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Chamusca diz que time do jogo-treino ainda não é o titular


Chamusca diz que time do jogo-treino ainda não é o titular

Na manhã deste domingo, o time profissional do Vitória empatou em 0 a 0 com o Olímpia, de Lauro de Freitas, em um jogo-treino realizado no Barradão. Durante a partida, o técnico Marcelo Chamusca aproveitou para fazer testes e mandou a campo duas escalações diferentes, uma no primeiro tempo e outra, no segundo.

O treinador escalou a equipe rubro-negra com Ronaldo, Jeferson, Thales, Ramon e Benítez; Rodrigo Andrade, Vilela e Yago; Erick, Andrigo e Léo Ceará. No segundo tempo, o Vitória teve Ronaldo, Wellisson, M. Antônio, Edcarlos e Arroyo; Wesley, Léo Gomes e Ruy; Juninho (Mateus Souza), Flávio e Cordeiro.

Questionado se a escalação inicial do jogo-treino poderia refletir o time que ele pretende mandar a campo no sábado, quando o Vitória enfrenta o Moto Club pela Copa do Nordeste, o técnico negou. Chamusca afirmou que, por enquanto, está na fase de avaliação. Só vai tomar uma decisão sobre isso depois do jogo desta terça, contra o CSA, que terá o sub-23 em campo.

- A gente não tem pacote nenhum fechado em relação a isso. O que está fechado é que, terça-feira, joga o sub-23, que vem treinando desde o dia 17. Depois do jogo de terça é que a gente vai sentar para reavaliar, junto com a diretoria, comissão técnica, se a gente vai manter o 23 para o jogo do fim de semana e preparar melhor para o dia 24, o jogo do Vitória da Conquista. Isso tudo vai ser feito após o jogo de terça-feira - afirmou.

O treinador ainda confirmou que tem observado os atletas do sub-23. Segundo ele, um bom número de pratas da casa deve ser promovido ao profissional, principalmente no setor do meio de campo e no ataque.

- A gente já tem observado. Assisti ao jogo-treino. Os outros jogos-treinos, também eu assisti. Estamos treinando lado a lado. Então terão muitos jogadores do 23 também, que vão ser incorporados e terão oportunidades. Principalmente do meio para frente, tem muito jogador interessante. E eles estão num nível de condicionamento muito bom, porque eles estão treinando desde o dia 17 (de dezembro). Então a tendência é a gente utilizar um bom número de jogadores do 23. A gente vai acompanhar o jogo de terça e ver os jogadores que vão seguir, dar sequência.

Mas existe a possibilidade de ter um elenco inchado? Chamusca acha que não. Ele evita decretar, de antemão, o número de jogadores que pretende ter no elenco. E avisa: o plantel pode ter mais de 30 atletas, já que alguns do sub-23 serão incorporados ao profissional.

- Não tem número fechado, porque vai depender ainda de algumas observações que a gente vai fazer durante os jogos, principalmente. Esse jogo de terça-feira. Normalmente, a gente trabalha com uns 30 atletas, já contando com os goleiros. Mas se, por acaso, passar, já que a gente está com duas equipes, e a partir de determinado momento o sub-23 vai se incorporar, pode ser que passe. Não vai ter problema nenhum, até porque a gente tem um número grande de competições e vai ter que estar preparado para todas elas - finalizou.

O time sub-23 do Vitória se reapresentou e iniciou os treinamentos em 17 de dezembro, de olho na estreia da equipe pela Copa do Nordeste. Os profissionais iniciaram os trabalhos mais tarde, no dia 2 de janeiro, e têm se preparado para disputar os demais jogos do torneio regional, além do Campeonato Baiano.

Confira outros trechos da entrevista de Chamusca

Escalações e avaliação do jogo-treino
- A gente até começou o segundo tempo, mudou, mudou os 10 jogadores, só não mudamos o goleiro. A tendência, quando você faz essas mudanças, é demorar um pouquinho para ter uma adaptação dentro do próprio jogo. O adversário manteve a equipe no primeiro tempo; é uma equipe que está investindo para disputar a segunda divisão do Campeonato Baiano, já vem desde novembro treinando e fazendo jogos-treinos com outras equipes. Ou seja, eles estão num nível de condicionamento muito maior que o nosso. Mas a gente começou até bom no segundo tempo, criou algumas situações com Flávio. Teve outras situações com Maurício. Depois, no final, eles tiveram também, duas chances, um chute de fora da área e uma finalização de dentro da área. Foram duas oportunidades criadas. No primeiro tempo, a gente teve um controle muito maior. Eles finalizaram pouco. Foi só um chute já aos 43 minutos. No segundo tempo, eles criaram um pouquinho mais. Mas tudo isso faz parte do momento. Os erros que estão acontecendo agora, eles estão acontecendo muito também pela questão da falta de entrosamento dos jogadores. Muitos jogadores chegando. Hoje a gente fez uma mescla ali. Na verdade, não é um indicativo de que essa equipe que jogou a primeira parte vai ser a equipe que vai começar a temporada. A gente está fazendo observações, a gente mexe muito, mexeu hoje no jogo-treino. No próximo, a gente já pode criar uma escalação diferente, mesclar um pouco mais os jogadores, para poder fazer as observações e que eles possam, pouco a pouco, se entrosar melhor, um conhecer o outro melhor. E a gente teruma melhora de performance. Combinar melhor, até que no primeiro tempo a gente teve muita bola, chegou muito no último terço do campo do adversário, mas ainda falta um encaixe, uma conexão melhor entre os jogadores, que isso vai acontecer ao longo dos treinamentos e a partir do momento em que começarem os jogos oficiais.

Time do primeiro tempo mostrou mais entrosamento
- O que a gente está tentando fazer é implementar os conceitos nas duas equipes. Claro que, no time do primeiro tempo, tem mais jogadores remanescentes do que o do segundo. A gente até cria uma possibilidade de utilizar essa estratégia, porque você já tem alguns jogadores que se conhecem um pouco mais. E você acaba ganhando tempo na questão do entrosamento. Mas isso é apenas um aspecto. A tendência haver uma mescla dos dois times na sequência da temporada, porque tem jogadores que trabalharam muito bem no segundo tempo. Time ficou um pouco mais leve, mais solto. A participação, por exemplo, do Ruy, que é um meia pensante, numa zona mais central, coloca os companheiros sempre numa condição boa de finalização, esse jogador, a tendência, à medida em que ele for evoluindo no aspecto físico, é ele ter um pouco mais de oportunidade. Então tem algumas situações que devem acontecer com alguma naturalidade. A gente está observando para poder encaixá-los nesta sequência.

Posicionamento de Yago e Andrigo em campo: revezando entre pela lateral e pelo meio
- Tem mudanças... Os dois jogadores jogam por dentro e jogam pelo lado. Então isso acaba acontecendo com certa naturalidade, e a gente dá autonomia e liberdade para que isso aconteça no jogo. Desde que, na fase defensiva, a gente esteja com a equipe bem organizada. Aquele que volte pelo corredor volte até o final; o que esteja por dentro faça ali o posicionamento que a gente pede, na fase defensiva, para cada função que é exercida. Isso pode acontecer, porque são jogadores que têm essa característica de... São multifuncionais, conseguem jogar por dentro, jogar por fora, dos dois lados. Yago e Andrigo parecem muito nessa característica. Mas a gente fala de mudança mesmo de um atleta para o outro. Hoje, por exemplo, testei uma dupla de volantes com Vilela e Rodrigo Andrade. E coloquei a segunda dupla com Wesley e Léo Gomes. Mas Léo pode ter uma oportunidade já no próximo, a gente pode... É o momento de conhecer os jogadores e estar tentando fazer os melhores encaixes.

Chance perdida por Léo Ceará, que tentou gol do meio de campo
- O atleta está mostrando que está com ambição e que tem confiança. E ele tem um chute muito bom, já fez gols aqui importantes na Série A. Acho que o jogador utilizou, naquele momento, uma ação dentro da característica dele. Claro que era uma bola distante, ele tentou surpreender o goleiro. Poderia ter tentado outra jogada, mas a gente dá autonomia para que o atleta tome as decisões dentro do campo de jogo. Poderia conduzir um pouco mais, armar uma situação de contra-ataque. Isso também poderia ter sido feito. Mas o jogador tem essa característica de chutar bem de fora da área, tentou fazer essa ação. Isso faz parte. Claro que a gente vai conhecer as características. Quando a gente entender que é uma situação que precisa pontuar, a gente pontua. Mas nesse caso, não. Acho que a ação ali foi muito mas positiva da parte dele do que negativa.

Autor: ,postado em 05/12/2018


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