Tite diz que VAR fez justiça, entende vaias e cobra melhor pontaria da Seleção

Pouco mais de 42 mil torcedores deixaram a Fonte Nova decepcionados com o desempenho da seleção brasileira e com o VAR no empate por 0 a 0 com a Venezuela. Tite, entretanto, absolveu a tecnologia e disse que sua equipe, ainda em evolução, vai crescer. A próxima partida será contra o Peru, no sábado, na Arena Corinthians.
O Brasil teve três gols anulados na partida: no primeiro, marcado por Firmino, o árbitro chileno Julio Bascuñan marcou falta do atacante. Depois, Gabriel Jesus e Coutinho tiveram suas comemorações frustradas por marcações de impedimentos, em lances de interpretação.
Tite também foi questionado sobre a reação da torcida, que apoiou integralmente até o intervalo, mas se dividiu ao longo do segundo tempo. Os mais raivosos chegaram a gritar “olé” no toque de bola da Venezuela, já nos acréscimos, enquanto outros ainda aplaudiram a Seleção depois do apito final.
Na última sexta-feira, no Morumbi, o Brasil foi vaiado no intervalo da estreia contra a Bolívia, antes de marcar três gols no segundo tempo. Na ocasião, o capitão Daniel Alves, baiano, disse que a equipe encontraria “um axé diferente” em Salvador.
– Temos que compreender o torcedor, ele quer traduzir (as chances) em gol. Eu iria querer também. É compreensível.
O técnico se mostrou descontente, mesmo, com a imprecisão nas finalizações. Ele citou que o goleiro Faríñez, da Venezuela, fez apenas uma defesa, em chute de Richarlison, no primeiro tempo, mas se mostrou confiante num melhor desempenho da Seleção diante do Peru.
– Contundência, efetividade, traduzir isso em gols é fundamental. Tivemos um aproveitamento muito abaixo, o goleiro fez uma defesa, tem que trabalhar – lamentou.
Veja outras respostas de Tite após o empate da Seleção com a Venezuela:
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Entrada de Gabriel Jesus no intervalo
– Temos dois homens de frente mais agudos e terminais, e um aberto. O Gabriel vive grande momento e tem essa possibilidade. Treinamos também com ele como um atacante mais central, do lado invertido. Quando entrou o Cebolinha, ele abriu como um segundo. Sempre temos um segundo atacante próximo ao Firmino, esse é nosso posicionamento.
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Equipe não consegue jogar bonito
– É o processo de evolução da equipe, não teve a criatividade que buscamos. Daqui a pouco apressa demais, fica ansiosa demais, apressa o passe vertical e nossa característica é trabalhar melhor a bola para depois encontrar o passe vertical. E a finalização, principalmente de média distância, tem que melhorar.
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Peso da ausência de Neymar
– É oportuna essa resposta para eu dar uma desculpa porque a equipe não produziu. Ela vai crescer e produzir. Neymar faz falta em qualquer equipe do mundo, é top 3, quero que se recupere e esteja bem. Mas temos condições de sermos mais regulares, encontrar o passe, a inversão da jogada, a naturalidade dos movimentos, independentemente do Neymar.
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Entrada de Fernandinho e peso das críticas ao jogador
– A entrada do Fernandinho foi para ter outro construtor, em cima do Casemiro, que tinha cartão. Se pesasse, eu não colocaria. O atleta tem que trabalhar em cima da pressão. Ele foi eleito para a seleção do Campeonato Inglês.
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Disputa entre Neres e Everton
– É importante ter jogadores jovens, mas com manutenção da regularidade. Quando entrou o Neres, deu uma resposta melhor do que o Cebolinha. Aí Neres foi titular, entrou Cebolinha e também deu essa melhora.
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Pressão de jogar em casa
– O atleta não é insensível e volto a dizer que temos de saber trabalhar em cima da adversidade. Eu falava para continuar tocando até encontrar a melhor opção de passe porque esse é nosso jeito de jogar. Não adianta querer fazer de outra forma porque não é nosso modelo. As características dos atletas são de triangulação, são impetuosas.
Pouco mais de 42 mil torcedores deixaram a Fonte Nova decepcionados com o desempenho da seleção brasileira e com o VAR no empate por 0 a 0 com a Venezuela. Tite, entretanto, absolveu a tecnologia e disse que sua equipe, ainda em evolução, vai crescer. A próxima partida será contra o Peru, no sábado, na Arena Corinthians.
O Brasil teve três gols anulados na partida: no primeiro, marcado por Firmino, o árbitro chileno Julio Bascuñan marcou falta do atacante. Depois, Gabriel Jesus e Coutinho tiveram suas comemorações frustradas por marcações de impedimentos, em lances de interpretação.
Tite também foi questionado sobre a reação da torcida, que apoiou integralmente até o intervalo, mas se dividiu ao longo do segundo tempo. Os mais raivosos chegaram a gritar “olé” no toque de bola da Venezuela, já nos acréscimos, enquanto outros ainda aplaudiram a Seleção depois do apito final.
Na última sexta-feira, no Morumbi, o Brasil foi vaiado no intervalo da estreia contra a Bolívia, antes de marcar três gols no segundo tempo. Na ocasião, o capitão Daniel Alves, baiano, disse que a equipe encontraria “um axé diferente” em Salvador.
– Temos que compreender o torcedor, ele quer traduzir (as chances) em gol. Eu iria querer também. É compreensível.
O técnico se mostrou descontente, mesmo, com a imprecisão nas finalizações. Ele citou que o goleiro Faríñez, da Venezuela, fez apenas uma defesa, em chute de Richarlison, no primeiro tempo, mas se mostrou confiante num melhor desempenho da Seleção diante do Peru.
– Contundência, efetividade, traduzir isso em gols é fundamental. Tivemos um aproveitamento muito abaixo, o goleiro fez uma defesa, tem que trabalhar – lamentou.
Veja outras respostas de Tite após o empate da Seleção com a Venezuela:
- Entrada de Gabriel Jesus no intervalo
– Temos dois homens de frente mais agudos e terminais, e um aberto. O Gabriel vive grande momento e tem essa possibilidade. Treinamos também com ele como um atacante mais central, do lado invertido. Quando entrou o Cebolinha, ele abriu como um segundo. Sempre temos um segundo atacante próximo ao Firmino, esse é nosso posicionamento.
- Equipe não consegue jogar bonito
– É o processo de evolução da equipe, não teve a criatividade que buscamos. Daqui a pouco apressa demais, fica ansiosa demais, apressa o passe vertical e nossa característica é trabalhar melhor a bola para depois encontrar o passe vertical. E a finalização, principalmente de média distância, tem que melhorar.
- Peso da ausência de Neymar
– É oportuna essa resposta para eu dar uma desculpa porque a equipe não produziu. Ela vai crescer e produzir. Neymar faz falta em qualquer equipe do mundo, é top 3, quero que se recupere e esteja bem. Mas temos condições de sermos mais regulares, encontrar o passe, a inversão da jogada, a naturalidade dos movimentos, independentemente do Neymar.
- Entrada de Fernandinho e peso das críticas ao jogador
– A entrada do Fernandinho foi para ter outro construtor, em cima do Casemiro, que tinha cartão. Se pesasse, eu não colocaria. O atleta tem que trabalhar em cima da pressão. Ele foi eleito para a seleção do Campeonato Inglês.
- Disputa entre Neres e Everton
– É importante ter jogadores jovens, mas com manutenção da regularidade. Quando entrou o Neres, deu uma resposta melhor do que o Cebolinha. Aí Neres foi titular, entrou Cebolinha e também deu essa melhora.
- Pressão de jogar em casa
– O atleta não é insensível e volto a dizer que temos de saber trabalhar em cima da adversidade. Eu falava para continuar tocando até encontrar a melhor opção de passe porque esse é nosso jeito de jogar. Não adianta querer fazer de outra forma porque não é nosso modelo. As características dos atletas são de triangulação, são impetuosas.
Autor: ,postado em 01/06/2019
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