Caíque comemora gol na estreia como profissional do Vitória
Estreia no time profissional contra o Botafogo-SP, pela Série B, e gol marcado logo em sua primeira partida. Um começo favorável para o garoto Caíque Souza, de 20 anos, recém-integrado da base no profissional do Vitória. O cenário positivo, no entanto, ficou limitado ao individual, já que o Vitória foi batido de virada, por 3 a 1, fora de casa.
Nesta segunda-feira, em reapresentação na Toca do Leão, o atacante concedeu sua primeira entrevista coletiva como profissional. Bem tranquilo diante dos microfones, ele fez uma breve análise da sua participação no jogo e valorizou seu gol, contudo, lamentou o resultado coletivo.
- Acho que trocaria tudo isso aqui pela vitória. Importante mesmo seria sair de lá com o triunfo. Infelizmente não aconteceu, não foi o que a gente esperava. Pude fazer um gol, muito importante para mim, para me dar confiança. Vim de um período de muita dificuldade, lesões, minha última partida foi em novembro. Acredito que teria oportunidade com Chamusca, até mesmo com Carpegiani no ano passado. Acabei lesionando muito. Nunca tinha lesão comigo. Acabou que lesionava, voltava e lesionava de novo. Foram cinco lesões na posterior. Foi um período muito importante para mim, porque ganhei muita massa muscular. Aproveitei a oportunidade bem. Acredito que, na minha cobrança, pequei por excesso de ansiedade, me precipitei às vezes. Acredito que posso fazer muito mais ainda - analisou.
E o primeiro gol marcado como profissional, inclusive, remeteu à sua caminhada até aqui. Para tanto, o garoto relembra a avó, Dona Lucinha, que serviu como sustento nos momentos difíceis. Caíque não conteve a emoção e ressaltou a importância do Vitória em sua vida, para retribuir tudo à família.
- Minha avó, né? Uma segunda mãe para mim. Aquela pessoa que me criou. Minha mãe, quando eu era novo, ia para a faculdade, e eu sempre ficava com ela. Falar de minha avó é... [choro] Fantástico. Teve a perda de meu pai, quando estava na barriga de minha mãe. Vim para somar na vida dela, para ficar no lugar do meu pai. O que eu puder fazer por ela agora, está muito bem de saúde, mas o que o Vitória me der, o que o futebol me der e eu puder fazer por ela, vou fazer.
Caíque ainda ponderou sobre o comportamento do Vitória na estreia da Série B: faltou “time” para segurar a bola e acalmar o jogo após abrir o marcador fora de casa. O Rubro-Negro abriu o placar aos dois minutos do segundo tempo e viu Rafael Costa, aos 13, empatar o confronto.
- Começou bem, conseguiu montar linhas bem, postura. Acho que a gente pecou mais na hora que fez o gol, acho que poderia se impor mais no jogo. Assim que a gente fez o gol, os caras sentiram muito, a torcida ficou contra eles. A gente tinha que se impor mais. A gente deixou o Botafogo vir para cima, e aí acabou acontecendo a infelicidade de tomar o primeiro gol.
Para virar a página e conquistar a primeira vitória na Série B, o Leão encara o Vila Nova no próximo sábado. O duelo será no Barradão, às 16h30 (horário local). Para o jogo, uma barreira a ser superada: a equipe não vence há 13 partidas.
Confira outros trechos da entrevista de Caíque
Prefere ser chamado de Caíque Silva, Caíque Sílvio ou Caíque Souza?
- Está sendo complicando escolher. Falei com Roque [assessor de imprensa do Vitória] que preferia Caíque Souza, por conta da rede social. Seria o ideal. Silva primeiro, depois Sílvio, por conta de meu pai, homenagem a meu pai falecido. Prefiro Caíque Souza mesmo.
História de vida
- Sou de Santo Antônio de Jesus, terra boa, de Junior Nagata, que foi revelado aqui, grande campeão. Um cara que sempre me incentivou muito. Mandar um abraço para ele. Venho de uma família simples, criado sempre por minha mãe, meus avôs. Meu pai faleceu quando estava ainda na barriga de minha mãe. Então, vim de lá. Cheguei aqui tem cinco anos, no sub-15. Essa trajetória foi difícil, ficar longe da família, sair de casa cedo, vir para Salvador, ficar só. trajetória difícil. Quem vê por fora acha que é mil maravilhas, mas é muita batalha. A gente vai conquistando os objetivos.
Mudança de gestão
- Aqui no Vitória dá muita oportunidade para jogar da base. Facilita estar no dia a dia com pessoas eu você conhece. Os jogadores veteranos são gente boa demais, sempre dão muita moral, todo mundo muito o Edcarlos, o Vitor, o Neto, Fabrício. Os caras sempre dando moral. Estão ali com a gente sempre. Os jogadores da base não tem nem o que falar.
Vila Nova
- A gente não esperava essa derrota contra o Botafogo-SP. A gente vinha trabalhando bem. Infelizmente a derrota aconteceu. O único modo de virar essa página é vencendo o Vila Nova. Vai ser um jogo de extrema importância a gente vai com tudo para vencer dentro de casa. O jogo vai ser de extrema importância para o decorrer do campeonato.
Cláudio Tencati
- É um treinador que veio para somar com a gente. Dá muita moral para quem entra em campo. Ele está sempre me motivando, apoiando nos momentos que precisa. Sabe que é estreia, jogador da base fica ansioso. Desde quando ele chegou, pude fazer bons treinos, e ele viu o potencial.
Estreia no time profissional contra o Botafogo-SP, pela Série B, e gol marcado logo em sua primeira partida. Um começo favorável para o garoto Caíque Souza, de 20 anos, recém-integrado da base no profissional do Vitória. O cenário positivo, no entanto, ficou limitado ao individual, já que o Vitória foi batido de virada, por 3 a 1, fora de casa.
Nesta segunda-feira, em reapresentação na Toca do Leão, o atacante concedeu sua primeira entrevista coletiva como profissional. Bem tranquilo diante dos microfones, ele fez uma breve análise da sua participação no jogo e valorizou seu gol, contudo, lamentou o resultado coletivo.
- Acho que trocaria tudo isso aqui pela vitória. Importante mesmo seria sair de lá com o triunfo. Infelizmente não aconteceu, não foi o que a gente esperava. Pude fazer um gol, muito importante para mim, para me dar confiança. Vim de um período de muita dificuldade, lesões, minha última partida foi em novembro. Acredito que teria oportunidade com Chamusca, até mesmo com Carpegiani no ano passado. Acabei lesionando muito. Nunca tinha lesão comigo. Acabou que lesionava, voltava e lesionava de novo. Foram cinco lesões na posterior. Foi um período muito importante para mim, porque ganhei muita massa muscular. Aproveitei a oportunidade bem. Acredito que, na minha cobrança, pequei por excesso de ansiedade, me precipitei às vezes. Acredito que posso fazer muito mais ainda - analisou.
E o primeiro gol marcado como profissional, inclusive, remeteu à sua caminhada até aqui. Para tanto, o garoto relembra a avó, Dona Lucinha, que serviu como sustento nos momentos difíceis. Caíque não conteve a emoção e ressaltou a importância do Vitória em sua vida, para retribuir tudo à família.
- Minha avó, né? Uma segunda mãe para mim. Aquela pessoa que me criou. Minha mãe, quando eu era novo, ia para a faculdade, e eu sempre ficava com ela. Falar de minha avó é... [choro] Fantástico. Teve a perda de meu pai, quando estava na barriga de minha mãe. Vim para somar na vida dela, para ficar no lugar do meu pai. O que eu puder fazer por ela agora, está muito bem de saúde, mas o que o Vitória me der, o que o futebol me der e eu puder fazer por ela, vou fazer.
Caíque ainda ponderou sobre o comportamento do Vitória na estreia da Série B: faltou “time” para segurar a bola e acalmar o jogo após abrir o marcador fora de casa. O Rubro-Negro abriu o placar aos dois minutos do segundo tempo e viu Rafael Costa, aos 13, empatar o confronto.
- Começou bem, conseguiu montar linhas bem, postura. Acho que a gente pecou mais na hora que fez o gol, acho que poderia se impor mais no jogo. Assim que a gente fez o gol, os caras sentiram muito, a torcida ficou contra eles. A gente tinha que se impor mais. A gente deixou o Botafogo vir para cima, e aí acabou acontecendo a infelicidade de tomar o primeiro gol.
Para virar a página e conquistar a primeira vitória na Série B, o Leão encara o Vila Nova no próximo sábado. O duelo será no Barradão, às 16h30 (horário local). Para o jogo, uma barreira a ser superada: a equipe não vence há 13 partidas.
Confira outros trechos da entrevista de Caíque
Prefere ser chamado de Caíque Silva, Caíque Sílvio ou Caíque Souza?
- Está sendo complicando escolher. Falei com Roque [assessor de imprensa do Vitória] que preferia Caíque Souza, por conta da rede social. Seria o ideal. Silva primeiro, depois Sílvio, por conta de meu pai, homenagem a meu pai falecido. Prefiro Caíque Souza mesmo.
História de vida
- Sou de Santo Antônio de Jesus, terra boa, de Junior Nagata, que foi revelado aqui, grande campeão. Um cara que sempre me incentivou muito. Mandar um abraço para ele. Venho de uma família simples, criado sempre por minha mãe, meus avôs. Meu pai faleceu quando estava ainda na barriga de minha mãe. Então, vim de lá. Cheguei aqui tem cinco anos, no sub-15. Essa trajetória foi difícil, ficar longe da família, sair de casa cedo, vir para Salvador, ficar só. trajetória difícil. Quem vê por fora acha que é mil maravilhas, mas é muita batalha. A gente vai conquistando os objetivos.
Mudança de gestão
- Aqui no Vitória dá muita oportunidade para jogar da base. Facilita estar no dia a dia com pessoas eu você conhece. Os jogadores veteranos são gente boa demais, sempre dão muita moral, todo mundo muito o Edcarlos, o Vitor, o Neto, Fabrício. Os caras sempre dando moral. Estão ali com a gente sempre. Os jogadores da base não tem nem o que falar.
Vila Nova
- A gente não esperava essa derrota contra o Botafogo-SP. A gente vinha trabalhando bem. Infelizmente a derrota aconteceu. O único modo de virar essa página é vencendo o Vila Nova. Vai ser um jogo de extrema importância a gente vai com tudo para vencer dentro de casa. O jogo vai ser de extrema importância para o decorrer do campeonato.
Cláudio Tencati
- É um treinador que veio para somar com a gente. Dá muita moral para quem entra em campo. Ele está sempre me motivando, apoiando nos momentos que precisa. Sabe que é estreia, jogador da base fica ansioso. Desde quando ele chegou, pude fazer bons treinos, e ele viu o potencial.
Autor: ,postado em 02/04/2019
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