Enderson reconhece necessidade de ajustes no time e mostra confiança
O Bahia deixou o gramado da Arena Fonte Nova derrotado na noite desta quinta-feira. Diante do Liverpool-URU, o Tricolor criou chances, mas não conseguiu balançar as redes e perdeu por 1 a 0, placar que deixa o time em desvantagem para buscar a classificação no jogo de volta, marcado para o dia 21 deste mês. Será preciso vencer o jogo de volta, no Uruguai, por pelo menos dois gols de vantagem para seguir na Copa Sul-Americana.
Com mais uma derrota na temporada e uma sequência de quatro jogos sem vencer, Enderson Moreira reconheceu que é preciso fazer ajustes e corrigir o rumo que tem sido tomado pelo Bahia. O técnico também mostrou confiança para conquistar a classificação e fez ponderações sobre as expectativas criadas para o início da temporada.
- Eu acho assim: desde o começo, quando começamos, a gente percebe o entusiasmo de muitas pessoas em cima do que ainda não foi feito. Temos uma base, acho que o time tem uma forma de jogar, a gente tem conquistado oportunidades, mas faltam ajustes. A gente está tentando no dia a dia colocar uma equipe da melhor forma possível. É uma vantagem de abriram, mas a gente tem condição de reverter. Tenho confiança, acredito no grupo, creio no que eles podem dar de resposta. Não é um tabu jogar fora de casa. A gente podia ter ganho aqui e perder lá. A gente perdeu aqui, mas pode vencer lá. Isso vai de proposta. Eles souberam jogar aqui. Vamos saber jogar lá também.
Enderson pontuou a postura adotada pelo Liverpool-URU. O time uruguaio jogou com uma linha de cinco na defesa e pouco atacou durante o jogo. Já o Bahia, assim como no Ba-Vi do último domingo, voltou a desperdiçar chances para balançar as redes.
- Eles jogaram da intermediária para trás. Estava difícil de movimentar, conseguir jogar pelos lados. A gente achou interessante ter mais um atacante na área, já que os cruzamentos estavam acontecendo. Não poderia ser só isso. Tentamos entrar pelos lados, mas o adversário se fechou. Eles defenderam bem, tiveram méritos e a gente não foi eficiente no que fizemos.
Antes de encarar o Liverpool-URU novamente, o Bahia tem outros compromissos. No domingo, o Tricolor encara o Jacobina, na Arena Fonte Nova, pela 5ª rodada do Campeonato Baiano. Como o time principal atuou duas vezes nos últimos dias, Enderson estuda poupar os atletas mais desgastados fisicamente.
- A gente já percebeu que três ou quatro jogadores estão muito desgastados, tem que esperar um pouquinho. Algumas modificações serão feitas. A gente sabe muito bem que serão jogos decisivos. A gente precisa do resultado, não só na quarta, mas no domingo.
Confira outras declarações de Enderson Moreira:
Risco de não levar meias no banco
- Jogo passado a gente tinha um meia no banco e não colocou. Faz parte, não é risco. Arriscado é jogar só com um zagueiro. A gente podia vencer o jogo. Não jogamos para ficar empatado. Jogamos para vencer e não para o jogo ficar empatado e no segundo tempo poder modificar. A gente não jogo para vencer. Eu acho que a gente teve uma supremacia em cima do adversário e, num momento de desatenção, eles venceram o jogo.
Avaliação do time
- Aquilo que falo: queria chegar aqui e falar que fizemos um péssimo primeiro tempo, não jogamos nada no segundo. Até justificaria. Não posso falar isso. Acho que a gente poderia, nos movimentos de cruzamento, criado algumas situações um pouco diferente. Mais capricho na finalização. A gente finalizou muito em cima do goleiro e muito para fora. Sempre falo que a diferença do jogador de alto nível é quando ele consegue chutar no gol. Chutar para fora, qualquer um chuta. Às vezes é do aspecto emocional.
Atuar com Fernandão e Gilberto
- Não posso concordar completamente com isso. Falei que, na minha concepção, não acho que os dois possam iniciar junto por enquanto. Preciso de tempo para visualizar uma situação. Ponto. A segunda coisa: chegamos a determinado momento em que a gente percebeu que eles e fecharam ainda mais. Praticamente jogaram da intermediar para trás. Estava difícil conseguir espaço por dentro. A gente achou que seria interessante ter mais um jogador na área.
Expectativas
- Desde que começamos a temporada, a gente percebe um entusiasmo muito excessivo de muitas pessoas em cima de muita coisa que ainda não foi feita. Nós estamos começando a montar um trabalho, é um trabalho com algumas mudanças. Ficamos com uma base do time, tem uma forma de jogar, cria muito as oportunidades, mas ainda faltam muitos ajustes. Muita coisinha que ainda precisa ser ajustada. É uma vantagem que eles abriram aqui, mas que a gente pode chegar lá e reverter. Tenho muita confiança, acredito muito no grupo. A gente sabe que essa competição é assim.
Cansaço mental e físico dos jogadores
- Não consigo identificar o que pode ser. O que acontece é que quando você vai tentando, tentando, tentando, construir, é muito o desgastante. Tem que fazer muitas movimentações, tentar, encaixar. Fica complicado em termos físicos. Você tem que conseguir converter. Infelizmente a gente não conseguiu fazer. E a gente vacilou num lance, falta de concentração, de achar que o adversário não iria chegar nunca. A gente foi disperso ali.
Ineficácia nas finalizações
- A gente tenta, de todas as formas, avaliar bem o que o adversário faz. Eles fazem uma linha de cinco, sabíamos que eles buscariam apenas uma bola. Eu acho que a gente conseguiu fazer um primeiro tempo, e grande parte do segundo, em cima de eles. Infelizmente não fomos eficientes nas finalizações.
Arthur Caíke
- O Arthur Caíque é um jogador extremamente interessante em termos de competitividade. É um jogador combativo, tem nível de entrega excepcional. Tem faro de gol, chega muito na área, acredita nos lances desenvolvidos. O Bahia contrata uma ótima peça. (...) Vamos esperar mais um pouco, mas é um jogador de lado que pode fazer centralizado. Vamos observar onde vai ser melhor. Enquanto ao volume, não posso falar que o time foi horrível. A gente buscou o tempo todo, deu intensidade, criou oportunidade e não tem como ficar justificando. Eu estou aqui para que a gente possa se aperfeiçoar, se preparar cada vez mais e conquistar os triunfos que são importantes no futebol.
Time "B"
- Isso já estava definido há muito tempo atrás, que a gente faria um jogo com o time principal dentro das possibilidades de recuperação. Já percebemos que quatro ou cinco jogadores estão desgastados, então a gente precisa esperar um pouco.
O Bahia deixou o gramado da Arena Fonte Nova derrotado na noite desta quinta-feira. Diante do Liverpool-URU, o Tricolor criou chances, mas não conseguiu balançar as redes e perdeu por 1 a 0, placar que deixa o time em desvantagem para buscar a classificação no jogo de volta, marcado para o dia 21 deste mês. Será preciso vencer o jogo de volta, no Uruguai, por pelo menos dois gols de vantagem para seguir na Copa Sul-Americana.
Com mais uma derrota na temporada e uma sequência de quatro jogos sem vencer, Enderson Moreira reconheceu que é preciso fazer ajustes e corrigir o rumo que tem sido tomado pelo Bahia. O técnico também mostrou confiança para conquistar a classificação e fez ponderações sobre as expectativas criadas para o início da temporada.
- Eu acho assim: desde o começo, quando começamos, a gente percebe o entusiasmo de muitas pessoas em cima do que ainda não foi feito. Temos uma base, acho que o time tem uma forma de jogar, a gente tem conquistado oportunidades, mas faltam ajustes. A gente está tentando no dia a dia colocar uma equipe da melhor forma possível. É uma vantagem de abriram, mas a gente tem condição de reverter. Tenho confiança, acredito no grupo, creio no que eles podem dar de resposta. Não é um tabu jogar fora de casa. A gente podia ter ganho aqui e perder lá. A gente perdeu aqui, mas pode vencer lá. Isso vai de proposta. Eles souberam jogar aqui. Vamos saber jogar lá também.
Enderson pontuou a postura adotada pelo Liverpool-URU. O time uruguaio jogou com uma linha de cinco na defesa e pouco atacou durante o jogo. Já o Bahia, assim como no Ba-Vi do último domingo, voltou a desperdiçar chances para balançar as redes.
- Eles jogaram da intermediária para trás. Estava difícil de movimentar, conseguir jogar pelos lados. A gente achou interessante ter mais um atacante na área, já que os cruzamentos estavam acontecendo. Não poderia ser só isso. Tentamos entrar pelos lados, mas o adversário se fechou. Eles defenderam bem, tiveram méritos e a gente não foi eficiente no que fizemos.
Antes de encarar o Liverpool-URU novamente, o Bahia tem outros compromissos. No domingo, o Tricolor encara o Jacobina, na Arena Fonte Nova, pela 5ª rodada do Campeonato Baiano. Como o time principal atuou duas vezes nos últimos dias, Enderson estuda poupar os atletas mais desgastados fisicamente.
- A gente já percebeu que três ou quatro jogadores estão muito desgastados, tem que esperar um pouquinho. Algumas modificações serão feitas. A gente sabe muito bem que serão jogos decisivos. A gente precisa do resultado, não só na quarta, mas no domingo.
Confira outras declarações de Enderson Moreira:
Risco de não levar meias no banco
- Jogo passado a gente tinha um meia no banco e não colocou. Faz parte, não é risco. Arriscado é jogar só com um zagueiro. A gente podia vencer o jogo. Não jogamos para ficar empatado. Jogamos para vencer e não para o jogo ficar empatado e no segundo tempo poder modificar. A gente não jogo para vencer. Eu acho que a gente teve uma supremacia em cima do adversário e, num momento de desatenção, eles venceram o jogo.
Avaliação do time
- Aquilo que falo: queria chegar aqui e falar que fizemos um péssimo primeiro tempo, não jogamos nada no segundo. Até justificaria. Não posso falar isso. Acho que a gente poderia, nos movimentos de cruzamento, criado algumas situações um pouco diferente. Mais capricho na finalização. A gente finalizou muito em cima do goleiro e muito para fora. Sempre falo que a diferença do jogador de alto nível é quando ele consegue chutar no gol. Chutar para fora, qualquer um chuta. Às vezes é do aspecto emocional.
Atuar com Fernandão e Gilberto
- Não posso concordar completamente com isso. Falei que, na minha concepção, não acho que os dois possam iniciar junto por enquanto. Preciso de tempo para visualizar uma situação. Ponto. A segunda coisa: chegamos a determinado momento em que a gente percebeu que eles e fecharam ainda mais. Praticamente jogaram da intermediar para trás. Estava difícil conseguir espaço por dentro. A gente achou que seria interessante ter mais um jogador na área.
Expectativas
- Desde que começamos a temporada, a gente percebe um entusiasmo muito excessivo de muitas pessoas em cima de muita coisa que ainda não foi feita. Nós estamos começando a montar um trabalho, é um trabalho com algumas mudanças. Ficamos com uma base do time, tem uma forma de jogar, cria muito as oportunidades, mas ainda faltam muitos ajustes. Muita coisinha que ainda precisa ser ajustada. É uma vantagem que eles abriram aqui, mas que a gente pode chegar lá e reverter. Tenho muita confiança, acredito muito no grupo. A gente sabe que essa competição é assim.
Cansaço mental e físico dos jogadores
- Não consigo identificar o que pode ser. O que acontece é que quando você vai tentando, tentando, tentando, construir, é muito o desgastante. Tem que fazer muitas movimentações, tentar, encaixar. Fica complicado em termos físicos. Você tem que conseguir converter. Infelizmente a gente não conseguiu fazer. E a gente vacilou num lance, falta de concentração, de achar que o adversário não iria chegar nunca. A gente foi disperso ali.
Ineficácia nas finalizações
- A gente tenta, de todas as formas, avaliar bem o que o adversário faz. Eles fazem uma linha de cinco, sabíamos que eles buscariam apenas uma bola. Eu acho que a gente conseguiu fazer um primeiro tempo, e grande parte do segundo, em cima de eles. Infelizmente não fomos eficientes nas finalizações.
Arthur Caíke
- O Arthur Caíque é um jogador extremamente interessante em termos de competitividade. É um jogador combativo, tem nível de entrega excepcional. Tem faro de gol, chega muito na área, acredita nos lances desenvolvidos. O Bahia contrata uma ótima peça. (...) Vamos esperar mais um pouco, mas é um jogador de lado que pode fazer centralizado. Vamos observar onde vai ser melhor. Enquanto ao volume, não posso falar que o time foi horrível. A gente buscou o tempo todo, deu intensidade, criou oportunidade e não tem como ficar justificando. Eu estou aqui para que a gente possa se aperfeiçoar, se preparar cada vez mais e conquistar os triunfos que são importantes no futebol.
Time "B"
- Isso já estava definido há muito tempo atrás, que a gente faria um jogo com o time principal dentro das possibilidades de recuperação. Já percebemos que quatro ou cinco jogadores estão desgastados, então a gente precisa esperar um pouco.
Autor: ,postado em 01/01/2019
Comentários
Não há comentários para essa notícia
