A lesão tira Rebeca do Pan de Lima, no Peru, em menos de 50 dias, e também do Mundial de Stuttgart, na Alemanha, em outubro. A ginasta vivia grande fase. Em março, na Alemanha, somou 56,932 pontos nos quatro aparelhos. O resultado daria a ela a prata no Mundial do ano passado no individual geral, atrás apenas de Simone Biles.
Sem Rebeca, o Brasil precisa ficar entre as nove melhores seleções no Mundial para garantir um lugar em Tóquio 2020. No ano passado, com Rebeca ainda voltando ao 100%, o Brasil foi sétimo colocado no Mundial. A ginasta confia muito nas companheiras. Chegar bem na Olimpíada, por sinal, é uma fixação da jovem. Tanto que na semana seguinte ao procedimento cirúrgico ela promete estar no ginásio, com treino e fisioterapia.
- Triste todo mundo fica, mas estou bem tranquila. Sei que estava bem, forte, magra, tendo bons resultados. Então, são coisas que acontecem no esporte, você precisa estar preparado para isso. Alto rendimento tudo pode acontecer. Estou confiante para voltar a competir, ajudar minha equipe. Confio muito nas meninas e o apoio delas será essencial para mim.
Para Sasson, é difícil estabelecer um prazo para o retorno completo, mas oito meses é um prazo seguro para lesões como a de Rebeca.
- É difícil precisar. Cada atleta e organismo responde de uma forma diferente. No primeiro mês ela vai treinar se impacto. Com impacto, aos seis meses. A previsão de oito meses é real. Outros atletas voltaram nesse prazo, alguns antes, alguns depois, então oito meses é uma previsão segura para o retorno dela às competições - finalizou Sasson.