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Basquete feminino: sem mais desculpas, agora o Brasil tem tempo pra se renovar


Basquete feminino: sem mais desculpas, agora o Brasil tem tempo pra se renovar

A seleção feminina de basquete do Brasil vive seu pior momento na história. Na última semana, o time ficou em quarto lugar na Copa América e não disputará o Campeonato Mundial do ano que vem.

 

Mas essa foi a gota d´água de uma crise que começou lá em 2006. Naquele Mundial, disputado no Brasil, o time ficou em quarto lugar. Uma campanha boa, claro. Mas a vaga na final escapou nos últimos minutos do jogo contra a Austrália. E a final seria contra a Rússia, e não com os EUA. Imagina se ganha aquele título? Talvez tudo mudasse. Mas enfim...

 

Desde 2006, foram disputadas três Olimpíadas e dois Mundiais, com a seleção ficando fora do top 8 em todas as competições.

 

Faz tempo que se ouve a palavra "renovação" no basquete feminino.

 

Mas ela nunca foi, de fato, feita. Sempre por falta de tempo. Agora são, pelo menos, dois anos sem competições globais. Chegou finalmente a hora.

 

Em 2010, na teoria, o time já precisava de uma renovação. Mas Alessandra e Helen, remanescentes da década de 90, foram convocadas para o Mundial. Na ocasião, foi dito que não teve tempo para renovação, então tinha que apelar para as veteranas.

 

Na Olimpíadas de Londres, mesma coisa. Era para renovar. Mas não tinha tempo para isso. Quatro atletas acima dos 30 anos foram chamadas.

 

No Mundial de 2014, mesmo filme. Sem tempo para renovar, Adrianinha voltou ao time, já com 36 anos.

 

Para a Olimpíada de 2016. Igual. Alegando não ter tempo para renovar, o time foi com Kelly, Adrianinha e Palmira.

 

Para a Copa América de 2017, a seleção teve Êga, Kelly e Gilmara, todas com mais de 35 anos.

 

Pronto. Sem o Mundial do ano que vem, o time terá muito tempo para tentar trazer as caras novas. Não adianta mais apostar nas remanescentes dos anos 90. É estranho falar isso em 2017, mas é a realidade.

 

Elas foram essenciais para o basquete brasileiro, deram o sangue pela seleção por anos. Temos que ser gratos a elas. Mas não dá mais para apostar em quem teve o ápice há mais de 15 anos. E olha que a Kelly foi um dos, se não o maior, destaque da seleção na Copa América.

 

O Brasil tem bons nomes. Clarissa, Damiris e Érika são as principais atletas mas, não participaram da Copa América.

 

Esse trio pode liderar essa renovação. Há três anos, a seleção feminina sub-16 ganhou dos Estados Unidos na Copa América da categoria. Em 2011, o time foi bronze no Mundial sub-21.

 

Nomes promissores o Brasil tem.

 

Agora é trabalhar nos próximos anos. Do jeito que as coisas estão, vai ser bem complicado conseguir a vaga em Tóquio 2020.

 

São dois anos de preparação até a Copa América, que será o pré-olímpico para 2020. Dois anos para evoluir, trazer as mais novas, conseguir que as mais experientes possam jogar.

Autor: ,postado em 16/08/2017


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