Baianos aproveitam o verão praticando esportes na praia
Os dias mais longos e ensolarados do verão brasileiro são um convite para a prática de atividades esportivas na areia da praia. Em Salvador, o que não falta é espaço para se movimentar e também se divertir com os esportes à beira mar. A capital baiana possui cerca de 50 km de praias, abraçadas pela Baía de Todos-os-Santos, a segunda maior baía do planeta. De Stela Maris a São Tomé de Paripe, baianos aproveitam a estação para jogar peteca, frescobol, futevôlei, vôlei, baleado ou simplesmente "pegar um baba" nas quadras montadas na faixa de areia da orla.
Toda terça e quinta-feira, bem cedinho, por volta das 6h, a galera do Endorfina Futevôlei manda a bola para cima nas areias de Armação. São homens e mulheres apaixonados pelo esporte, embora também haja espaço para turmas iniciantes. Mas é no fim de semana, principalmente no domingo, que as praias da capital baiana são tomadas pelos praticantes de diversas modalidades esportivas.
O Baba da Terceira Ponte, um dos mais antigos de Jaguaribe, é a prova disso. Fundado em 1988, o grupo que atualmente é formado por quase 50 amigos de diversos bairros da cidade, reúne homens em busca de lazer, mas também preocupados com a saúde.
"Todo domingo nós estamos aqui, faça chuva ou faça sol, com maré alta ou maré baixa. Tem baba que acontece de 15 em 15 dias, aí rola preguiça e muita gente desiste. Como o nosso é todo domingo, isso ajuda a mantê-lo forte", afirmou Dilberto Palmeira (49), que participa do grupo há mais de 20 anos.
Os participantes pagam uma taxa de R$25 por mês para compra de equipamentos, como bolas, coletes e troféus. Quando Bahia e Vitória se enfrentam em campo, também rola o clássico Ba-Vi na areia, entre os jogadores do Baba da Terceira Ponte. Cada atleta amador só pode jogar pelo time que torce. É uma forma que eles encontraram de confraternizar, brincando com a rivalidade entre rubro-negros e tricolores.
Dilberto destacou, ainda, que a equipe vai sempre se renovando com a chegada de jogadores mais novos, filhos e sobrinhos dos veteranos, além de amigos convidados ou pessoas que eram de outros times. Caçula do grupo, o estudante Eduardo Lobo (13) , sobrinho de Dilberto, joga futsal na escola. Para ele, o baba com pessoas mais velhas é uma oportunidade de aprender mais e se aprimorar no esporte. Outra questão levantada pelo jovem foi a melhora do condicionamento físico que o jogo na areia fofa proporciona, se comparado com o futebol de quadra.
"Um baba de 30 anos não pode ser só uma baba. Nós também pensamos no lado social. Todo ano arrecadamos e doamos brinquedos e alimentos para creches, hospitais e outras instituições", finalizou Fabiano Teles, diretor do time.
Os dias mais longos e ensolarados do verão brasileiro são um convite para a prática de atividades esportivas na areia da praia. Em Salvador, o que não falta é espaço para se movimentar e também se divertir com os esportes à beira mar. A capital baiana possui cerca de 50 km de praias, abraçadas pela Baía de Todos-os-Santos, a segunda maior baía do planeta. De Stela Maris a São Tomé de Paripe, baianos aproveitam a estação para jogar peteca, frescobol, futevôlei, vôlei, baleado ou simplesmente "pegar um baba" nas quadras montadas na faixa de areia da orla.
Toda terça e quinta-feira, bem cedinho, por volta das 6h, a galera do Endorfina Futevôlei manda a bola para cima nas areias de Armação. São homens e mulheres apaixonados pelo esporte, embora também haja espaço para turmas iniciantes. Mas é no fim de semana, principalmente no domingo, que as praias da capital baiana são tomadas pelos praticantes de diversas modalidades esportivas.
O Baba da Terceira Ponte, um dos mais antigos de Jaguaribe, é a prova disso. Fundado em 1988, o grupo que atualmente é formado por quase 50 amigos de diversos bairros da cidade, reúne homens em busca de lazer, mas também preocupados com a saúde.
"Todo domingo nós estamos aqui, faça chuva ou faça sol, com maré alta ou maré baixa. Tem baba que acontece de 15 em 15 dias, aí rola preguiça e muita gente desiste. Como o nosso é todo domingo, isso ajuda a mantê-lo forte", afirmou Dilberto Palmeira (49), que participa do grupo há mais de 20 anos.
Os participantes pagam uma taxa de R$25 por mês para compra de equipamentos, como bolas, coletes e troféus. Quando Bahia e Vitória se enfrentam em campo, também rola o clássico Ba-Vi na areia, entre os jogadores do Baba da Terceira Ponte. Cada atleta amador só pode jogar pelo time que torce. É uma forma que eles encontraram de confraternizar, brincando com a rivalidade entre rubro-negros e tricolores.
Dilberto destacou, ainda, que a equipe vai sempre se renovando com a chegada de jogadores mais novos, filhos e sobrinhos dos veteranos, além de amigos convidados ou pessoas que eram de outros times. Caçula do grupo, o estudante Eduardo Lobo (13) , sobrinho de Dilberto, joga futsal na escola. Para ele, o baba com pessoas mais velhas é uma oportunidade de aprender mais e se aprimorar no esporte. Outra questão levantada pelo jovem foi a melhora do condicionamento físico que o jogo na areia fofa proporciona, se comparado com o futebol de quadra.
"Um baba de 30 anos não pode ser só uma baba. Nós também pensamos no lado social. Todo ano arrecadamos e doamos brinquedos e alimentos para creches, hospitais e outras instituições", finalizou Fabiano Teles, diretor do time.
Autor: ,postado em 18/02/2019
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