Ícaro Miguel estava em um momento crucial da carreira: voltando a perder a visão

Ícaro Miguel estava em um momento crucial da carreira: voltando a perder a visão do olho direito. Aquele mesmo que, em um acidente doméstico na infância, havia queimado a córnea, a retina e o nervo óptico. Aos poucos, o mineiro recuperou 90% do que enxergava. Mas o pesadelo retornava, enquanto a visão sumia. Para um promissor atleta de taekwondo, lutar como um pirata de tapa-olho poderia ser o fim. Surgiu a ideia de treinar corpo e mente fechando o olho que estava 100%.
Em meio à visão que mais parecia uma imagem dentro de uma sauna, surgiu a adversária perfeita para os treinamentos: a própria namorada. Foi com Raiany Fidelis, também mineira, também atleta do taekwondo, que a nova habilidade se desenvolveu. A persistência de Ícaro e a resiliência de Raiany deram frutos. Dois. Uma prata e um bronze germinaram no pódio do Pan de LIma, nesta segunda-feira, no peito do casal, sobre seus corações apaixonados.
- A gente tem uma conexão muito grande. Ela está me ajudando em vários sentidos há muito anos. Essas medalhas são uma felicidade imensa para nós - disse Ícaro, que hoje calcula que possui cerca de 10% da visão do olho direito.
A história de amor entre eles já dura cinco anos. E deve durar mais alguns ciclos olímpicos se depender do casal. Após as medalhas nos Jogos Pan-Americanos, a meta de ambos é a classificação para os Jogos Olímpicos de 2020. Quem sabe, em Tóquio, além de subir ao pódio eles já oficializam o pedido para subirem no altar.
- Vamos esperar os Jogos Olímpicos. Temos pretensões de casar, sim, formar uma família, afinal já são cinco anos juntos. E estamos na mesma caminhada, buscando uma vaga Olímpica. Quem sabe lá na Olimpíada aconteça o pedido - afirmou Ícaro.
Um dito popular é derrubado por esse lutadores: sorte no jogo, azar no amor. A prova contrária é que a campanha histórica do taekwondo brasileiro neste Pan de Lima, com sete medalhas em oito possíveis (dois ouros, duas pratas e três bronzes) teve participação decisiva de outro casal de namorados: Edival Netinho Marques e Talisca Reis. Ele, ouro. Ela, prata.
- São mais de 3 anos juntos, lutando e buscando o mesmo objetivo. Aguentando todos os dias duros de treinamentos, competições e desafios. Conseguimos mais um bom resultado pelo Brasil. Eu, a prata, e você, o ouro, (estou) muito feliz pela sua conquista e que continuemos assim, juntos e buscando sempre os melhores resultados - declarou-se Talisca nas redes sociais.
Netinho até brincou que achava a medalha de prata mais bonita que a de ouro. Um encanto com o reflexo da própria namorada na medalha, que ela conquistou um dia antes que a dele. E, por isso, rendeu uma promessa para a fã-medalhista.
- Eu escuto muito os gritos vindos da arquibancada, mas não sei de quem é. Eu também fico muito agoniado assistindo as lutas dela. Então, quando fui lutar, eu pensei: que tenho que dar uma acalmada no coração dela. A gente veio com a intenção de dois ouros, mas ela perdeu o dela. Então eu tinha que conquistar essa para a gente - revelou Netinho.
Se essa não é a maior declaração de amor que alguém pode dar logo ao descer de um pódio, melhor aguardar os Jogos Olímpicos de Tóquio para saber o que esses casais ainda podem fazer.
Ícaro Miguel estava em um momento crucial da carreira: voltando a perder a visão do olho direito. Aquele mesmo que, em um acidente doméstico na infância, havia queimado a córnea, a retina e o nervo óptico. Aos poucos, o mineiro recuperou 90% do que enxergava. Mas o pesadelo retornava, enquanto a visão sumia. Para um promissor atleta de taekwondo, lutar como um pirata de tapa-olho poderia ser o fim. Surgiu a ideia de treinar corpo e mente fechando o olho que estava 100%.
Em meio à visão que mais parecia uma imagem dentro de uma sauna, surgiu a adversária perfeita para os treinamentos: a própria namorada. Foi com Raiany Fidelis, também mineira, também atleta do taekwondo, que a nova habilidade se desenvolveu. A persistência de Ícaro e a resiliência de Raiany deram frutos. Dois. Uma prata e um bronze germinaram no pódio do Pan de LIma, nesta segunda-feira, no peito do casal, sobre seus corações apaixonados.
- A gente tem uma conexão muito grande. Ela está me ajudando em vários sentidos há muito anos. Essas medalhas são uma felicidade imensa para nós - disse Ícaro, que hoje calcula que possui cerca de 10% da visão do olho direito.
A história de amor entre eles já dura cinco anos. E deve durar mais alguns ciclos olímpicos se depender do casal. Após as medalhas nos Jogos Pan-Americanos, a meta de ambos é a classificação para os Jogos Olímpicos de 2020. Quem sabe, em Tóquio, além de subir ao pódio eles já oficializam o pedido para subirem no altar.
- Vamos esperar os Jogos Olímpicos. Temos pretensões de casar, sim, formar uma família, afinal já são cinco anos juntos. E estamos na mesma caminhada, buscando uma vaga Olímpica. Quem sabe lá na Olimpíada aconteça o pedido - afirmou Ícaro.
Um dito popular é derrubado por esse lutadores: sorte no jogo, azar no amor. A prova contrária é que a campanha histórica do taekwondo brasileiro neste Pan de Lima, com sete medalhas em oito possíveis (dois ouros, duas pratas e três bronzes) teve participação decisiva de outro casal de namorados: Edival Netinho Marques e Talisca Reis. Ele, ouro. Ela, prata.
- São mais de 3 anos juntos, lutando e buscando o mesmo objetivo. Aguentando todos os dias duros de treinamentos, competições e desafios. Conseguimos mais um bom resultado pelo Brasil. Eu, a prata, e você, o ouro, (estou) muito feliz pela sua conquista e que continuemos assim, juntos e buscando sempre os melhores resultados - declarou-se Talisca nas redes sociais.
Netinho até brincou que achava a medalha de prata mais bonita que a de ouro. Um encanto com o reflexo da própria namorada na medalha, que ela conquistou um dia antes que a dele. E, por isso, rendeu uma promessa para a fã-medalhista.
- Eu escuto muito os gritos vindos da arquibancada, mas não sei de quem é. Eu também fico muito agoniado assistindo as lutas dela. Então, quando fui lutar, eu pensei: que tenho que dar uma acalmada no coração dela. A gente veio com a intenção de dois ouros, mas ela perdeu o dela. Então eu tinha que conquistar essa para a gente - revelou Netinho.
Se essa não é a maior declaração de amor que alguém pode dar logo ao descer de um pódio, melhor aguardar os Jogos Olímpicos de Tóquio para saber o que esses casais ainda podem fazer.
Autor: ,postado em 03/07/2019
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