a situação do camisa 10 não foi mais a mesma. Apesar de continuar como titular no começo da passagem de Paulo Cézar Carpegiani, o atacante não conseguiu repetir as grandes atuações, foi parar no banco de reservas e conviveu com vaias da torcida. Em alguns momentos, admitiu a má fase.
- Jogador vive de fase. Se você for ver, no Brasil, o jogador que vive um ano em boa fase é difícil. Talvez não tenha no Brasil. Entendo minha fase, mas tenho que ser respeitado pelo que fiz esse ano, ano passado, quando ajudei a equipe da melhor forma possível. Estou trabalhando, me dedicando, para que essa fase passe rápido, para que eu volte a marcar e dê alegria ao torcedor. Entendo que estão chateados, não estou rendendo o esperando, mas não estou de sacanagem. Estou trabalhando para render bem de novo – avaliou.
Neilton não reconquistou a posição de titular mesmo quando João Burse assumiu o time na reta final do Brasileiro. O camisa 10 terminou o ano no banco de reservas e sem sequer entrar nos jogos finais contra Grêmio e Palmeiras. Algo que ele não escondeu a chateação em entrevista ao GloboEsporte.com.
- Eu fiquei bem chateado porque acabaram não valorizando tudo que fiz na temporada. Gostaria de ter jogado as partidas finais do Brasileirão, mas eu também havia me posicionado sobre atuar fora de posição, pois não conseguia dar o que todos esperavam de mim. Acho que isso acabou pesando.
Ainda assim, Neilton teve a temporada com mais jogos e mais gols na carreira. Artilheiro e maior garçom do Vitória em 2018, ele entrou em campo 56 partidas e marcou 21 gols, superando o seu melhor ano pelo Botafogo, em 2016, quando fez 54 jogos e balançou as redes em 12 oportunidades. Em toda sua passagem pelo Rubro-Negro, tem 86 jogos e 28 gols marcados.
O anúncio no último sábado como novo reforço do Internacional foi o capítulo final (pelo menos até o fim de 2019) da passagem aquém das expectativas do atacante Neilton pelo Vitória. Emprestado ao Colorado, o jogador foi envolvido em uma troca pelo zagueiro Thales e meia Andrigo, que ficam no Rubro-Negro também até o fim da próxima temporada. Desfecho que seria difícil de imaginar em 2017, quando o jogador foi anunciado com pompa de grande contratação, ou até mesmo no início de 2018, época em que foi protagonista e principal jogador do Vitória. Mas a queda de rendimento na reta final do ano e o rebaixado do clube para a Segunda Divisão mudaram esse status.
Neilton foi contratado pelo Vitória junto ao Cruzeiro em maio de 2017, após uma temporada de apenas nove jogos quando estava emprestado ao São Paulo. Era o 20º reforço do Leão, que buscou se reforçar naquela temporada com jogadores bem conhecidos no cenário nacional: Cleiton Xavier, Gabriel Xavier, Dátolo, Patric, Geferson e por aí vai. O Vitória não poupou esforços para ter Neilton e teve que ceder parte dos direitos econômicos do meia Nikcson ao Cruzeiro, na negociação.
Camisa 10 no Vitória, Neilton via a oportunidade de ter uma sequência de jogos, o que não conseguiu no São Paulo, e confirmar a expectativa sobre o seu potencial. Mas não foi fácil para ele no início, que chegou a perder a posição de titular quando Alexandre Gallo era o treinador do time. Com a chegada de Vagner Mancini, em 2017, Neilton jogou como se sente mais à vontade e reconquistou o seu espaço no time. Foi o vice-artilheiro do Vitória no Brasileirão, com sete gols marcados, três atrás de Santiago Tréllez, que tinha dez, e ajudou a equipe a se livrar do rebaixamento
O início de 2018 foi o melhor momento de Neilton pelo Vitória. Com liberdade para se movimentar em todo o campo, o atacante se consolidou como goleador e líder em assistências do time. Não à toa, mesmo com o vice-campeonato do clube no Campeonato Baiano, foi o artilheiro e eleito o craque da competição. Para se ter uma noção do grande momento de Neilton, até junho ele tinha participação direta em 39% dos 68 gols marcados pela equipe baiana no ano.
- Me sinto mais à vontade. O Mancini me dá liberdade para eu cair para o lado que quiser, o que eu achar melhor para mim, então acho que isso vem facilitando. Não me sinto preso dentro de campo, me sinto leve e bem à vontade - disse Neilton na época.
Só que o rendimento do Vitória e de Neilton caíram na parte decisiva da temporada. Em luta contra o rebaixamento desde o início do Brasileirão, o Vitória teve a pressão como um elemento constante. Vagner Mancini foi demitido, e a situação do camisa 10 não foi mais a mesma. Apesar de continuar como titular no começo da passagem de Paulo Cézar Carpegiani, o atacante não conseguiu repetir as grandes atuações, foi parar no banco de reservas e conviveu com vaias da torcida. Em alguns momentos, admitiu a má fase.
- Jogador vive de fase. Se você for ver, no Brasil, o jogador que vive um ano em boa fase é difícil. Talvez não tenha no Brasil. Entendo minha fase, mas tenho que ser respeitado pelo que fiz esse ano, ano passado, quando ajudei a equipe da melhor forma possível. Estou trabalhando, me dedicando, para que essa fase passe rápido, para que eu volte a marcar e dê alegria ao torcedor. Entendo que estão chateados, não estou rendendo o esperando, mas não estou de sacanagem. Estou trabalhando para render bem de novo – avaliou.
Neilton não reconquistou a posição de titular mesmo quando João Burse assumiu o time na reta final do Brasileiro. O camisa 10 terminou o ano no banco de reservas e sem sequer entrar nos jogos finais contra Grêmio e Palmeiras. Algo que ele não escondeu a chateação em entrevista ao GloboEsporte.com.
- Eu fiquei bem chateado porque acabaram não valorizando tudo que fiz na temporada. Gostaria de ter jogado as partidas finais do Brasileirão, mas eu também havia me posicionado sobre atuar fora de posição, pois não conseguia dar o que todos esperavam de mim. Acho que isso acabou pesando.
Ainda assim, Neilton teve a temporada com mais jogos e mais gols na carreira. Artilheiro e maior garçom do Vitória em 2018, ele entrou em campo 56 partidas e marcou 21 gols, superando o seu melhor ano pelo Botafogo, em 2016, quando fez 54 jogos e balançou as redes em 12 oportunidades. Em toda sua passagem pelo Rubro-Negro, tem 86 jogos e 28 gols marcados.
Autor: ,postado em 06/12/2018
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