Diego Hypolito deixa quedas de lado, vibra com prata e sonha com Tóquio

Foi a melhor forma de virar a página. Agora medalhista olímpico, Arthur Nory pôde mostrar aos brasileiros enfim a faceta de um dos representantes da nova geração da ginástica do país. Bronze no solo neste domingo, ele sempre evita falar sobre quando esteve envolvido em uma polêmica nas redes sociais – um vídeo com outros ginastas chegou a ser considerado racista por internautas, e os atletas pediram desculpas publicamente. O que não impediu a Confederação Brasileira de Ginástica de suspendê-los da seleção por um período determinado.
Desta fez, Nory citou um amadurecimento pessoal e garante que aprendeu com os erros para chegar a um lugar no pódio – o também brasileiro Diego Hypolito foi prata, e o britânico Max Whitlock levou o ouro.
– Sempre aprendemos com os erros, sempre. E isso vale também para a ginástica. Eu cresci bastante, amadureci bastante. Não é querer ser o melhor só ali dentro, no treino, é querer ser melhor como pessoa também. Quem trabalha junto com a gente, sabe da nossa essência, acredita junto. Na Olimpíada você escuta muita crítica, muito elogio, e o que conta é estar com a cabeça boa, focado no seu trabalho e fazer o que mais ama – comentou Nory.

Cristiano Albino, técnico de Arthur Nory, também foi questionado sobre o assunto, mas não entrou em detalhes, preferindo exaltar a conquista do pupilo.
– Já é um assunto esquecido. Não temos que voltar em coisa ruim. Vamos falar de medalha. Foi comprovado judicialmente que foi uma brincadeira entre amigos. Se fosse assim, eu deveria entrar na Justiça porque me chamavam de narigudo na escola.
Autor: ,postado em 15/08/2016
Comentários
Não há comentários para essa notícia